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Natação e cia.

Nas raias do Sr. Barão

Histórias das minhas primeiras braçadas

Nasci em dezembro de 1969. Já era sócio do Curitibano, clube em que meu pai ingressou na extinta categoria de sócio universitário em 1947. Era lá que minha mãe levava meus irmãos e eu para brincar nas piscinas e onde fui inscrito para o meu 1º curso de natação no início de 1975.

Certificado do meu 1o curso de natação.                          Verão de 1975.

Em 1977 fiz outro desses (também tenho o certificado) e na sequência continuei em aulas regulares na turma de aprendizado com o professor Rafael Pacheco, época em que participei dos meus primeiros torneios.

Meu irmão Ricardo, professor Pacheco e eu ao lado da piscina olímpica do CC. Muito antes da cobertura e da reforma.

Torneio ABC no Graciosa Country Club em Curitiba – 1977. Minha 1a competição fora do CC. Percebam o agasalho do Sion (meu colégio), ainda nem havia tido tempo de providenciar o agasalho do clube.

Em 1978 fui federado, passei para a turma aperfeiçoamento com a professora Rosana, irmã do Rafael, com quem nadei até a competição de estreantes.

Minha ficha de inscrição na FDAP

E o verso com a assinatura da D. Ivani, que fez tudo o que pôde para eu chegar onde cheguei.

O Barão do Serro Azul

Esse torneio, que homenageava o fundador do clube, era disputado em 5 etapas realizadas ao longo do ano, em algumas tardes de sábado. Lembro-me das famílias reunidas num ambiente muito agradável, de alguns pais atuando como cronometristas e da competição ter uma importância grande para mim.

Todos os atletas disputavam todas as provas da sua categoria e conforme as colocações alcançadas, eram atribuídas pontuações que iam se somando etapa a etapa.

Após cada uma delas, a pontuação parcial era publicada num periódico chamado Quebra Ondas que empunhávamos para analisar as diferenças de pontuações e prováveis resultados futuros.

Para os mirins (esse era o nome da minha categoria) havia as provas de 50 metros de cada estilo, uma em cada etapa, e na última etapa o grande desafio dos 100m livre.

Não me lembro das provas de 50m, mas lembro-me muitíssimo bem que antes da última etapa o título geral já havia sido garantido pelo Ricardo Trunci e o segundo lugar também já tinha dono: Gilberto Guimarães Lopes, o Beto bom de bola, como diria meu pai.

Cheguei na última etapa com o mesmo número de pontos que o amigo Sérgio Belich  e Gustavo Pinto, um adversário altíssimo que nadava na turma da manhã com a professora Rosane Abdalla. Quem vencesse os 100m garantiria o terceiro lugar e soubemos, ganharia um troféu na festa de final de ano em que os vencedores seriam premiados. Imaginem o impacto disso na cabeça dos meninos de quase 9 anos de idade.

Saí no gás, nadava ali pela raia 16 ou 17 da piscina do clube e sem óculos, pouco enxergava, mas depois da virada dos 50m deu pra ver que eu estava na frente, cheguei aos 75m exausto percebendo que a prova de 100m era mesmo um grande desafio, mas segurei e bati na frente com surpreendentes 1m20s. Não só garanti o 3º lugar no ranking com experimentei a primeira vitória sobre os “gigantes” Trunci e Beto e levei meu primeiro trofeuzinho. Inesquecível!

No meio do quadro, o trofeuzinho

No meio do quadro, o trofeuzinho

Jequiá Iate Clube

Achei essa foto na internet e reconheci a piscina em que competimos em 78.

Ainda em 78, entre alguma dessas etapas do Barão, fiz minha primeira viagem interestadual para competir. Seguimos de ônibus para um amistoso na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Tinha 8 anos e lembro de estar um pouco assustado ao sentar na primeira fila e acenar para minha mãe quando o ônibus partiu.

A delegação era comandada por José do Carmo Neves, o Zequinha, sempre acompanhado de sua fiel e querida esposa D. Eponina. Nessa época eu achava o Zequinha bastante bravo, mas certamente, a presença dele ali por perto fez com que eu me sentisse mais seguro.

Zequinha

Zequinha

A competição era um dual meet, onde apenas dois times participam. Ficamos hospedados na casa de atletas. Em algumas iam dois ou até 3 colegas. Eu foi sozinho para a casa de menino chamado André, não lembro o sobrenome, mas lembro de ser muito bem tratado.

Na competição lembro que os cariocas eram muito fortes e – pelos menos para os mirins e infantis do CC – não davam chance alguma. Lembro-me do menino que ganhou de longe todas as provas que nadei – Ruy Guilherme Candeia – voltaríamos a nos encontrar em campeonatos brasileiros mais tarde.

Hoje, aos 42 anos e pai de duas meninas de 13 e 10 anos vejo como os tempos são outros e sinto-me recompensado de ter vivido minha infância numa época em que os pais podiam se permitir ter a confiança em proporcionar esse tipo de experiência aos filhos.

Troféu Sambra 1979

Para finalizar esse post conto sobre minha competição de estreantes, 4 meses depois de ter entrado na categoria Infantil A – para crianças de 9 e 10 anos. Tradicionalmente o campeonato paranaense de estreantes acontecia na cidade de Ponta Grossa, na piscina do GEC – Guarani Esporte Clube, sob o patrocínio da Sambra, se não me engano, uma indústria de refino de óleo de soja.

Nadei três provas individuais e dois revezamentos. Ficamos com o ouro nos revezas e ganhei uma medalha de cada cor nas provas individuais. Acompanhem:

100m costas 1m31s ouro
100m livre 1m20s prata
100m borboleta 1m54s Bronze

Meu algoz nos 100m livre foi o Gustavão que fez 1m19s e devolveu a derrota sofrida na última etapa do Barão.

Nos 100m borboleta, uma dupla dos Campos Gerais: o saudoso “Boca” – Marcos Tavares e Alessandro Mattioli.

Percebam a relação entre os tempos de costas e borboleta – uma diferença de 23s – ainda lembro que parecia que não ia dar pra chegar.

E os 100 costas foram incríveis. Abri mais de 5s do segundo colocado.

Pai e mãe orgulhosos

Pai e mãe orgulhosos

Cheguei em Curitiba em clima de festa, ansioso para ir ao clube no dia seguinte. Primeiramente pelo anseio de ter um reconhecimento dos colegas e depois, porque os estreantes deixavam automaticamente a turma do aperfeiçoamento e passavam para a equipe.

Levei um buquê de rosas vermelhas que minha mãe comprara, entreguei agradecido para a querida Rosana e fui seguir a vida na equipe do ora temido Jaime – outro Pacheco – que fez muito pelo desenvolvimento da minha natação.

Meu agradecimento e um abraço a todos os leitores,

Fernando Magalhães

O clube produziu esse modelo de adesivo para todas as modalidades esportivas na década de 70.           Que tal uma tiragem “retrô” em 2013?

Sobre Fernando Cunha Magalhães

Foi bi-campeão dos 50m livre no Troféu Brasil (87 e 89). Recordista brasileiro absoluto dos 100m livre e recordista sulamericano absoluto dos 4x100m livre. Competiu pelo Clube Curitibano (78 a 90) e pelo Pinheiros/SP (91 a 95). Defendeu o Brasil em duas Copas Latinas. Foi recordista sulamericano master. É conselheiro do Clube Curitibano.

37 comentários em “Nas raias do Sr. Barão

  1. charlaodudo
    29 de novembro de 2012

    Esmaga,
    Percebi que uma coisa não mudou entre a natação da década de 80 e os dias atuais: as provas de peito são ótimas para descansar entre as provas de livre e borboleta.

    • Fernando Cunha Magalhães
      29 de novembro de 2012

      Charlão,
      estou só no meu 2o post e gostando… evitarei a saia justa com os majoritários representantes da MDP.

  2. rcordani
    29 de novembro de 2012

    Sensacionais lembranças Esmaga. Gostei especialmente da sua foto com o Rico e o prof. Pacheco.

    Agora, mas que falha, hein? Como não sabe se em 1978 nadou os 100 livre na raia 16 ou 17? Afinal, foi na 16 ou 17? hehe.

    Uma pergunta, na foto do torneio ABC nenhum dos outros virou nadador como nós? E outra, já existia o Golfinho?

    Parabéns pelo post, pelas lembranças e pelos itens guardados, e ficamos no aguardo ansioso dos próximos!

    • Anônimo
      29 de novembro de 2012

      Esmaga, toda a sua carreira se deve a um Pacheco!

      Um prazer.

      pacheco

      • Fernando Cunha Magalhães
        29 de novembro de 2012

        Boa Pachecão, inclusive boa parte dos meus conhecimentos e entendimento sobre economia.

    • Fernando Cunha Magalhães
      29 de novembro de 2012

      Arriscaria que foi na 17, infelizmente não há foto nem o balizamento para comprovar.

      Na foto do ABC, em cima do pódium estão os citados Trunci e Beto.
      E a equipe 2o colocada é do Clube do Golfinho que já existia.
      A minha esquerda está João Diniz, que parou em 80 e eu reencontrei 7 anos mais tarde na Engenharia Química.

      Ao longo dos anos, Diniz recebeu a alcunha de “Mestre” e levou o título de melhor aluno do curso na formatura.

      De todos da foto, nenhum teve carreira longa na natação.

  3. rmmunhoz
    29 de novembro de 2012

    E o baú se abre um pouco mais. Boa! O post causou multiplas lembranças importantes para mim também: Jequiá, Zequinha, viagens interestaduais com 8-9 anos de idade (será que eu, como pai, autorizarei isso? espero que sim), ir pro treino com o irmão, primeiras competições… mas claro que eu não tenho na memõria nem metade dos detalhes, nomes e provas exibidos espantosamente pelo Esmaga. Espero que os citados vejam isso de alguma forma.
    E as fotos são impagáveis: Esmaga nem mudou tanto assim em trinta e poucos anos! Abraços!

    • rcordani
      29 de novembro de 2012

      Zequinha é o “piscina livre”?

      • rmmunhoz
        29 de novembro de 2012

        Supus que sim. Mas de qquer forma o post do Esmaga me lembrou exatamente do “Piscina Livreee” e da ^braveza” do Zequinha no Baby Barioni.

    • Fernando Cunha Magalhães
      29 de novembro de 2012

      Legal Munhoz, antes de começar a escrever fui mexer nos recortes e itens guardados e as lembranças vão voltando… uma viagem muito gostosa.

      Quanto a autorizar a viagem dos filhos e uma coisa para ir semeando desde já… com a Dani.

      Abraços.

  4. LAM
    29 de novembro de 2012

    Zequinha é sim “piscina livre”…
    Na real este post conta por que o Smaga passou a infância e parte da adolescência “se achando” costista. Isso durou até conhecermos o garoto de pés vermelhos e óculos redondos…

    • Fernando Cunha Magalhães
      29 de novembro de 2012

      Olha o LAM querendo antecipar as surpresas dos posts futuros… não tem problema, os detalhes trarão o “molho” da revelação antecipadamente revelada.

  5. Ruy
    29 de novembro de 2012

    Acho que deviam existir uns 4 ou 5 Zequinhas. Lembor dele na AESJ, nas competições, em outros clubes.
    Esmaga, muito legal seu relato, até porque , acabamos por puxar na memória as primeiras braçadas que demos na infância. Me lembro de nadar uma competição na piscina do CTA em São José dos Campos e achar quase uma “travessia” pois ela tinha 50 metros. Devia ter uns 6 ou 7 anos.

    • Fernando Cunha Magalhães
      29 de novembro de 2012

      O Zequinha ficou por pouco tempo a mais no Curitibano e logo foi para SP.
      Era muito legal reencontrá-lo nas competições por lá.
      Não sabia do apelido “raia livre”.

      Minha 1a vez na longa não foi tão impactante pois tinha uma olímpica no CC, mas imagino o que causa num garoto de 6 ou 7 que nunca encarou uma dessas de frente.

  6. Oscar Godoi
    29 de novembro de 2012

    Nem no comeco naodu os 100 ou 50 peito 😉

    • Fernando Cunha Magalhães
      29 de novembro de 2012

      Então Oscar, com 10 anos venci uma prova disputadíssima num amistoso na AABB da Lagoa no RJ. Fiz 1m30s nos 100 peito na piscina curta.
      Cheguei a cogitar nadar no Mauricio Beckenn, que foi vencido pelo George Carvano com esse mesmo tempo, porém na longa, mas o tempo não era oficial.
      Depois não investi mais no estilo, mas até que me defendia bem no parcial de medley.
      Abração.

      • Lelo Menezes
        29 de novembro de 2012

        Caramba! 1’30 de 100m peito com 10 anos e’ um baita tempo! Se não me engano terminei o Infantil A com 1’29!

  7. Ismail
    29 de novembro de 2012

    Maga,

    imaginei que guardava detalhes, mas Alessandro Mattioli foi puxado das trevas. O Saudoso Boca (apelido oriundo de Boca Suja pelo palavreado polido que cultivava ) tinha um coração e alegria imensos. Acho que minha 1º competição foi esta do Graciosa em 1977 . Se a história continuar passo a ter alguns registros fotográficos da sua presença a partir de 1980.
    Abraço,

    Maratonas este ano não, talvez no próximo…

    • Fernando Cunha Magalhães
      29 de novembro de 2012

      Como esquecer? O cara acabou comigo naqueles 100 borbo… e pode esperar que em breve vc surgirá nas histórias. Fotos serão bem vindas, se quiser mandar no meu email eu agradeço.

      Pena que não temos foto do peixe.

      Abração

  8. Beto
    29 de novembro de 2012

    Esta primeira fase da sua vida dentro das piscinas participei bastante, excelente viagem para ilha do Governador ,me lembro muito bem dela e do calor que passamos no Busão , e nos Futis no quintal da sua casa ,beleza de 3 dentro 3 foras , o Ricardo que era mais velho não dava colher de chá para nós !

    Abraço !

    • Fernando Cunha Magalhães
      30 de novembro de 2012

      Legal a presença de um dos protagonistas do post aqui nos comments. Valeu Beto… ótima lembrança dos 3 dentro 3 fora.

  9. Lelo Menezes
    29 de novembro de 2012

    Sensacional Esmaga! Me trouxe algumas boas memórias da minha primeira viagem sem os pais com o Pinheiros, pra Cuiabá, as inesquecíveis viagens a Mococa pra nadar o Chico Piscina, o Alexandre Buzato que era em Curitiba e ficávamos em casa de atleta! Também me lembro muito do meu 1º troféu em 1982 quando fiz 1’07 nos 100m livre! Ahhh, os anos do Infantil trazem muitas boas lembranças!

    • Fernando Cunha Magalhães
      30 de novembro de 2012

      Lelo, conta melhor essa história do 1’07” em 82… que idade vc tinha, onde foi, quem fosse ao pódio na competição ganhava troféu?

      Na minha época ou não tinha Chico Piscina ou não era valorizado, nunca nadei.

      Agora Alexandre Busato, não só o conhecia como também nadei a competição que o homenageava.

      • Lelo Menezes
        2 de dezembro de 2012

        Eu tinha 11 anos e nadava na Recreativa de Ribeirão Preto. Por alguma razão que eu não lembro ou na época não perguntei, nadamos todos uma seletiva de 100m livre (piscina curta). Não houve nenhuma outra prova, só os 100m livre mesmo. Com algumas semanas de antecedência o Tecnico Luis publicou um tempo “meta” pra cada atleta. Se superasse a meta ganhava Troféu com nome e tempo gravados. Se não superasse não ganhava nada!
        A minha meta era nadar abaixo de 1’08″50. Fiz 1’07″51!
        Não sei dizer se esse meu tempo teve influencia na minha escalação para fechar o 4x100m Medley para bronze um ano depois, no Paulista de 1983, numa das provas que me deram mais orgulho na vida e já narrada no meu post sobre a relatividade no esporte!

        Quanto ao Chico Piscina, naquela época pelo menos, era uma competição estadual: seleção da capital X seleção do interior

        Tenho boas recordações do Alexandre Buzato. Uma vez fiquei hospedado na casa de um peitista cujo apelido era Pintinho! O pai dele era uma figura! Mas sabe que minha recordação mais legal era dormir no baita frio de Curitiba com tanto cobertor que mal dava pra se mexer a noite! Bons tempos!

      • Fernando Cunha Magalhães
        2 de dezembro de 2012

        Incrível como esses desafios como o que o Luis propôs tem um efeito positivo no desenvolvimento dos atletas.

        Pintinho é o Luiz Weigert, estudei com a Carmen, irmã dele na escola.

        E passa no inverno por aqui pra lembrar da experiência dos cobertores. Abraços.

  10. Juliana de Bastos e Mendonça
    29 de novembro de 2012

    Fantástico Maga! Me senti “vivendo” isso tudo…o esporte realmente faz diferença nas nossas vidas e isso é FANTÁSTICO! Vou ler os outros…hihihihi

  11. Marina Cordani
    29 de novembro de 2012

    Realmente sua memória é o que todos já haviam antecipado… Legal de ler e, como outros já comentaram, faz a gente lembrar das nossas experiências!

  12. Roberto Veirano
    4 de dezembro de 2012

    O Esmaga comentou de um dual meeting na AABB do Rio. Dessa eu participei. Nadei la ate 1981, e a partir de 1982 fui para o Flamengo – onde tive o prazer de encontrar grandes amigos e treinadores (saudades do Eleandro, do Alberto e do Daltely).

    Voltando ao inicio do comentario, teve uma competicao em Curitiba e uma no Rio entre o Curitibano e a AABB. Fiquei na casa do Gustavo em Curitiba, e repetindo algumas experiencias dos outros ex-atletas fui muito bem tratado. O Gustavo era um nadador de peito tambem, e lembro que ele era da mesma idade mas bem mais alto que eu.

    Bons tempos! Abracos a todos do lado PEBA carioca.

    • Fernando Cunha Magalhães
      4 de dezembro de 2012

      Boa Veirano, então você era da equipe do Mauro Calil e da Daniele Ribeiro. Legal!

      Seu anfitrião, o Gustavo Pinto, é o mesmo citado no meu post no Barão do Serro Azul e na minha competição de estrantes. Hoje ele é arquiteto e sócio do Ramalho, Malburg e GB nas academias Gustavo Borges.

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  15. ANTONIO CARLOS ORSELLI
    26 de janeiro de 2013

    Esmaga
    Muito bonito o relato do seu início de carreira, bastante similar à da maioria dos atletas da sua idade. Pela foto, vê-se sua grande semelhança com seu pai. Sanbra é a Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro. E parabéns pela vasta memória. Vou ler os próximos episódios da saga.

    • Fernando Cunha Magalhães
      27 de janeiro de 2013

      Obrigado Orselli, pelo elogio e pelo esclarecimento.
      De fato, sou a cara do meu pai.
      Espero que goste dos próximos.
      Um abraço.

  16. Pingback: Retrospectiva de um ano de Epichurus | Epichurus

  17. Luiz Paulo Neves Nunes
    24 de agosto de 2015

    Olá, Mesmo com grande atraso, afinal, é uma postagem de novembro de 2012, gostaria de agradecer à você Fernando, pela gentil lembrança dos meus queridos e saudosos avós Zequinha e Eponina. Sei das suas passagens por Curitiba, no Curitibano, e de sua aposentadoria e morte nesta linda cidade, onde ainda temos raízes, com a residência de uma das minhas tias (a “filha do meio”) e meus primos (Netos e Bisnetos) do “Seu” Zequinha e da “Dona” Eponina. Uma das mais emocionantes homenagens que ele recebeu foi batizar um Torneio do Clube do Golfinho, e de ver e participar dessa agremiação pioneira no trato da natação no Brasil, e que tanto se destacou, por isso e por seu excepcional desempenho. Curitiba recebeu o último suspiro do meu avó, em 1999, e foi a primeira cidade a homenageá-lo batizando uma de suas ruas, no bairro de Umbará. Meu agradecimento por suas palavras. Realmente, meu avó era bastante enérgico com seus atletas, fui um deles, no Santa Cecília, de Santos, mas não havia quem contestasse suas ordens, pelo simples motivos de serem corretas. Grande Abraço.

    • Fernando Cunha Magalhães
      26 de agosto de 2015

      Prezado Luiz Paulo, uma grande satisfação saber que um dos familiares dos queridos Zequinha e Eponina, passou por aqui e leu nosso registro. Com certeza, muito merecido. Não sabia do nome da rua… muito bacana! Um forte abraço.

    • rcordani
      28 de agosto de 2015

      Oi Luiz Paulo, você ouviu esse áudio? Abraços.

      https://epichurus.com/?attachment_id=7716

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