EPICHURUS

Natação e cia.

Cadê os Filhos de Peixe?

Pode ser meio cedo para conclusôes definitivas, mas estou achando que meus filhos não serão nadadores. Na semana passada, depois de semanas de reclamações da galerinha de seis anos, finalmente cedi. Combinamos que, depois do teste de fim de ano no clube eles poderiam dar um tempo na natação. Fechamos também um detalhe: dentro de até um ano, eles voltariam a nadar, para ao menos aperfeiçoarem os quatro estilos e completarem 100 metros com facilidade e segurança.

No teste de fim de ano, fiquei mais tranquilo com a “proposta”: Apesar de terem ido bem nos exercícios da aula final, pude notar que as atividades aquáticas não fizeram muito sucesso (especialmente pela cara de raiva do A.). Claro que o fato de termos esquecido de levar os oclinhos deles, não ajudou muito… mas nem as medalhas e brindes (tão comuns hoje em dia) ajudaram muito e com certeza, o futebol e as brincadeiras com os amigos fizeram muito mais sucesso.

Aliás, uma coisa que notei é que eles não tem muitos amigos na turma de natação deste ano, o que provavelmente deve ser uma das razões para os meninos estarem desencorajados. Ao menos isso está alinhado com o item #3 deste artigo da Swim Swam e meio que confirmado pela M., que por ter uma boa amiga na turma e parece ser a mais tranquila nas aulas.

A verdade é que as reclamações semanais de ultimamente – que começavam na quarta feira e iam até o sábado – já tinham me enchido o saco.  Eu estava prestes a sugerir que pelo menos o A. mudasse de esporte por um tempo.  mas depois de uma conversa com o Renato, veio a idéia de sugerir o “break” de um ano para todos ao mesmo tempo. Eles são bem novos e fazem aulas semanais de natação desde que são bebês… quem sabem não retomam o interesse numa idade mais “produtiva”?  Algum tempo de folga pode até ser bom, mesmo porque nenhum se mostrou extra habilidoso ou super dedicado a natação. Apesar disso, já se garantem muito bem em qualquer piscina e gostam  muito de brincar na água – como seria esperado de crianças de seis anos. Sem muito downside visível, resolvi seguir em frente.

Como esperado, os três gostaram da proposta, que fizemos durante uma conversa no café da manhã.  Na verdade, o A. ficou feliz para cacete. Mas aí veio uma pequena surpresa: M. perguntou se teria que parar de nadar e o P. , que incialmente se interessou pelo “break”, se mostrou indeciso. Não sei bem se eles estão preocupados em me agradar, se ficaram inseguros em abandonar uma atividade que tem feito parte de suas rotinas desde que podem se lembrar, ou se estão buscando diferenciação entre si. De qualquer forma, a oferta de esportes não cessará.

Apesar de resignado, ainda não há garantias que algum dos meus filhos poderá se intitular nadador um dia. Não me entendam mal, como já disse antes, não faço questão que ninguém em casa entre no esporte competitivo de alto nível – até porque não tenho tanta certeza dos benefícios disso hoje, quanto mais no futuro. Contudo, certamente eu gostaria que eles tivessem mais familiaridade com o esporte que eu curto tanto. Egoisticamente, acho que até sonho com umas nadadas longas com a turma, apesar das probabilidades disso estarem hoje aparentemente contra mim.

Mas aí, conversando com a minha mãe, ela me lembrou que inicialmente eu também não gostava de natação. Tinha medo dos professores e chorava nas aulas do Clube Bandeirantes (onde comecei, com 7 anos). Apenas quando mudei para a Gama Filho, um bom tempo mais tarde, peguei algum gosto pela coisa. Meus pais não insistiram para que eu continuasse a nadar, mas arrumavam maneiras de me encorajar e incentivar sutilmente.  Também lembrei que depois de um começo em que odiava competir, fui me acostumando. E então, comecei a treinar de verdade. E não parei mais. Literalmente.

Juro que não vou forçar a barra para que alguém em casa se torne nadador. Mas estejam certos que vou incentivar os caras a fazerem esportes com os quais se identifiquem, assim como possibilitar que determinem seus futuros. Mas, não posso deixar de notar que os pequenos e eu já temos algo em comum nesse contato inicial ambíguo e conflituoso com as piscinas.  Ou não.

Sobre Rodrigo M. Munhoz

Abrace o Caos... http://abraceocaosdesp.wordpress.com

38 comentários em “Cadê os Filhos de Peixe?

  1. Jaime Mitropoulos
    14 de dezembro de 2015

    Grande Rodrigo,
    E eu que não sabia ou pelo menos não lembrava que você tinha nadado no poderoso BTC, da Estrada dos Bandeirantes.
    Sua angústia é um pouco da nossa também.
    Abraço,
    Jaime Mitropoulos

    • Rodrigo M. Munhoz
      14 de dezembro de 2015

      Eh eh eh … Minhas origens foram lá no BTC mesmo! Mas a melhor lembrança que tenho é de comer toblerone e passar frio depois da aula…Grande abraço e força com os pequenos, meu caro Jaime!

  2. rcordani
    14 de dezembro de 2015

    Hehe, “medo dos professores” é um clássico!

    E de facto mesmo nós que (hoje) gostamos muito desse esporte não gostávamos tanto assim em algum momento. Por isso uma pequena pressão para perseverarem é adequada nos momentos mais difíceis.

    Entretanto, por experiência, digo que o momento chave para “engrenar” é a partir dos 9 anos, antes disso não vale a pena, de forma que considerando a idade dos seus o ano sabático só fará bem!

    • Rodrigo M. Munhoz
      14 de dezembro de 2015

      Minha mãe contou essa história de eu chorar de medo dos professores (Prof Reynaldo, se não me engano) para os meus filhos…eles arregalaram os olhos e perguntaram: “O paaapaaaai?!” Na verdade, hoje os professores não são um fator especificamente para eles, mas não duvido que possa vir a se-lo.
      Vamos ver no que vai dar esse ano. No momento eles já sabem nadar para auto-defesa, então a felicidade passa a ser prioridade.Obviamente, você saberá mais detalhes e talvez seja convocado para uma “intervenção” com o A. em breve :-)…

  3. Lelo Menezes
    14 de dezembro de 2015

    O meu (5 anos) está aprendendo a nadar. Semana passada mudou de “faixa” pois passou no teste da sobrevivência = nadar uma piscina de roupa sem se afogar. Ele gosta bastante da natação e chega a reclamar de nadar apenas 2 vezes por semana. Pretendo pegar leve com o cara até mais tarde. Não quero que ele perca o gosto pela coisa. Veremos o que o futuro reserva…

    • Rodrigo M. Munhoz
      14 de dezembro de 2015

      Boa, Lelo!!! O negócio me parece ser não stressar a molecada mesmo. Note que até um ano atrás, os meus ainda estavam gostando bastante e querendo evoluir para a piscina grande. Depois que isso aconteceu é que o “bode” começou. Boa sorte com o Pebinha!

  4. Mário Ramos Marone
    14 de dezembro de 2015

    Amigos da natação

    Para nós que fomos nadadores que caminho dar aos nossos filhos!!!!
    O que fazemos melhor jogar futebol ou outros esportes ou nadamos ????
    Se temos filhos pequenos e ainda competimos master que exemplo estamos passando para eles ,lógico amamos natação portanto o exemplo será seguido !!!!

    Se lembrarmos de nosso tempo de criança , nós somos ou fomos o que o dedo da mamãe mandou no nosso caso nadadores vcs vão lembrar da frase , vai nadar e pronto , alguma dúvida a porrada comia hahaha..

    Vc está preparado para fazer o que seus pais fizeram ,abrir mão de todos os fins de semana em função das competições , isto também fez a gde diferença

    A relação com os técnicos será de amor e ódio sempre pois quando tomamos a dura por corpo mole ficamos p….. Mas qdo acertamos tudo é com ele e com nossos familiares que dividiremos a alegria ….

    Hoje depois de quase trinta e poucos anos de borda de piscina acredito que a idade certa e aos 3 ou 4 anos anos começarmos na escolinha e aos sete começarmos nossas primeiras experiências competitivas …

    Aí vem o primeiro passo a confiança da criança atleta com o professor ou técnico

    Entendo seu medo!!!

    interfira pouco pois apesar de seu conhecimento em natação deixe que ele resolva seus problemas ex lição de casa na escola não faça vc pois não teremos referencia do qto ele está assimilando..

    De o feedback de tudo para o professor e deixe os dois conversarem …

    Tenho certeza de momentos deliciosos em que vcs compartilharão pois aí seu conhecimentos e suas histórias competitivas, farão a gde diferença…

    Gde abraço feliz natal é um 2016 repleto de novos projetos e espero em breve vê-los em competições ..

    Mário Marone

    • Rodrigo M. Munhoz
      14 de dezembro de 2015

      Grande Mário! Obrigado pelos comentários! Acho importante intereferir o minimo possivel mesmo, especialmente no meu caso em que os 3 tem a mesma idade. Uma outra dica importante que vc deu e talvez eu possa melhorar no futuro é conversar com os professores e incentivar conversas individuais. Essa relação de confiança é importante mesmo e se alinha com o mesmo artigo da Swim Swam.
      Boas festas e tudo de bom pra você!
      Abraços!

  5. Gustavo Pedrazzi
    14 de dezembro de 2015

    Aqui o meu de 7 tb não curte muito….o combinado – até o momento – foi que ele poderá parar quando estiver nadando fácil os 4 estilos (quem sabe até lá pega gosto)….mas achei bem legal a ideia do ano sabático!!!

    • Rodrigo M. Munhoz
      14 de dezembro de 2015

      Fala Pedrazzi! Eu também tenho os 4 estilos como objetivo… só espero que eles consigam chegar lá depois do sabático 🙂 Abraços e beijos na família!

  6. Mário Pinto
    14 de dezembro de 2015

    Devemos levar em consideração muitos fatores nessa análise, histórico, vivências e expectativas dos pais e motivos intrínsecos e extrínsecos das crianças, além de compreender e respeitar as características individuais e as motivações intrínsecas e extrínsecas das crianças. As.

    • Rodrigo M. Munhoz
      14 de dezembro de 2015

      Oi, Mário. Certamente, tem que observar cada criança individualmente. Cada um tem sua própria história e sempre vai ser assim… sensibilidade não é “opcional” e sim obrigatória. abrtz!

  7. Iara Coutinho
    14 de dezembro de 2015

    hehehe nossa que coisa… e eu achava que isso foi só com as minhas filhas… Nunca as forcei a nadar, apenas destaquei a importância de sabê-lo para evitar problemas com as águas acreditando que o ambiente, o grupo, algo despertasse algum interesse.. mas não… hehehe ambas amam águas, nadam bem, mas definitivamente “nadar várias piscinas sem ir a lugar nenhum” não é pra elas… É num foi. Uma delas gosta muito de handboll e joga no time da faculdade, a outra é amor ao futebol e artes.

    • Rodrigo M. Munhoz
      14 de dezembro de 2015

      Oi Yara! Que legal ouvir notícias suas! Acho que essa é uma possibilidade real para qualquer criança… nadar “sério” como fizemos não parece ser necessariamente o mais fácil nem sequer o natural para os pequenos.
      Mas Handebol parece um esporte legal e está ficando mais popular no Brasil! (Faculdade, já???)
      Beijos!

  8. Anna Paula Fumis
    14 de dezembro de 2015

    Suuuper dúvida! Até onde forçar?

    Queria que os meus vivessem tudo de bom que ser nadador me trouxe, mas não queria que vivessem o tudo de ruim… Se bem que pondo na balança, e mesmo eu tendo sido “pebíssima”, como dizem por aqui, o fato é que eu faria tudo de novo. Faria mesmo, sem dúvida alguma.

    Só prá ilustrar: meu maior sofrimento era o frio. Quando ainda nova, nos meus 9, 10 anos, desistia no meio do treino e ía chorar no vestiário – de frio e de culpa de ter saído. Aí combinei com minha mãe que ela ficaria na grade da piscina e não me deixaria desistir no meio. Tinha competição perto, eu tinha que treinar, algo assim. Bom, ela assim o fez. Quando me viu saindo, me fez voltar, meio na “bronca combinada”, e eu lógico que chorando e tremendo de frio… Aí passa por ela uma senhora e manda: “Nossa, que mãe carrasca! A menina tá tremendo de frio!”. Ela ficou com vontade de socar a senhora e eu, e foi a primeira e última vez desse combinado ridículo…

    Nao tem jeito, se não houver a vontade interna dos pequenos, vai ser difícil estimular o suficiente prá que se tornem nadadores mesmo. E o estímulo e apoio dos pais, pq. confesso que outro dia o meu falou que queria treinar aos sábados, 7:00 da manhã, e eu meio que desestimulei… Péssimo, mas verdade…

    • Rodrigo M. Munhoz
      14 de dezembro de 2015

      Oi Anna! Acho que não tem que forçar mesmo… mas eu quero ter certeza que eles não desistem fácil das coisas e isso vale para mais que apenas natação.
      Aproveitando seu comentário: Os meus também tem problema sério com o frio. Algo que achei o cúmulo foi que hoje eles fazem natação na piscina grande usando roupas de neoprene – algo que acho absurdo. Mas, como muitas outras crianças estão usando, os professores liberaram e fui voto vencido em casa…
      Lembrei também que minha mãe também me desistumulava a nadar cedo e no inverno em Bauru… mas naquela altura eu já estava contaminado com o virus da natação 🙂
      Beijos!

      • Anna Paula Fumis
        15 de dezembro de 2015

        Munhoz, o neoprene me parece muito absurdo! Assim como só conseguirem nadar de oclinhos me parece o fim da linha… Na escola, recebo alunos que sem oclinhos simplesmente quase morrem afogados! Ora, se um dos objetivos da natação para crianças é segurança e sobrevivência, há um grande equívoco em algumas escolinhas de natação… A criança cai na piscina no aniversário da amiga e se vê em grandes dificuldades pq… não tinha oclinhos!!!

        Outra coisa que vemos aqui na escola: meninas vindo com desculpas médicas prá não nadar, sendo que sabemos que a verdade é… ESCOVA PROGRESSIVA, chapinha, e coisas do tipo…

        Modernidades que valem uma reflexão….

  9. Luciana Fleury
    14 de dezembro de 2015

    Difícil…
    Sempre pensei que se tivesse um filho não faria a menor questão que nadasse.
    Mantenho esse pensamento.
    Mas gostaria que fizesse algum esporte de forma séria e dedicada.
    Por outro lado não sei se tenho saco pra nessa altura da vida, ou pior, quando chega a idade pra ela…levar a treinos de madrugada e sacrificar fins de semana… Capaz de fazer igual a Ana Paula!
    Acho que como a maioria dos pequenos ela ama água. Chora toda vez que tem que sair… Se joga na piscina sem medo o que me deixa de cabelo em pé ( só tem 1 ano…)
    E pra minha completa surpresa ( talvez eu tenha que fazer um DNA 😊), ela não liga a menor pra água fria! Ontem mesmo foram quase duas horas na água e choro na hora que eu fiz sair…

    • Rodrigo M. Munhoz
      14 de dezembro de 2015

      Boa, Lu!
      Penso como você – gostaria que eles conhecessem o que é fazer um esporte “mais ou menos sério”.
      Mas quanto ao saco de no futuro investir em madrugadas e fins de semana… sei lá… talvez seja tema de um post futuro. O Renato parece estar super engajado nisso (pelo menos em fins de semana) e tem curtido. Vai saber!
      Quanto ao frio: Acho que os meus estão muito magrelos ultimamente 🙂
      Beijos pra vc e na pequena!

  10. Polaco
    14 de dezembro de 2015

    Munhoz, do meu lado, nenhum se comprometeu a nadar, foram fazer outros esportes e estao gostando do Volei. A natacao para eles e mais um complemento, o qual sempre recomendo a eles, para as atividades de Volei indoor e praia. Nao me lembro de forcar a fazer nada, sempre decidiram o que gostariam de fazer. Ate agora deu certo, vamos ver mais para frente.

    • Rodrigo M. Munhoz
      14 de dezembro de 2015

      Boa, Polaco! Acho que o mais interessante é que eles escolham um esporte e se dediquem a isso um pouco mais seriamente. No seu caso – pai nadador e mãe volleyballer – acho que estão num ótimo caminho e super bem orientados! Boa sorte e tudo de bom para eles! Abrtz!

      • Polaco
        14 de dezembro de 2015

        E verdade, e acredito que nossa funcao e de orientar, esclarecer duvidas, mas deixarem eles decidirem. Abracao a todos!!!!

  11. Coach Alex Pussieldi
    14 de dezembro de 2015

    Rodrigo muito bom o artigo e melhor ainda a discussão.

    • Rodrigo M. Munhoz
      14 de dezembro de 2015

      Obrigado, Coach! Acho que a discussão e a conversa que os textos geram é a melhor parte e a grande recompensa do Epichurus. Abraços!

  12. Patrick Sigrist
    14 de dezembro de 2015

    Bacana o texto, Munhoz! No meu caso, não tendo nenhuma experiência passada no ramo, minha filha só começou depois dos 12 e hoje a culpa dela não ser alguns segundos mais rápida, segundo ela, é toda minha 🙂 com certeza acho que vale a pena um “incentivo”. se pudesse voltar atrás, teria colocado com 9 anos. Abs.

    • Patrick Sigrist
      14 de dezembro de 2015

      p.s. Mas difícil ainda acho que é saber quando se deve parar de treinar competitivamente. Nunca ví um esporte que demanda tanto e requer tanto cometimento. Acho que vale um texto dos PEBAS sobre essa dura decisão de quando vale a pena parar de levar a sério e aproveitar mais a vida, podendo pelo menos viajar com a família e perder alguns dias de treino!!! Quem e como devemos tomar esta decisão???

      • Rodrigo M. Munhoz
        19 de dezembro de 2015

        Oi Patrick,
        Estava numa viagem, então desculpe a demora na resposta. Seus comentários foram ótimos: Acho que sua menina pode ter começado meio tarde, mas creio que o mais importante não é tanto se ela vai ser uma super campeã (pode acontecer, como foi o caso Xuxa),mas se ela está curtindo a jornada da natação competitiva, com seus desafios e recompensas peculiares…
        Sobre a hora de parar de nadar, os Pebas tem visões não muito alinhadas sobre o assunto, mas é uma ótima sugestão. Quem sabe dois posts diametralmente opostos?
        Abraços!

  13. Marcelo Piffer
    14 de dezembro de 2015

    Rodrigo,

    os meus dois não são muito adeptos a natação, mas o combinado em casa é que vai praticar algum esporte, eles decidem, mas na nossa opinião (da minha esposa e minha) o esporte complementa a formação da pessoa/caracter e também é fundamental para a saúde. Hoje eles estão adeptos ao judo, ainda iniciando mas estão praticando. Não desisti da natação ainda, quem sabe 2016 uma nova investida….

    • Rodrigo M. Munhoz
      19 de dezembro de 2015

      Grande Piffer! Os meus meninos curtem muito o judô, que também e acho um grande esporte. Mas suspeito que eles gostem mesmo da bagunça com a turma. Nada de errado nisso. Crianças tem que brincar e acho que o esporte tem que ser o mais próximo possível de uma brincadeira… Relaxa! Abraços na família toda!

  14. Ludmila Grammont
    14 de dezembro de 2015

    Que bom ouvir sua experiência! Vivo nesse dilema com meus pequenos que estão no ECP. Meu mais velho reclama todo dia de natação, é um parto pra sair de casa. Falo pra eles que natação é obrigatório mas penso: Até quando? Por enquanto eu digo que até 12 anos não tem conversa, mas tenho duvidas se isso vai se concretizar. O segundo esporte é por livre escolha deles, que para minha surpresa é o Skate! Também não quero forçar a barra mas às vezes não tenho certeza se a minha história com a natação não fala mais alto nas entrelinhas do meu discurso “natação é importante pela segurança e saúde”. Enfim, bom saber da histórias de todos e saber que não estou sozinha no barco.

    • Rodrigo M. Munhoz
      19 de dezembro de 2015

      Oi Ludmila! Definitivamente você não está sozinha! Estava “um parto” ouvir as reclamações em casa também, mas depois da opção de sabático (e do começo das férias) isso parou. Achei interessante o skate como segundo esporte. Não saberia nem por onde começar com um skate ns pés… Mas parece divertido!
      Beijo e tudo de bom aí!

  15. Fernando Editore
    14 de dezembro de 2015

    Munhoz, tenho dois exemplos: o meu mais velho, de 10, e minha mais nova, de 7 (recém completados). O primeiro estava na escolinha, como os seus, e de repente foi pinçado para um teste na turma do competitivo. Adorou a ideia de ser um dos escolhidos, mas ficou em pânico em projetar o que viria pela frente. Não pressionei nada, mas fiz o papel de pai, aconselhando sobre os benefícios para saúde e social. E, no fundo, torcendo para que isso não se tornasse muita pressão. Hoje, após 3 anos, senti que agora que ele começou a gostar, principalmente depois de um bate volta para uma competição em Limeira com a turma do Petiz (ele, então mirim II). Ele está bem feliz e curtindo. Acho que é isso que importa agora. A segunda, minha mais nova, está na mesma pegada que os seus (inclusive estudam juntos). Apesar que a minha não começou tão bebê, e requer ainda um bom aperfeiçoamento para maior autonomia nas piscinas. Ou seja, nem pensar em parar agora…
    Abraço!

    • Rodrigo M. Munhoz
      19 de dezembro de 2015

      Oi Fernando! Exatamente: o que importa é o cara estar curtindo o momento. No caso do seu filho, parece que ele está no caminho pra ser nadador. Deixa rolar! No caso da pequena, segurança tem mesmo que ser prioridade. Tudo de bom e nos vemos no clube!

  16. Marcos Severo
    15 de dezembro de 2015

    Excelente artigo! Tenho dois filhos que são nadadores, uma indo para o Infantil I e o mais novo Mirim II. A natacao comecou como a maioria, por “sobrevivencia”, mas vimos que a Joana adorava as aulas e com 9 anos foi federada… já o mais novo nunca gostou das aulas de nataçao, chorava todos os dias, mas no ano passado resolvemos colocar ele na equipe, ja que acompanhava os treinos da irmã todos os dias e, como ele não se identificava com qualquer outro esporte, resolvemos unir o útil ao agradável kkkkk.
    O fato é que “descobrimos” que ele é um excelente nadador de peito…
    Mas o que sempre deixa eu e minha esposa apreensivos é que algum dia eles possam não querer mais nadar competitivamente, como incentivar sem pressionar, etc.

    Mais uma vez… sou fã do blog! abs

    • Rodrigo M. Munhoz
      19 de dezembro de 2015

      Oi Marcos,

      Obrigado pela audiência e elogios! Que interessante essa “virada” do seu filho, não? Espero que o nobre e excelente nado de peito seja uma fonte de satisfação para ele como foi para nós Pebas! Sem medo quanto a eles quererem parar de nadar, até porque nada é permanente. Boa sorte para seus dois e espero que curtam muito a fase Mirim-infantil… Minhas melhores memórias da natação começam nessa fase! Abraços!

  17. Paoletti Filippini
    29 de dezembro de 2015

    Oi, Munhoz!

    Aqui em casa são 3, mas em diferentes idades. O mais de 4 e a do meio com 5 vão começar as aulas em 2016 (o ‘atraso’ foi mais uma questão de agendas de trabalho minhas e do pai do que uma decisão estratégica). A mais velha que hoje tem 21 nadou dos 5 aos 18 (em épocas amava, em outras odiava, e assim foi seguindo), teve recordes brasileiros e foi vice em um Sulamericano. Decidiu parar depois de um ano difícil, sem melhora nos tempos, e as pressões de vestibular + ingresso no mercado de trabalho.

    Meu marido não foi atleta e mesmo assim era parceirão na rotina de treinos de madrugada, competições de 4 ou 5 dias, dias congelantes e outros escaldantes, sempre na arquibancada bem quietão (ainda entendendo os detalhes da coisa), mas dando apoio e incentivando.

    Algumas semanas atrás falávamos sobre esse tema e eu perguntei a ele se ele toparia repetir tudo novamente com os pequenos e ele disse que sim com muita tranquilidade e eu acredito que também faria gosto se eles se interessassem.

    Mas não dá para negar que em momentos de treinos muito puxados e daquelas expectativas frustradas eu também tinha lá as minhas dúvidas … certamente, se houver repeteco, as terei novamente.

    Eu fui muito feliz na natação, e gostaria que eles o fossem, em qualquer atividade que venham a escolher!

    Beijos e um ótimo início de 2016!

  18. Marcos Peano
    28 de janeiro de 2016

    Ola Munhoz,

    Eu também tenho 3. A mais velha (20 anos) nunca se interessou pela natação. É goleira do futsal da Poli extremamente engajada. A do meio (17 anos) nadou 3 ou 4 anos mas nunca foi uma grande nadadora (é baixinha alias) e quando entrou no colegial desistiu.
    O menor nadava bem (é o melhor tempo da historia do paineiras no petiz 1 ou 2 sei lá). Mas desistiu ai. Segundo ele os treinos eram muito chatos e haviam poucos amistosos e viagens para criar a turma. De fato achei o esquema muito competitivo para a idade. Cheguei a conversar com o técnico e diretor de natação mas ambos defenderam o método. Sei lá.
    Ele foi para o polo aquático e está extremamente feliz.
    abs
    Marcos Peano

  19. Pingback: Nunca Tão Feliz Assim Com o Futebol | Epichurus

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Publicado às 14 de dezembro de 2015 por em Natação, PEBAs, Saúde e marcado , , , .
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