EPICHURUS

Natação e cia.

Nadando até o outro lado do mundo

Meu pai rodou mais de 1,250,000 km em cerca de 25 anos como representante de fabricantes da indústria automobilística no Brasil. Ele me contou esse interessante fato na semana passada, graças aos diários de bordo dos carros, os quais era obrigado a atualizar semanalmente. Eu não duvido. Ele viajava  praticamente toda semana, enquanto meu irmão e eu ficávamos em casa, estudando (nossa obrigação) e nadando (um privilégio, enquanto tivéssemos boas notas). A quilometragem que meu pai produziu atrás do volante de carros é o equivalente a mais de 3o voltas no globo terrestre ou 3 viagens até a Lua, aproximadamente. Uma bela jornada, apesar de provavelmente ter sido feita de dias meio repetitivos. Isso me fez pensar na minha prõpria rotina como nadador e na metragem que “rodei” nas piscinas até hoje. Infelizmente, diferente do meu pai e de alguns amigos,, eu não mantive muitos diários de treino … com exceção de uma agenda de 1989 em bom estado e com muitos treinos. Mas com umas agendas e alguma extrapolação matemática simples, acho que consegui chegar em algo aproximado.

Seguindo a estratégia de quebrar o problema em partes menores, primeiro tentei dividir minha vida aquática em blocos que fizessem algum sentido. Fiquei com 4 blocos principais:

Comecei a nadar aos 7 anos de idade, na Gama Filho (RJ) e logo estava fazendo pequenos treinos, que foram gradualmente aumentando em frequencia e metragem até minha família se mudar para Bauru, aos meus 11 anos. Chamei essa etapa obviamente de “Nataçâo Mirim”. No começo, o cheiro do cloro ainda me enjoava e eu tinha um pouco de medo dos treinos. Logo, eu estava gostando muito de nadar e a coisa começou a ficar mais interessante depois das primeiras competições. Ou melhor, ficou bacana depois das primeiras medalhas como podem ver no scan do papel que colei atrás do quadro de medalhas em 1981…. Em retrospecto, é incrível o poder do metal sobre os pequenos…

Em Bauru, comecei a me destacar nos treinos e em um ano passei da “Turma das Duas” para a famigerada “Turma das Cinco”, termos que diziam respeito aos horários de treinamento. Nessa época foi o começo dos meus “Anos de Chumbo”, que era o que eu sentia ter nos braços todo começo de temporada. As 17hs, já tinha treino todo dia (incluindo sábados) e era pra valer. Raramente fazíamos menos de 4,000 metros por treino e em breve comecei a dobrar treinos 2-3 vezes por semana. Não sei se muitos sabem disso, mas na Luso de Bauru, o primeiro treino em parte do verão era de madrugada, mas nos outros meses, acontecia ao meio dia. Acho que o Sidão (Sidney Aparecido da Silva) gostava tanto de acordar cedo quanto a gente. Poder treinar na hora do almoço era bom, mas eu chegava em casa com uma fome absurda. Comia rápido (como faço até hoje) e dormia até quase a hora do prõximo treino. Vantagens de uma cidade pequena, creio. O chumbo grosso me seguiu até São Paulo, quando passei no vestibular na FEA-USP, e comecei a treinar com o Prof. William Urizzi de Lima. Esse volume alto de treinos e rotina intensa duraram até arrumar uma bolsa de estudos nos EUA através da natação, aos 19 anos. Mas em São Paulo, as distâncias, pouco tempo livre e dificuldade para estudar e nadar, eu já estava achando que não daria para nadar por muito mais tempo.

Tranquei a faculdade, assumi um relacionamento a distância com minha então namorada (hoje esposa e mãe dos meus filhos), peguei uma graninha com meus pais, e munido do endereço de meu grande amigo e assistant coach da Universidade do Missouri, Cesar Mello – me mudei para Columbia – Missouri. O técnico era um cara chamado JohnO, o qual mal tive tempo de conhecer, já que ele foi mandado embora logo após a primeira competição importante da qual participei por lá (Big 8´s em Nebraska). A razão da demissão do cara é meio obscura até hoje, mas acho que era loira. Após o primeiro inverno do meio oeste, minha idéia era aprender o que pudesse, nadar forte enquanto conseguisse e me aguentar lá por um tempo. O novo técnico – Brian Hoffer, vindo do Arizona, assumiu o time logo e se mostrou um cara justo e sensato. Treinar já não tinha segredos pra mim nesta época e o volume diminuiu um pouco, apesar de mais treinos duplos e muito mais musculação. Fui capitão do time no meu “senior year” e acabei me formando por lá. Eu vinha nadar os Finkel e Troféu Brasil o que dava uma sobrevida ao meu namoro e também me permitia manter o contato com meus amigos da natação do Brasil. Chamei essa época de “In the fast
Lane”, pois o que durou uma eternidade na época, hoje parece ter passado muito rápido.

Depois de me formar, arrumei um trabalho de Trainee no Wal Mart Inc. Ainda continuei treinando bem por um tempo, mas jã não me sentia mais aquele peso do compromisso. Passei a treinar simplesmente por gostar da coisa. Mas girava bem e fazia uma “yardage” ainda decente. Como já disse em alguns lugares, nadar olhando para a risca no fundo da piscina virou algo necessário para a manutenção do meu humor. Alguns chamam de “contar azulejos”, mas a minha vista não é tão boa assim. E assim começou a minha etapa da ^Terapia da Faixa Preta” que dura até hoje, com uma disciplina um pouco errática, como diria o Cordani, caso tivesse algum tato :-). Voltei para o Brasil no fim de 96, com 24 anos e logo comecei a nadar Master pelo Paineiras. Depois, com os amigos, no projeto PEBA. Esta última já é a etapa mais longa do meu relacionamento com as piscinas. A metragem diminuiu desde então, mas ainda é um pouco maior (na média) do que na minha época de Mirim.

Resumindo:

metragem calc

Ou seja, nadei uns 20 mil km nestes 34 anos de águas. Isso dá mais ou menos meia volta na Terra. Apenas. É… fiquei meio desapontado. Não completei a famosa volta ao mundo a nado. Talvez tenha feito algum cálculo errado e se alguém quiser conferir, a planilha está aqui. O que sei é que isso aí não dá nem pra ir e voltar nadando de Porto Alegre a Helsinki. Verdadeiramente Peba. Aliás, é capaz de haver Pebas por aí que não só devem ter completado a circumnatação do planeta, mas também terão os diários de treino para provar. Quero só ver.

E quem sabe talvez haja uma próxima fase (Anos Dourados ?) na qual eu volte a metragem mínima dos primórdios da minha natação. Se for pra completar minha volta ao mundo, terei orgulho em fazê-lo. Tá valendo. Só faltam uns 20,000 Km.

Sobre Rodrigo M. Munhoz

Abrace o Caos... http://abraceocaosdesp.wordpress.com

26 comentários em “Nadando até o outro lado do mundo

  1. Lelo Menezes
    4 de dezembro de 2012

    Boa Munhoz! Acho que os cálculos são por aí mesmo. Eu fiz rapidamente aqui e diria que o meu foi parecido, entre 20k e 25k. Gostei dos anos de chumbo! Você particularmente sempre teve dificuldade de dar bons tempos durante a temporada, mas sua “melhora” no polimento era impressionante!
    Só senti falta dos “Anos do Caçapa” onde você, Edmilson, Ruy e o próprio Caçapa eram inseparáveis e honravam o Projeto Futuro!

    • rmmunhoz
      4 de dezembro de 2012

      Como assim “entre 20 e 25K” Lelo? O Renato vai ficar bravo com essa falta de precisão… Sobre o Projeto Futuro do Prof Santo e o amigo do Rrrruy, o Caçapa, vou ter que dedicar um post especial no futuro próximo … mas foram anos de chumbo, com direito a caronas matutinas no Buggy do William…Abratz!

  2. rcordani
    4 de dezembro de 2012

    Sensacional Munhoz. Alguns comentários:
    1- a Dani é uma heroína!
    2- explica esse lance dos “cristais” na segunda foto. E explica direitinho!
    3- esse treino 10×400 que era para “rodar” a gente tipicamente ia forte e extrapolava totalmente, correto?
    4- esse 4×100 medley do LUSO realmente ficou forte (Fabricio/ o sr./ Moita / Jeff), mas acho que não chegou a materializar isso em metal de brasileiro, correto?
    5- eu não possuo “falta de tato”, apenas sou, digamos, “ríspido e direto”. Mas só sou assim com amigos! 🙂

    • rmmunhoz
      4 de dezembro de 2012

      Ótimo comentário, Renato. A eles: 1. Sim a Dani é animal. 2. Estava estudando para a FUVEST na época e a teoria de difração em Cristais de Bragg (http://en.wikipedia.org/wiki/Bragg_reflection ) era matéria que eu precisaria entender. Acho que nunca o fiz adequadamente. Física foi a minha nota mais baixa no vestibular. 3. Os 10×400 eram muito frequentes, especialmente em Bauru. Eu fazia bem mais forte do que provavelmente deveria, inicialmente para acompanhar o Fabricio e os fundistas e depois porque podia. E fechava forte. Provavelmente um erro tático. 4. Chegamos a medalhar em Paulista, mas nacionalmente acho que pegamos 4o ou 5o apenas num JF – o que foi bom, mas “no metal”. 5. Verdade. Sua marca registrada deve ser a direteza e rispidez, só náo sei se é “só com amigos” :-).
      Abraços!

      • Lelo Menezes
        4 de dezembro de 2012

        Não é só com amigos! Pergunta pro Amendoim a “rispidez” utilizada com a responsável pelo Espaço Octo, durante negociação pela 2ª Expobigodada!

  3. Flávio Amaral
    4 de dezembro de 2012

    Eu nunca parei para fazer a conta, até porque não me recordo das metragens antes dos 10 anos.
    O que lembro bem é de com 12 anos ter feito meio primeiro treino acima dos 10 mil. Mas precisamente foi 12.300.
    O João (que tinha a mesma mentalidade do Sidão, já que eles se conversavam muito) era averso a musculação, Então quase todo os nossos treinos eram na água. Que era a metodologia do Mark Schubert no começo da década de 80.
    Desde então a metragem nunca foi inferior a 9 mil, exceto as vésperas de competições que oscilavam entre 6 e 8 mil.
    Outra coisa que me recordo foi no auge das porradas, onde cheguei a treinar 99 km em uma semana, (O Ricardo (Bocão), nadador de fundo fez 100 na mesma semana) e os diários treinos de 13 a 15 mil, sendo a série de estilo 8 mil. Por último, um único treino de sábado de manhã de 15 mil feito inteiramente de costas. Tudo isso com 4 semanas de férias por ano. 1 semana no meio e 3 sempre em janeiro.
    Não sei se passei dos 30 mil km, mas sei que na piscina do Internacional em Santos, ninguém foi e voltou mais vezes do que eu. Não sei se é para ter orgulho disso, mas sei que vivemos numa época diferente.
    O próprio João me diz hoje que os grandes nadadores brasileiros da atualidade, dificilmente conseguiriam de imediato executar os treinos que nós, da época pré-profissional da natação fizemos.
    Um grande abraço.

    • Fernando Cunha Magalhães
      5 de dezembro de 2012

      Oi Flávio, que loucura.
      Quantos anos vc tem?
      Meu treino mais longo foi 10k em 1991.
      Em dois períodos, 17,5k em 88, com o Schubert logo após o Sundown Swim to Seoul.
      Em em 24 horas, com um noite no meio e 3 treinos, 21k.
      Já achava um absurdo mas vc me superou de longe.

    • rmmunhoz
      5 de dezembro de 2012

      Grande Amaral! Acho que realmente é capaz de vc ter treinado mais que o pessoal da Luso. Lembro dos treinos do João e não eram fáceis. Por outro lado, tavez eu tenha sido meio conservador demais com as ferias meio longas, mas era o que eu me lembrava e meio que confirmei com agendas de treino. Mas a conta é simples, se vc fizer umas estimativas iniciais. Sobre os nadadores atuais… acho que acima de tudo eles sabem que não precisam fazer treinos tão extensos assim. .. mas estou certo que muitos seriam capazes de faze-los se quisessem. Abraços!

      • Flávio Amaral
        5 de dezembro de 2012

        É verdade Munhoz.
        Não sei se nadei mais, porque sempre tem alguém que faz mais, né.
        Veja, nunca fiz 3 treinos no mesmo dia. Coisa de louco.
        Mais o Rena tem razão. A recuperação era incrível. De 5 a 10 min recuperação de quase 95%.
        Quanto aos atuais nadadores fazerem os treinos, sim, eu acho que eles são capazes, mas acho que o João quis dizer que não fariam direto. É outro ritmo.
        Como nunca treinei nesse ritmo moderno, também não sei comparar.
        O que sei que quando dou minhas nadadinhas, para nadar 2k é puxado, e por isso, que valorizo muito o que fizemos.

        Quero mais uma vez agradecer por esse blog. Ele é parte da história da natação brasileira entre os anos 80-90. Eu não escrevo bem, mas com o textos de vocês, dá para fazer um belo livro.
        Podia talvez, pensar mais para frente nisso.

        Abraços a todos.

      • Rodrigo M. Munhoz
        6 de dezembro de 2012

        é isso aí…como já comentei aqui, esse “ritmo moderno” não é pra mim. O importante pra mim hoje é dar umas braçadas e curtir a água quando posso e parecido com vc, faço uns 3K no máximo. Obrigado pelos comentários e volte sempre! Se tiver alguma sugestäo ou material contando um pouco das épocas do João no Inter de Santos, manda aí! Abraços!

  4. Giedre Moura
    4 de dezembro de 2012

    Rodrigo, ler seus textos sempre me faz voltar no tempo! beijos

    • rmmunhoz
      5 de dezembro de 2012

      Valeu Giedre! Volte sempre no Epichurus e se lembrar de alguma boa história da época de ouro em Bauru, aguardamos aqui! Bjos!

  5. Luiz Renato (Rena)
    4 de dezembro de 2012

    Também não sei extamente quanto rodei de kms na vida aquática, apesar de ter começado tarde na natação, treinei com o Sidão (em Bauru) e com o Reinaldo (MInas) no auge da pancadaria. Mas me lembro até hoje, da semana da morte com o Sidão, onde fizemos 3 treinos por dia, acho que o menor foi de 18.000mts e o maior uns 22.000mts, o maior volume de toda minha vida. O engraçado é que estava com uns 17 para 18 anos e realmente não sentia tanto o cansaço, a recuperação funcionava incrivelmente. Era simplesmente cair e fazer, sem pensar no quanto seria doloroso. Atualmente nem correndo rola, até de bike acho que seria difícil. Fora a metragem nitidamente exacerbada, os treinos tb não eram muito empolgantes, séries de 3X1500mts, e 2000mts de borboleta, rolavam direto (para toda a equipe, não importando a especialidade do nadador), inclusive algumas vezes fizemos 5×400 de borboleta, o que ensejava uma vontade louca de abandonar a piscina, principalmente naqueles dias em que o nado não “flui” como vc pretende. Fiquei feliz que o Amaral cientificou que a galera do Internacional, mandava 8 mil de estilo, porque achava que os 2000 de série de borbo que o mestre Sido aplicava eram o auge do sofrimento aquático. Na semana da morte, o grupo era o Mohalen, Barbosa (araraquara) Fernado (irmão do Munhoz), Fran (barra bonita), Pop (Bauru) e eu. Amplexos aos Ephicurenses.

    • Lelo Menezes
      4 de dezembro de 2012

      Boa Rena! Eu queria ter visto o Mohalen fazer 5×400 borboleta!

    • rmmunhoz
      5 de dezembro de 2012

      Legal, Rena! Bom te ver por aqui! Eu cheguei a fazer séries de mais de 3000m de Stilo e medley com o Sidao e estas podiam ser bem… pesadas…a pior na memória foi um 15×200 borbo, provavelmente em 88. Acho que podemos ficar orgulhosos desses treinos, que são de uma outra época na natação. Amplexos de volta!

    • ANTONIO CARLOS ORSELLI
      26 de janeiro de 2013

      Quantas vezes o Barbosinha saia do treino para ir ao banheiro? Comigo, aqui em Araraquara, em treinos de 4.000 metros o cara era assíduo nas saídas (sempre nas séries). Saudades dele. E de todos daqueles bons tempos.

      • Rodrigo M. Munhoz
        27 de janeiro de 2013

        Xiiii Orselli…. Disso eu não lembro não, é é melhor nem comprometer os colegas, mas certo?. Mas acho que o Sidão pegava pesado com quem fazia disso um hábito…lembro de altas broncas sobre o tema em certos elementos em pleno inverno bauruense, por exemplo… Abraços!

  6. Fernando Cunha Magalhães
    5 de dezembro de 2012

    Munhoz,
    em algum ano olímpico, provavelmente no início da década de 90, a revista Placar trazia nas páginas centrais um encarte amarelo que contava a história de algum herói olímpico. Na reportagem sobre a tri-campeã olímpica Dawn Fraser mencionava que ela nadara 16.000 km durante a carreira. Fiz uma conta na época e conclui que já havia nadado mais que ela. Vamos combinar que ela foi muito mais eficaz.
    Outras considerações:
    1. acredito que haja um erro de estimativa na época de chumbo. Média de 4k por treino foi subestimada;
    2. Quem é esse Dr. A Carlos que atendia às 8h… independente se da manhã ou da noite;
    3. Como é que o Moita foi parar em Bauru? Ele morava lá ou só competia pelo Luso?
    4. O Grade foi junto? É ele na foto?

    • rmmunhoz
      5 de dezembro de 2012

      Eh eh eh… eficácia é algo bem relativo… e não foi nosso forte, especialmente se comparado com os olimpianos de hoje! Sobre suas perguntas: Em Bauru era relativamente normal consultas as 8am (não pm) o A Carlos era dentista, acho. O Moita foi morar em Bauru e tinha patrocinadores por lá também. Treinamos aquele ano juntos e o Ale Grade veio junto. Bons tempos na Luso, com um time muito forte, como lembrou o Sidao no FB hoje. Grande abraço!

      • Fernando Cunha Magalhães
        6 de dezembro de 2012

        Realmente um timaço!
        Dúvida: vc marcou o Moita no compartilhamento no FB? Outro marquei-o num compartilhamento da foto da delegação que foi a Nice 89 e ele comentou, porém ainda não o vi nos comments dos nossos posts.

      • Rodrigo M. Munhoz
        6 de dezembro de 2012

        Mandei uma mensagem pro Moita. Espero que ele tenha visto o link…Agora para ele comentar aqui, acho um stretch… Mas quem sabe?

      • rcordani
        6 de dezembro de 2012

        O Moita viu e compartilhou no FB.

    • rmmunhoz
      5 de dezembro de 2012

      Ah! Esqueci de comentar que talvez as estimativas possam ser refinadas, mas note que os 4k dos anos de chumbo significam cerca de 36k semanais na média, o que é bastante. Dei uma conferida nos treinos anotados em agendas e me pareceu adequado para uma estimativa. Mas é apenas uma proposta de metodologia até chegarem com anotações mais detalhadas de metragem. Infelizmente o Sidao contou que já não tem mais os diários de treino. Uma pena, pois ele tinha notas muito detalhadas. Abrtz!

      • Fernando Cunha Magalhães
        6 de dezembro de 2012

        De fato, uma pena o Sidão ter se desfeito dos diários. Sábado passado, não encontrei os programas de prova que havia guardado na casa da minhã mãe, acredito que me desfiz deles quando montei meus álbuns de nadador há cerca de 16 anos.

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Publicado às 4 de dezembro de 2012 por em "Causos" fora d'agua, Epicuro, Natação, Uncategorized e marcado , , .
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