EPICHURUS

Natação e cia.

Quebrando a barreira de 1 minuto

Seja qual for a prova ou o estilo, é um momento especial

Em 2013 completa 91 anos que o americano Johnny Weissmuller tornou-se o primeiro atleta a nadar uma prova de 100 metros em menos de um minuto. Foi em 1922, ele nadou os 100m livre em 58s6 e entrou para a história do esporte, como registrado no post de Marcelo Menezes – 100 anos de Recordes Mundiais.

O porte atlético, a proximidade da indústria cinematográfica e o fato de ser bonitão ainda renderam a oportunidade de Weissmuller representar o Tarzan na tela dos cinemas e elevar sua fama muito além dos simpatizantes da natação.

De lá para cá, como todos sabemos, a evolução foi impressionante em biomecânica, fisiologia, estratégias de treinamento, alimentação, suplementação, psicologia e todos os demais aspectos relacionados a performance. A dedicação dos atletas é muito maior e o profissionalismo há anos ajuda a potencializar os resultados.

A consequência de tantas diferenças é que o atual recorde mundial dos 100m livre de Cesar Cielo é quase 12 segundos mais rápido. Mais que isso, de todas as provas de 100 metros, a única em que o recorde mundial é acima de 1 minuto, é o 100m peito feminino.

Agora, independente do local, colocação, idade, competição ou estilo, o dia em que o atleta supera a barreira do 1 minuto é um dia especial.

Para mim aconteceu numa tarde de sábado do 2º semestre de 1983. Eu tinha 13 anos e disputava o Torneio Regional Sul na piscina de 25 metros do CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica – em Curitiba. Havia somente 6 raias e enormes blocos de partida de concreto. Lembro que a Speedo havia lançado a coleção LA84 e minha sunga preta de lycra tinha uma faixa branca vertical na lateral direita, sobre ela, estrelas nas cores dos anéis olímpicos.

Como não encontrei nenhuma foto da piscina, fica o registro da logo do CEFET.

Como não encontrei nenhuma foto da piscina, fica o registro da logo do CEFET.

Nadei na penúltima série da prova da categoria Juvenil A. Caí para nadar os 100m livre com um objetivo e o atingi: 59s7 – estava quebrada a barreira do 1 minuto.

Venci a série, mas não subi no pódio. Fiquei em 6º lugar. Também não fiz o índice para o campeonato brasileiro, ou seja, PEBA. Mas independente disso, foi um momento especial para mim. Voltei para casa muito contente, lembrando Weissmuller e com uma boa história para contar.

E você, caro leitor, quebrou a barreira do 1 minuto?

Convido-o a deixar as lembranças do dia em que você viveu essa experiência.

Forte abraço,

Fernando Magalhães

Sobre Fernando Cunha Magalhães

Foi bi-campeão dos 50m livre no Troféu Brasil (87 e 89). Recordista brasileiro absoluto dos 100m livre e recordista sulamericano absoluto dos 4x100m livre. Competiu pelo Clube Curitibano (78 a 90) e pelo Pinheiros/SP (91 a 95). Defendeu o Brasil em duas Copas Latinas. Foi recordista sulamericano master. É conselheiro do Clube Curitibano.

59 comentários em “Quebrando a barreira de 1 minuto

  1. rcordani
    19 de setembro de 2013

    Sabe que eu não lembro quando quebrei a barreira do 1 min? Acho que para mim (que só nadava 100L no 4×100) isso nem era tão importante. Mas lembro bem quando quebrei o minuto nos 100 Borbola e também quando quebrei os 5:00 nos 400 medley.

    Sobre o 100L, o que eu lembro é de uma competição que fui ver a minha irmã, devia ser tipo 1976 ou 1977, e o Nicolau Longo quebrou a famosa barreira do minuto, sendo o primeiro do Paineiras a fazê-lo, e o feito foi tão comemorado no restaurante à noite que eu me lembro até hoje (eu tinha 6-7 anos).

    • Fernando Cunha Magalhães
      19 de setembro de 2013

      Nicolau Longo marcou seu nome na história da natação do CPM.

      Agora Cordani, nos 100 borboleta também está valendo. Conta aí como foi.

      • rcordani
        20 de setembro de 2013

        Foi em um regional no Água Branca em 1989, piscina curta. E em longa foi no TB de janeiro de 1994 (59:52, única vez sub-minuto em longa). 400 medley sub 5:00 foi em janeiro de 1986 em Buenos Aires, na final fui bronze com 4:49 mas fui DQ :-(.

      • Fernando Cunha Magalhães
        20 de setembro de 2013

        única vez dada a baixa frequência com que se dedicava a essa prova, inclusive, surpreende o fato de vc tê-la nadado em um TB.

        Buenos Aires? Tempaço, que competição foi essa?

  2. Rodrigo M. Munhoz
    19 de setembro de 2013

    Bom texto, Esmaga, mas isso é sacanagem com minha fraca memória! Como não nadava tanto os 100 Livre, acho que a 1a vez que lembro de baixar de 1 min foi no verão de 86, num revezamento de um campeonato paulista do interior (Será que foi em Rio Preto?), nadando pelo Luso de Bauru. Acho que foi só um tempo depois, que meu pai observou que eu já era “mais rápido que o Tarzan”. Fiquei orgulhoso daquilo!

    • Fernando Cunha Magalhães
      19 de setembro de 2013

      Legal Munhoz.
      A referência do Tarzan marcou gerações, acredito que até hoje ele é mencionado quando a garotada quebra a barreira.

  3. Fernando Cunha Magalhães
    19 de setembro de 2013

    Legal o registro do feito de Nicolau Longo.
    Aqui no Paraná, a história que ouvi anos atrás, é que o primeiro a superar a marca foi Eraldo Graeml.

  4. Ricardo Firpo
    19 de setembro de 2013

    Muito legal você ter escrito esse texto! Quebrar essa barreira é uma de minhas boas memórias.
    Foi no final de um ótimo ano. Como já foi escrito aqui, foi um final de uma época em que dei um “estirão”, crescendo vários centímetros…. Um ano onde comecei com 1’06 (do final do ano anterior) e terminei, no janeiro posterior, com 58 e um pouco.
    Naquele ano, no campeonato carioca, fiz 1’00’51, mas não me lembro que lugar tirei – não deve ter sido colocação importante, pois não lembro de nadar final. Mas o tempo me deixou candidato a eliminatória interna para nadar o 4x100L do TIjuca, no brasileiro que ia acontecer no Golfinho, em Curitiba (janeiro/81). Consegui a vaga, nadei o 4×100 – e pelo tempo (59 e qualquer coisa…), fechei o 4×100 4e, no domingo.
    Neste, com saída livre e fechando, bati 58 e algo mais. Foi algo de maravilhoso – baixar de minuto, fechar para o TTC na final do brasileiro, nadar do lado e “segurar” o Júlio pelo FFC (isso eu já contei)….
    O outro ano foi bem movimentado, mas isso é outra história e eu estou alongando.
    Abraços a todos!

    • Fernando Cunha Magalhães
      19 de setembro de 2013

      Impressionante essa melhora de 1’06” pra 58″ em um ano, não é a toa que vc lembra tão bem.
      Quanto a segurar o Julinho, sem dúvida a cereja do bolo. Isso tem que constar no seu CV.
      Um abraço para vc Ricardo!

  5. Anderson Seliprandy
    19 de setembro de 2013

    bom… aí vai, eu era juvenil e ia nadar a saudosa Copa Almirante Saldanha da Gama no ano de 2001 obviamente no Saldanha (piscina de 25 m) aqui em Santos. Depois que passei a treinar “sério” era nadador de peito e só havia nadado 100 livre em revezamentos. Como tinha melhorado bastante o rendimento e eram 3 etapas sendo que os 100 peito eram na 1ª delas conversei com o meu técnico Chopinho e resolvemos nadar as 3(100 pt, 100 lv e 200 md) e os revs…a última vez que tinha nadado 100 lv havia sido no reveza no paulista em Marília e em longa, 6 meses antes e havia feito 1´02…caí para nadar os 100 livre e eu usava uma tática de passar controlado respirando 4×1 e dar um tiro de 50 m na volta regado a muita perna…ñ acreditei qdo olhei o placar e vi 59´´03….mta felicidade que depois teve um gostinho de quero mais pois vi que tinha passado 29´´ e voltado 29´´, ou seja, sobrou um pouco, dava p/ ser 58´´..enfim, essa competição foi uma das melhores da minha curta carreira, melhorei tempos em todas as provas(inclusive parciais de revs)…é isso..abçs e continuem compartilhando suas histórias conosco, mesmo a grande maioria ñ sendo da minha época eu me amarro e relembro com saudades cada momento.

    • Fernando Cunha Magalhães
      19 de setembro de 2013

      Olha Anderson, surpreende vc dobrar o parcial com essa tática do tiro de 50m entre os 25 e os 75… normalmente acaba ali a energia e o último parcial despenca. Legal que vc segurou.
      E obrigado por dividir sua história conosco. Abraço.

  6. Lelo Menezes
    19 de setembro de 2013

    Como o Renato eu também não me lembro de quando quebrei a barreira do 1 minuto. Eu acho inclusive que a última vez que nadei oficialmente uma prova de 100m livre foi no Infantil B, e depois disso só (e raramente) em revezamentos.

    Pra mim no entanto a grande barreira a ser quebrada era a dos 2`30 nos 200m peito. Essa sim eu sonhei em quebrar e quando quebrei (2’29’99) no Julio Delamare de 1987, foi muito especial por dois motivos. O primeiro, simples, porque quebrei a barreira. O segundo foi a confirmação de que eu voltava a nadar em “grande estilo” já que um acidente nas escadas me rendeu 2 pinos de platina no tornozelo e a incerteza de que voltaria a nadar no patamar pré-acidente depois dos 5 meses parado.

    • Fernando Cunha Magalhães
      19 de setembro de 2013

      Boa Lelo, realmente para peitista,a prova de 100m livre normalmente passa longe dos planos.
      Mas foi bacana vc contar sua principal lembrança de quebra de barreira.
      Fez-me lembrar a do Jim Montgomery… gostaria de ver a imagem dele olhando para o placar em Montreal.
      A sua eu já vi num dos post do Cordani.

  7. glauco
    19 de setembro de 2013

    1980 no, infelizmente falecido, Clube do Golfinho. Acho que vc estava la Maga, pois nessa época vc ja tinha uns 10 anos de agua!!!!

    • Fernando Cunha Magalhães
      19 de setembro de 2013

      Calma aí Glauco, em 80 eu tinha 10 anos de vida.
      Mas conta aí, quem estava na prova?
      Prodohl, Kaminski, Ciro…

      • glauco
        23 de setembro de 2013

        Não lembro… acho que Grande Mestre Daniel Wolokita estava nessa…

  8. dado borell
    19 de setembro de 2013

    eu tb não lembro, mas deve ter sido na ACEL. piscininha boa para dar tempo!!!!

    • Fernando Cunha Magalhães
      19 de setembro de 2013

      Pô Dadão,
      tem uma galera querendo derrubar a tese do post de que “independente da prova, local e colocação, sempre é um momento especial”. Dá uma forçada na memória aí.

  9. LAM
    19 de setembro de 2013

    Se eu efetivamente consegui fazer menos de um minuto, deve ter sido em um 4×100 Li no Avelino Vieira, onde éramos obrigados a ter um revezamento formado por 69’s e 70’s.
    Gustavão, Smaga, eu e… não sei quem era o 70, alguém lembra?

    • Fernando Cunha Magalhães
      19 de setembro de 2013

      Ai, ai, ai…. hum… não estou lembrando. Candidato de 70 temos o Julianão. Será?

      Outra coisa: naquele Finkel que vc nadou nossa equipe B do 4x200m com o Gustavão, Malburguinho e Rogério Gomes mandando 2’16” na 3a perna, não rolou 4x100m livre?

  10. henrique
    19 de setembro de 2013

    o cara nadando na foto é o Tarzan ou o Polaco ?

    • Fernando Cunha Magalhães
      19 de setembro de 2013

      No 2o comentário em blog da vida, o Henrique já começou a fazer gracinha… então, também fiquei na dúvida mas no google images diz que é o Tarzan.

      Agora conta aí como foi, não precisa ser dos 100m livre, pode ser dos 100m costas.

      • henrique
        20 de setembro de 2013

        Mas que parece o Polaco parece….

        O que me lembro bem foi que eu empaquei perto do um minuto por mais de uma ano. Não tinha jeito de baixar. Quase desisti.
        Acho que só consegui abaixar a barreira com 14 anos.
        abraços

      • Fernando Cunha Magalhães
        21 de setembro de 2013

        Já concordei com isso. Parece mesmo.

  11. Marina Cordani
    19 de setembro de 2013

    Eu também não me lembro quando baixei do 1 minuto. Mas, peraí… Eu não baixei do 1 minuto! Foi mal!

    • Fernando Cunha Magalhães
      19 de setembro de 2013

      Também né, Marina, vamos considerar que na nossa época pouquíssimas especialistas da prova haviam nadado abaixo de 1 minuto.

  12. Iara Scarpelli
    19 de setembro de 2013

    Foi em 1990 na piscina da Água Branca , e lembro daquela sensação de felicidade muito grande!

    • Fernando Cunha Magalhães
      19 de setembro de 2013

      É passo importante no caminho até chegar naquele prateado 58″80 na longa no TB.

  13. Flávio Amaral
    19 de setembro de 2013

    Putz, memória boa.

    Não me lembro de quando nadei os 100 livre abaixo de 1 min, nem os 100 borboleta.

    Lembro de abaixar nos 100 costas, em 1988 (59″88). O primeiro de Santos a fazer isso.

    E assim como o Cordani lembro de baixar os 5′ nos 400 medley. E só lembro porque eu não nadava a prova com frequencia e fazia 5’05” e acabei fazendo 4’41” achando que tinha feito 4’51”. Vai explicar.

    O pior foi escutar o Negrini tirando sarro do meu estilo de peito, apelidado de “ratazana do pântano”, tinha até andado bem nesse dia.

    Grandes e sagradas referências ao Grande Tarzan. O cara que não só fez um feito fantástico como popularizou a natação no mundo graças ao seu papel no cinema.

    • Fernando Cunha Magalhães
      19 de setembro de 2013

      “Grandes e sagradas referências ao Tarzan”, Flavio, é a frase das frases entre o post e os comentários: muito bacana.

      Tempaço de costas, hein?!

      E essa de errar o prognóstico dos 400m em 10 segundos deve ter poucos precedentes nesse nível de natação. De fato, “vai explicar”.

      • Flávio Amaral
        19 de setembro de 2013

        O Johnny merece né Fernando.

      • Fernando Cunha Magalhães
        20 de setembro de 2013

        Com certeza.

  14. Vladimir Michailowsky Leite Ribeiro
    20 de setembro de 2013

    O primeiro atleta infantil B, no Brasil,
    a baixar a barreira de 1 min nos 100l meu companheiro de equipe, da recreativa de Ribeirão Preto, Frederico Benedine Moura com 59:xx logo no segundo posto foi Rubem Trilhes (não sei se o sobrenome do Rubens esta correto). A competição aconteceu no Clube do Golfinho o ano provavelmente em 1980, não tenho certeza. Ficamos em terceiro no revez com Frederico, eu, o chineisinho e o Edvan. Nosso técnico era Márcio Latuf

    • Jorge Fernandes
      20 de setembro de 2013

      infantil B é com quantos anos ?… 12 anos ?… não tenho como afirmar, mas acho que o Macus Pedro Lima tinha conseguido… não sei ao certo… ou cravou 1´00″…
      minha vez de baixar 1´00″ foi pouco depois do Sul-Americano de 75 (12 anos)… completei 13 em Abril e no segundo semestre num torneio no FFC, empatei com o Mário Conde (FFC) com 59″00…
      e eu tinha uma promessa do meu ex-técnico (falecido Luiz dos Anjos, que trabalhava junto com o Menescal) que quando baixasse 1´00″ poderia escolher qualquer troféu da loja dele… claro que escolhi o maior de todos… rsrsrs… o troféu ainda resiste até hoje na cama de minha mãe… kkk…

      • Jorge Fernandes
        20 de setembro de 2013

        por favor… onde le-se cama, qiz dizer casa… desculpem a falha…

      • Fernando Cunha Magalhães
        20 de setembro de 2013

        ufa…

      • Fernando Cunha Magalhães
        20 de setembro de 2013

        Isso Jorge, 12 anos. Na nossa época, ao completar 13 passávamos para Juvenil A.
        E muito boa sua história. Imagino do orgulho do Sr. Anjos ao ver no que deu os ensinamentos e esse grande incentivo que ele te proporcionou.
        Minha homenagem em nome do Epichurus a esse homem de visão!

      • Ricardo Firpo
        23 de setembro de 2013

        na minha época de juvenil A (13-14anos – 1980/81), o recorde brasileiro dos 100L era teu! Coisa de 55’baixo….

    • Fernando Cunha Magalhães
      20 de setembro de 2013

      Alô Vladi,
      bela lembrança. O tempo do Frederico foi 59s83 e deixou todos boquiabertos no Mauricio Bekken de dezembro de 1979 – o resultado está no meu post https://epichurus.com/2012/12/13/melhorando-que-nem-crianca/ dá uma lida lá.

      E você chegou lá nos 100m livre, costas e borboleta, conta como foi pelo menos uma delas.

      • Vladimir Michailowsky Leite Ribeiro
        20 de setembro de 2013

        Smaga meu querido amigo, bem que gostaria de compartilhar o passado, mas desta não me lembro de muita coisa. Tenho a medalha, uma das mais bonitas diga-se de passagem, com os dizeres “Mens sana in corpore sano” se não estiver enganado. Grande abraço a todos. E viva o Epichurus!

      • Fernando Cunha Magalhães
        21 de setembro de 2013

        Sim, sim, Vladi. São esses os dizeres. Não tenho uma mas lembro bem: linda medalha!

      • Ricardo Firpo
        23 de setembro de 2013

        Fernando, somente agora li este post. Quando vocÊ me enviou uma resposta para mim – aí por cima – eu não recebi. Mas lendo agora, comecei a ter dúvidas quanto aos meus cálculos dos anos/datas de minhas memórias! Você é muito organizado e é melhor confiar nisso – assim devo é acrescentar um ano nas minhas memórias. Sou de ’67, e na verdade, o brasileiro que nadei com o Vladimir já entrava o ano de 1982 (janeiro). Não devia me esquecer disso, pois naquela competição, o pessoal do trote me deixou careca! O pior foi minha mãe ter me achado lindo!!!!!!!!! Coisas de mãe…..

    • Ricardo Firpo
      23 de setembro de 2013

      Vladimir: o ano foi 1980! E sei disso, pois, em 1981, nadei a final do Torneio Sul America do lado dele, no Julio de lamare(Maracanã)…. E o tempo dele – hoje confesso – estava me preocupando bastante…. E o sobrenome do Rubão é Trilles! Na época, nadava pela U Gama Filho, e era o cara a ser batido no Rio. Mais tarde, nadamos juntos no Vasco.
      Talvez você não se lembre (tb há uma chance de que possa estar errado), mas algum tempo depois, eu fiquei na rep do Minas para uma eliminatória / tomada de tempo para um Brasileiro que aconteceria em BH. Na época, você ficava no quarto lá de cima, chegava e enchia a casa com The Police no último volume… Nessa época, é que vi o inacreditável roupão vermelho/vinho do Custódio! Mas, nesse dia, ele não quis usar também o chapéu….
      Abraços!

      • Fernando Cunha Magalhães
        23 de setembro de 2013

        Impagável esse roupão de tigrinho do Custódio.
        Aliás, era dele o recorde brasileiro dos 100m livre Juv A no Julio Delamare – 55s80.
        Passou pela geração de vocês, pelo André Pereira, Fralda e só caiu com o Gilberto Silva em 1985.
        Aí, em 86 o Castor fez 53s70.

  15. Sidney N
    20 de setembro de 2013

    Meu sonho sempre foi quebrar a barreira do 1min nos 100 costas, o que só consegui depois de chegar ao master.

    (só faltou dizer que a piscina era de jardas)

    • Fernando Cunha Magalhães
      20 de setembro de 2013

      boa Sidney… tá quebrada, tá valendo!

      • charlaodudo
        20 de setembro de 2013

        Opa, se está valendo tudo, eu já tomei 1 litro de chopp em menos de 1 minuto. Foi na Oktoberfest de 1991 em Blumenau. Essa eu lembro!!!

      • Fernando Cunha Magalhães
        20 de setembro de 2013

        Um marco!
        Eu não consigo encarar.

  16. charlaodudo
    20 de setembro de 2013

    Caramba Smaga, não lembro quando quebrei a barreira do 1 minuto! Você podia nadar em São Paulo na época, aí era só eu perguntar para você.
    Devo ter demorado para superar essa barreira, já que eu só nadava provas de fundo. Deve ter sido em algum revezamento.

    • Fernando Cunha Magalhães
      20 de setembro de 2013

      Charles, muita gente que nadava 100m livre e não lembra, pra um fundista, tá perdoado.
      Mas me diz uma coisa: vc está com a mesma dúvida do LAM que não sabe se já nadou ou não nadou abaixo de 1 min?

  17. Isabele Vieira
    20 de setembro de 2013

    Realmente maga lembrar como vc é dificil, mas eu lembro bem que foi em londrina, não me pergunte o campeonato, sei que foi em 86 e no primeiro semestre porque na sequencia nadamos o Avelino Vieira, agora o que lembro bem e talvez realce a memoria de alguns é que foi um campeonato que quando estávamos no ônibus ainda indo para Londrina fomos informados que o aquecimento da piscina havia quebrado e estava bem friozinho na ocasião ao ponto do Leo nos dispensar de aquecer, entravamos na piscina direto para competir , foi minha primeira marca abaixo de 1 minuto e se a minha memoria não está tão ruim foi 59″60.

    • Fernando Cunha Magalhães
      21 de setembro de 2013

      Oi Bele,
      Baixar de um minuto numa competição sem aquecimento foi um forte indicativo que ainda havia muito para evoluir. Não é a toa que rolou um ouro no TB seguinte.
      Ótima lembrança, obrigado por compartilhar.

  18. Tite Clausi
    23 de setembro de 2013

    Boa Maga.
    Não lembro dos 100 livre. Mas baixar do minuto em 100 borbo de longa foi inesquecível.
    Em 1985 eu fazia 1.01 de longa. Troféu José Finkel no Clube Curitibano. Um daqueles dias de inverno feroz de Curitiba (fim de junho/início de julho se não em engano).
    Na eliminatória nadei como nunca 58.56 e classifiquei para a final com o segundo tempo.
    Na final, muita emoção, arquibancadas lotadas. Primeira saída alguém queimou. Todo mundo na água. Segunda saída de novo…..E aquele frio curitibano em cada saída da água era de morrer…. Na terceira valeu.
    Estava nervoso mas nadei bem. Piorei o tempo mas garanti o BRONZE (59 baixo). Primeira medalha individual em campeonatos brasileiros.
    O ouro foi de Marcelo Jucá e o bronze não tenho mais tanta certeza (talvez André Fiore?????)
    Momento inesquecível!!!
    Obrigado Maga, por revirar a nossa cabeça atrás destes momentos mágicos!!
    Grande abraço.
    Tite Clausi

  19. Fernando Cunha Magalhães
    23 de setembro de 2013

    Sim, sim, Tite… eu estava na cabeceira torcendo muuuuuuuuuuuuuuuuito por você.
    Prata para Fiore e seu bronze, comemoradíssimo, foi com 59s13.
    E sim, novamente, é muito bom lembrar disso tudo.

  20. Andre lucena
    1 de outubro de 2013

    Nadei pra 59-alto pela primeira vez em abril de 1983, na curta, aos 19 anos. Vinte anos depois, aos 39, nadei pra 59-baixo na longa.

    • Fernando Cunha Magalhães
      2 de outubro de 2013

      Parabéns André!
      Melhorar o tempo aos 39 é muito legal.
      Você me deixou com a pulga atrás da orelha… será que se eu pegasse pesado eu faria 50s novamente? Também fiz aos 19, mas estou prestes a fazer 44.

  21. Matheus Souza
    1 de outubro de 2013

    Quebrar a barreira do 1’00” ainda vai chegar, mas nesse sábado cheguei aos 1’00″83 com um ano de treino na GB Barigui! Presentaço de aniversário que comemorei segunda 30/09 haha A meta era 1’00” até o fim do ano, agora vou ter que correr atrás de mais, quer dizer, nadar atrás de melhores tempos até dezembro.

    • Fernando Cunha Magalhães
      2 de outubro de 2013

      Muito bom Matheus!
      Bela evolução em um ano de treino.
      Como o post celebra o momento em que se quebra a barreira de um minuto, capricha nos treinos e quando rolar, volta aqui para contar para nós.

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Publicado às 19 de setembro de 2013 por em Natação e marcado , , , , , .
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