“Faísca” é um dos apelidos de um amigo nosso, peitista curitibano que não vou citar o nome, que recebeu tal alcunha de uma mãe da arquibancada ao sair atrasado para a prova dos 100 peito no JD de 1986 na qual era favorito mas acabou com o bronze apenas. Pois bem, o Faísca costuma apresentar delays (atrasos) muito grandes nas respostas aos nossos emails, o que gerou então a caracterização do termo “delay faístico”.
Pois bem, os (cerca de três) leitores atentos do Epichurus já perceberam que quando é dia do post de segunda feira do Munhoz, o post vem com um delay faístico, daí o título deste.
Tudo isso para dizer que: o post do Munhoz atrasou, mas sai entre hoje à noite e amanhã, se a saúde dos trigêmeos continuar ótima, claro.
Enquanto isso, fiquem com a foto oficial do churrasco de encerramento do ano PEBA, realizado em Itu. De fome o pessoal não morre!
Faltou mencionar os fantásticos haikais, que em conjunto com os delays faísticos tornam a leitura de seus posts, uma prazerosa experiência
Nosso amigo faísca poderia contar detalhes aqui sobre essa prova de 100P no JD 1986 hein?
Caros, não sei se este post é o lugar certo, ou mesmo se há um lugar certo para isso.
Gostaria apenas de aproveitar a oportunidade para parabenizá-los por este excelente blog, que já está nos meus favoritos desde que comecei a acompanhá-lo(pouco depois dele ter sido criado). Muito legal ver o ponto de vista de ex-atletas, acompanhar as histórias(do lado A e do lado B) e as reflexões pertinentes. Posts como a incrível saga dos 200Peito e reflexões como “Faltou acreditar…” estão em destaque aqui nos meus favoritos.
Além disso, é muito interessante constatar o quanto nadadores de diferentes níveis tem muito em comum. Posso dizer que eu, sendo um ex-atleta PEBA nível Ultra-Master++, me identifiquei muito com alguns posts aqui, como as histórias do lado B, a felicidade relativa das conquistas, o esforço nos treinos para alcançá-las e as amizades feitas através do esporte.
Enfim, sou um dos que esperam ansiosamente pelos posts de segunda e quinta, e espero acompanhá-los por muito mais tempo.
Grande abraço!
Muito obrigado Peterson! A idéia era fazer um blog diferente dos blogs informativos que existem por aí! Legal que o pessoal ta curtindo! Daqui a pouco novo texto do Munhoz!
Abraços
Péterson, obrigado pelo simpático comentário! Sim, o fato de os nadadores de diferentes níveis terem muito em comum é o que torna os relatos individuais interessantes.
Na hora da prova, ali em frente da baliza, é tudo muito parecido: um sujeito botando à prova tudo o que treinou e tentando obter suas metas pessoais, desde o Ricardo Prado até o mais peba dos sujeitos!
Caros amigos,
não sei qual é a mãe que estava na arquibancada e assistiu ao lamentável delay da final dos 100 peito do JD86, fato é que se ela chamou ali o LAM de Faísca, não foi a primeira.
Estávamos no torneio Banco Republica em Montevideo, não sei se 84 ou 85. A piscina coberta, de 25m, tinha um poço de saltos na cabeceira dos blocos de partida e era mais rasa na cabeceira oposta. A partida era dada por duas madeiras, que eram unidas na base por uma dobradiças – “a su puestos” – ordenava una vieja, meio que dando un espuerro nos atletas e na sequência vinha uma raquetada que ecoava por todo o ambiente.
Naquela época, LAM já era especialista em sair atrasado e não surpreendeu na reação, porém surpreendeu ao submergir a ponto de quase sumir na escuridão do poço de saltos – “cadê o LAM???” – grita um companheiro na arquibancada… “LAM??? cadê o Faísca” rebate outro imediatamente enquanto nosso amigo completava a filipina disposto a recuperar o tempo perdido e a turma rolava de rir.
A alcunha pegou. Lembro do Tite, Newton e outros chamando-o assim e ele inclusive assinou a pranchinha de isopor. Erro estratégico pois acabou internalizando e certamente tornou a tarefa de superar essa dificuldade, mais desafiadora.
Em dez86, LAM classificou em 1o. Infelizmente grudou no bloco na final. Foi um choque pra mim. “Ah Faísca” – ouvi. Mas aí não ouve risos, apenas olhares incrédulos. Ele saiu no gás e passou voando por todos, porém a prova já estava comprometida. Travou. O 1.08.90 das eliminatórias seria suficiente para o bronze na prova vencida – acredito que pelo Vicente com, acredito, 1.08.72 – acho que ele fez 1.09.16, alguns centésimos atrás do Coelho, se não me engano Alexandre, do MTC.
Ali ficou o ouro no JD, a convocação para o sulamericano e o provável patrocínio da Mesbla.
Quando Cordani contou a saga dos 200 peito, num dos comentários ele mencionou a 2a maior tragédia da carreira dele. Estou certo que essa foi a 1a.
Na quinta meu post será sobre o Júlio Delamare de 86, coincidentemente também minha 1ª “tragédia”!
Quanto a prata, quem era esse Coelho? Tinha um nadador de peito que chamava Alexandre Mota se não me engano! Não foi esse? O Renato deve saber…
Sim, o próprio, e ele foi bronze.
Sobre o apelido, deve ter feito algum parcial inconsequente num 200 peito e após a travada ficou com essa referencia, somente para a equipe do CC.
A prata não mencionei, foi do Mineiro.
LAM ficou em 4o, o metal que levou pra CWB foi conquistado nos 200 peito.
Muito bom Esmaga. Quem passou a informação sobre o apelido ter sido dado no JD de 1986 foi a porção solemios do phutada (Cheiroso). Excelente a trajetória do Faísca, com muitas vitórias e derrotas, bastante similar à minha! Tenho certeza que o sr. vai dedicar um post caprichado ao mesmo futuramente.
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