“Renato, a vida não é um 200 peito!”. Eis a frase que meus amigos adoram pronunciar quando eu estou muito ranzinza (segundo eles, quase sempre). Guardem essa frase, que vai ser esclarecida nos próximos cinco posts.
Digo isso pois o presente post é o preâmbulo da “Saga dos 200 Peito”, que passo a contar nesta quinta feira, saga essa que tem cinco partes. Trata-se de um resumo da história da minha carreira natatória semi-peba, que embora provavelmente não tenha interesse específico para quase ninguém além da mamãe, vovó, irmã, Xuxa Meneguel e Lelo (ou, vá lá, Esmaga e Takata), ao menos possivelmente servirá para que cada um lembre da SUA própria história. Como tenho 42 anos e ainda lembro bem da minha, acho uma boa garantia escrever e deixar registrado para o dia em que não lembrar mais.
Eu tive a idéia de escrever essa “saga” a partir do comentário muito bacana do Pedro Costa aqui no blog, e também desse sensacional comentário da Viviane Motti, que mostraram que o que a gente escreve pode bater nos leitores de formas diferentes. E caso você não se chame Michael Phelps, você com certeza já perdeu muitas vezes na sua vida (pensando bem, até o Phelps chegou a perder!), e ganhou algumas outras tantas, sendo que o “ganhou” tem sentido diferente para cada um: para o Pedro, para mim, para o Phelps, para a Viviane, para o João da Silva e para você, leitor. Cada um tem o seu “ganhou” (e vários “perdeu”), sem exceção.
Aproveito para pré-anunciar que estamos com a ideia de receber por email e publicar a SUA história como um post (evidentemente que sob a forma de comentários vocês já fazem isso – continuem). Certamente eu, o Takata e o Esmaga adoraríamos ler!
Não, a minha história não tem nada de extraordinário, é similar a outras tantas, mas é a minha. E lendo-a, vocês darão ou não razão aos meus amigos quando eles insistem em dizer: “Renato, a vida não é um 200 peito!”?
Até quinta.
Estou aguardando os próximos posts neste tema… pena que não serei muito citado, pois em geral nadava bem mal os 200 peito (preferia os 100…)
O sr.certamente será citado na segunda parte.
Characas. Li os comentarios do Pedro e da Viviane. Muito legal ambos. Mesmo ja conhecendo a saga, algum detalhe sempre pode ser acrescentado. A ver os próximos capitulos…
É verdade, um detalhe ou outro pode aparecer…
Opa, fiquei bem curioso. Quero saber como foi, sim. Lembro de você de cabelão nas competições, mas estava muito preocupado com meus próprios azuleijos a serem contados e 200 metros a serem nadados (de borbo). “A vida não é um 200 peito”, o que isso significa, que nadar 200 peito é fácil??? Eu tenho um amigo que treinava e competia comigo e dizia pra mim, diante de qualquer dificuldadezinha ou dificuldadezona fora da água: “Isso não é nada, a gente nada 200 borboleta”. A vida é muito mais interessante quando a gente traz a experiência da piscina pra ”parte seca”.
Raul, vai ficar mais claro no quinto post. Você nadava em que clube?
Opa, já tô acompanhando a saga. Eu nadei dez anos no Álvares Cabral-ES e mais cinco pelo Minas. Foi no último que eu comecei a nadar Finckel e Troféu, entre 95 e 99.
Saga em 5 partes? Certeza que vem mais um relato caprichadíssimo por aí.
Sim, é possível que haja algum capricho, Esmaga. E o sr., já está escrevendo o seu texto?
Gente, o Renato não esquece de NENHUM detalhe. Cinco posts vão somar uns 2 Tera(bytes). Cuidado!
Hehe, alguns detalhes eu lembro, outros estão escritos, outros eu exagero um pouquinho…
Hoje em dia já há controvérsias sobre isso, Kiki… 🙂
Sensacional a saga, afinal a conheço bem!
O sr. tem presença importante em quatro das cinco partes, mas sobretudo na III.
Cordani, voce precisa se inspirar e escrever sobre o 100 peito, afinal, como o Munhoz eu tambem preferia muito esta prova… Quem diria que depois de anos gostando de provas de velocidade e curtas, fui terminar fazendo IronMan e o RAAM!!! Uma coisa é certa, a vida da voltas!!
Putz, sobre os 100 peito não manjo nada! Dos sete TBs citados na saga nadei os 100P em quatro, e só peguei uma Final A!