Os resultados do Finkel do gorrinho (1985).
Recuperei minhas Aquaticas e, conforme prometido, posto hoje os resultados do Finkel de 1985, aquele do gorrinho. Essa competição já foi comentada nesse post do Esmaga, incluso os comentários (alguns meus), e destaco apenas mais alguns pormenores:
- Estava um frio de rachar, e a piscina do Curitibano era descoberta. Para piorar, choveu.
- Henrique de Freitas ganhou o apelido de Banana, além de uma prata individual (200C) e um ouro no 4×100 4 estilos (já mencionei aqui).
- Fui DQ pela primeira vez nos 400 medley, inclusive porque foi a primeira vez que nadei essa prova. O juiz que me desclassificou (Berek) chegou a pedir desculpas ao Pancho, imagine, que pena, desclassificar aquele PEBA magrinho de 15 anos que fez tanto esforço em completar a prova!
- Fiquei em 11 nos 200 Peito e pela primeira vez senti o gostinho de disputar realmente uma prova na natação absoluta.
- Nós do Paineiras ficamos no Hotel Aladim, junto com o Flamengo, e tínhamos que correr para as refeições e chegar antes deles, caso contrário não sobrava nada!
- A Adriana Ruggeri já era uma estrela, ganhou seu primeiro Finkel e saiu na capa da Aquatica.
- No hotel: o Paulão jogou dardos no quadro da parede do quarto, e o Charlão quebrou a cama. Papelão…
Sem mais delongas, seguem os resultados.
(Para ler as letrinhas do resultado, o correto é abrir o site em um computador, e quando a foto estiver na tela, desce o scroll e lá embaixo está escrito “visualizar tamanho original”. Clique ali e terás a imagem completa, com possibilidade de zoom e de download em HD).
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- Capa da Aquatica com Patrícia, Jorge, Fiore e Adriana Ruggeri.
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- Resultados pg 1. Luis Osorio, Jorge e Goldenstein.
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- Resultados pg 2. Mayra, de Poli, Ramalho.
Se você esteve nesse Finkel, complete os pormenores aqui ou (melhor ainda) lá no post do Esmaga.
Sobre rcordani
EPICHURUS 
Legal ver no meio da página 2 a foto da minha amiga Monica Martins, junto com quem eu treinava no Círculo Militar de Campinas.
Ela tinha 15 anos em 85, mas voava na piscina!
Há dias que eu vinha quebrando a cabeça… pq eu não me lembrava desta competição? Vendo os resultados, eu observei que não tem ninguém do VG! Vai ver que o clube não foi.
Talvez o Júlio, que tem memória boa, lembre de algo e possa dizer pq.
Firpo, pois é, tá no texto escrito que o Vasco não foi (página 01).
Verdade Samuel, eu me lembro dela, nadava muito.
Muito frio!!! Na arquibancada todo mundo enrrolado no cobertor dos hotéis! Lembro bem da disputa pela refeição com o Flamengo que obviamente tinha uma equipe bem maior que a nossa! Aliás uma equipe cheia de estrelas também! Foi minha primeira medalha de brasileiro! 3 nos 200 medley. O vapor da piscina com o frio as vezes não dava pra ver a piscina direito da arquibancada!
Oi Lu, bom te ver por aqui. A primeira medalha de brasileiro a gente não esquece, ainda mais você (que tinha só 13 anos) ganhando medalha no absoluto! O nosso time era muito legal nessa época. bis
na capa tbém está o Mastiguinha, q vc não citou
Mastiguinha é o Graczyk?
Imaginei que fosse ele, mas como ele nadou muito mal na competição (todo o time do Golfinho, aliás) achei que ele não merecia a capa, logo, não deveria ser ele. Era?
Olá Cordani,
Embora, você tenha explicado detalhadamente, não consegui o desejado zoom nas imagens: abri com duplo clique, abri em outra aba, fiz download e tentei abrir no windows explorer e por fim no Picasa.
Apesar disso, consegui ver algumas coisas:
– sim, é o Graczyk na capa. A foto, reforça a moral que ele tinha na época, pois apesar dos resultados ruins, foi prestigiado;
– fiquei em 8o nos 200m – melhorando meu tempo com 2:02, 800m e 1500m – aqui com 21s a mais do que na Copa Sulamerica de 8 meses antes;
– segundo ano consecutivo de dobradinha do Curitibano nos 200m: em 84 – Kaminski + Malburg, em 85 – Kaminski + Ramalho;
– O Raul Vianna aparece em 6o no 100m livre e depois some dos resultados, sobe para 95% minha convicção de que foi nessa prova que ele quebrou o dedo na chegada.
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Sério, esse tipo de campeonato era daqueles que você, se pudesse, dormiria com cinco cobertores numa arquiba do Curitibano. De tão gelado. Mas eu sou de 1986…
PS: senti algo parecido quando fui a Curitiba em 2013, mas nada supera aquele Paulista de Inverno de São Caetano do Sul de 2016. Que terminou antes da hora.
Pois é Flavio, Curitiba em julho pode ser frio, muito frio, e calhou de cair a friaca justo na semana do Finkel cujo símbolo era um gorrinho. Estava tão frio, mas tão frio, que o Finkel nunca mais foi em Curitiba. Agora está voltando, 34 anos depois, mas pelo menos a piscina foi coberta.