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Natação e cia.

Finkel 2013 – Impressões de alguém “quase de fora”

É notório que minha vida tenha mudado muito desde meu último Troféu José Finkel – não muito depois daquele lembrado num post do Renato recentemente. E essa, que era uma de nossas competições favoritas, mudou muito também. O nível está mais alto… muito mais alto. Os nadadores, mais fortes e profissionais. As meninas, muito mais tudo. Contudo, em minha opinião, nem tudo mudou para melhor, infelizmente. Como alguém quase de fora, fui lá para ver a última etapa da competição, tirar fotos e passear com a família. Mas depois de refletir um pouco, acho que tenho algumas observações que talvez possam ser úteis.

Há muitos anos, que eu nem sequer acompanhava o Finkel ao vivo. Nesse ano, porém, aproveitando que as crianças estão mais aventureiras e independentes (4 anos), tomei coragem e, meio a contragosto da patroa, fui até a longínqua ZL (Zona Leste, para aqueles de fora de São Paulo) naquela manhã fria. Mais precisamente, fomos ao um antigo clube pelo qual nadei – o Corinthians. Sendo mais preciso ainda, o alvo do dia era o parque aquático Mario Xavier.

Uniformizados pelo Correio... sem chance de P...

Uniformizados pelo Correio… Camisetas P não encontradas…

Chegamos cedo o suficiente para almoçar por lá, mas nem de perto cedo o suficiente para ver a etapa eliminatória. E aí comecei a notar as diferenças: Primeiramente, as eliminatórias do Finkel de hoje são rápidas e rasteiras. As razões parecem estar relacionadas com o fato de que são menos provas por dia de competição e menos nadadores por prova. E esta foi a segunda coisa que eu notei: Apesar da evolução da natação brasileira – em performance e reconhecimento – hoje há bem menos nadadores na principal competição de inverno do país. Não acho um bom sinal. Algumas provas não tiveram sequer uma Final B completa. Não que eu seja um grande fã da Final B, mas foi meio melancólico saber que só 15 nadadores competiram nos 200 Medley masculino – uma das provas em que temos visto ótimos resultados brasileiros hoje em dia. As razões para isso? Os índices estão absurdamente mais fortes. Ok, isso pode ser bom para filtrar e valorizar a elite do esporte. Mas adicionalmente, me contaram há menos gente pois vários clubes estão sem dinheiro para mandar nadadores para competições como esta, especialmente com os atuais custos de hospedagem em grandes cidades como São Paulo. O que acontece? Pelo jeito, nenhum nadador de hoje fica em albergues, hotéis-pulgueiros ou na casa de colegas atletas locais. Por um lado, fico contente que o aquecimento do Finkel não seja uma disputa caótica por espaço, mas algumas raias vazias parecem compor parte do “custo” alto da natação mais profissional.

A sensação ambiental também mudou para mim. Óbviamente, parte dessa diferença sou eu, mais velho e mais distante do esporte competitivo. Mas notei algumas coisas que achei realmente diferentes, a começar pela atividade nas arquibancadas daquela etapa final no sábado: O público ganhava camisetas, bonés, brindes, infláveis e lembranças (sim, tudo no plural) de patrocinadores da competição e de equipes presentes. O mascote cabeçudo dos correios animava (ou ao menos tentava animar) a galera.

Meus filhos ficaram bem felizes, mas me senti meio pressionado. Quem prestigiar? Os Correios, patrocinadores oficiais da competição e da equipe nacional ou a Fiat – patrocinadora do Minas Tênis Clube – campeões do Finkel pela oitava vez? Na dúvida, coloquei o boné da Fiat e a camiseta dos Correios… O som ambiente também está um pouco diferente… em parte por conta das equipes mais “compactas” que fazem menos barulho e em parte talvez pelas músicas “novas”, mas também por conta do estilo de narração da competição: A voz conhecida e potente do Rodolfo Carneiro, muito profissional e correto, só que num estilo sucinto, provavelmente bem servindo ao uso de tempo compacto, necessário numa transmissão de TV. Senti falta dos nomes dos recordistas da prova e uma apresentação mais calorosa dos nadadores presentes em cada final – afinal havia gente com currículos bem bacanas nadando ali.

Talvez o frio de São Paulo tenha prejudicado o ambiente um pouco também. Ouvi vários nadadores reclamando bastante – não da água, que estava na temperatura certa – mas do chão frio e do ventinho chato, que tornava tirar a roupa e andar na direção da piscina um sacrifício. E olha que sábado foi o dia mais quente da semana… nessa altura, eu, que quase não sinto frio, estava com pena da galera naquele início de noite. Talvez valesse a pena considerar fazer os campeonatos de inverno apenas de Vitória – ES para norte… ou em piscinas cobertas… porém, sei que não há tantas opções assim e poucos clubes sequer se oferecem como anfitriões para eventos desse tipo

Saldanha 200 peito Paulista - Lelo, R.Munhoz e F. Munhoz (Agildo)

Saldanha 200 peito Paulista – Lelo, R.Munhoz e F. Munhoz (Agildo)

E assim, apesar de ser São Paulino, dou meus parabéns ao clube do Parque São Jorge, que mais uma vez foi a sede desta competição. Aliás, mais um reconhecimento é devido: O Memorial do Corinthians – um museu no prédio novo da sede do clube, que está muito bem montado. O espaço contém não apenas a história futebolística dos caras, mas dá espaço para outras modalidades – inclusive a natação, representada em fotos de diversas épocas, até mesmo o começo dos anos 90, como prova a foto de certo pódium de 200 peito em um Campeonato Paulista no Saldanha da Gama (Santos), no qual um palmeirense (Lelo), um são paulino (eu) e um alegre corintiano (meu irmão Fernando) representam a equipe do “Timão”. É parte de nossa história e está registrada para a posteridade, mostrando um pouco de como um Hall da Fama pode funcionar.

Por fim, para fechar numa nota puramente positiva, tive a sorte de encontrar velhos amigos e ver a competição se encerrar com uma prova especial para mim: Os 50 Peito – da qual acabou saindo o índice tecnico da competição, dividido ente o João Luiz Gomes Jr com 27’’59 e o Felipe Ferreira Lima – que fez esse mesmo tempo na eliminatória e 27”72 na final, chegando empatado em 2º com outro talento internacional da prova – Felipe Alves França Silva. Achei a prova impressionante e por isso publico-a aqui, juntamente com uma galeria de fotos daquela última etapa. Acho que as imagens gerais do evento devem ficar marcadas na minha memória algo como um retorno para mim.

Porém, não fiquei para ver os revezas, pois as crianças estavam com frio e cansadas… e eu também. Os tempos mudaram mesmo para mim.

Sobre Rodrigo M. Munhoz

Abrace o Caos... http://abraceocaosdesp.wordpress.com

28 comentários em “Finkel 2013 – Impressões de alguém “quase de fora”

  1. Rogério Aoki Romero
    22 de agosto de 2013

    Munhoz,
    Primeiro foi ótimo revê-lo e conhecer sua bela família – parabéns!
    Segundo, concordo com sua análise. Em síntese, a profissionalização exigiu algumas mudanças. É o preço a se pagar. A transmissão, que já existia no passado, ficou ainda mais exigente. Se fosse ao vivo na tv aberta então…
    Bela coleção de fotos.
    Abraço.

    • Rodrigo M. Munhoz
      22 de agosto de 2013

      Grande Piu! Valeu!
      Foi muito bom te ver também e parabéns pelos comentários! Uma hora temos que botar a galerinha pra nadar juntos… ou para um tasting de quindim com bacon 🙂
      A profissionalização significa também criar mecanismos para melhora contínua do esporte e isso me faz crer num futuro ainda melhor pra natação – caso tome-se a direção certa, claro.

      Um grande abraço!

  2. rcordani
    22 de agosto de 2013

    As fotos estão sensacionais.

    Dúvidas:

    1) por que o Charlão era VIP? Por ser presidente do HFNB?

    2) cadê o Amendoim?

    3) que barba é essa do Nenê? E o cara agora deu para usar anel? CTDB?

    4) coisa horrível ver o Lelo com a bandeira do MSI. Não dá para tirar essa foto?

    5) com o que o R. Filizola estava bravo? Com alguma falcatrua do Antonio?

    Grato

    • Lelo Menezes
      22 de agosto de 2013

      Engraçada a vida. Eu sempre segui o William em todos os clubes que ele foi treinador e portanto quando ele me convidou para ir pro Corinthians, embora tenha me incomodado um pouco, eu não pensei duas vezes em aceitar o convite. Só que ajudou muito o fato de eu já estar a alguns anos treinando nos Estados Unidos e praticamente sem acompanhar futebol. Se estivesse treinando aqui, acho que teria dificuldade de aceitar ir pra lá.

      A ironia de tudo isso é que eu sempre me considerei um nadador do Paulistano. Foi lá que eu cresci como nadador, que consegui a maioria dos meus títulos e que nadei mais tempo. E mesmo com tudo isso nunca recebi sequer um “obrigado” de ninguém de lá. Muito pelo contrário. Sempre fomos meio mal tratados, obrigados a tomar banho em vestiários para militantes, sujos, escondidos nos confins do clube e com chuveiros que mal funcionavam. Éramos sempre convidados a nos retirar quando, num dia de pouco movimento, como uma segunda-feira chuvosa tentávamos, de fininho, tomar banho no bonito vestiário dos sócios. Isso tudo sem contar o famoso “corte” de militantes todo inicio do ano, onde víamos vários amigos PEBAs se despedindo em lágrimas por terem feito parte do corte.

      No Corinthians nadei pouco tempo embora tenha sido recordista brasileiro e campeão sulamericano absoluto enquanto por lá. Sempre fui muito bem tratado e mesmo com o pouco tempo de casa, faço parte do memorial, que é muito bacana! Santa Ironia!

      • Rodrigo M. Munhoz
        22 de agosto de 2013

        Pois é, Lelo, pensei algo parecido e por isso valorizei a iniciativa dos caras. É super legal ver quando dão valor para a memória e a história. Na verdade, acho que acaba sendo um bom investimento no futuro também. Tamo junto nessa.
        Abraços!

    • Rodrigo M. Munhoz
      22 de agosto de 2013

      Obrigado, R.
      Por partes então…
      1) Não sei o que houve com o Charlão. Ele desapareceu por um minuto e reapareceu VIP. Dizem que no fim do evento ele deu autógrafos. Parece que tem a ver com uma performance alvi-cetácea que se tornou lendária.
      2) O Amen estava lá na arquibancada, concentrado e atento. Contudo fugiu das lentes, ficando num local que absorvia luz, creio eu.
      3) Encontramos com o Nenê no almoço e ele tava conversando com um ex-campeão de TB dos 100 borbo do Corinthians e 1962, se não me engano. Gente boa, mas esse negócio de barba realmente..
      4) Nem o Lelo achou a foto tão horrível assim… get over it.
      5) O Sr. R Filizola permaneceu sério durante o decorrer da competição. Não localizei o Sr D. Santana para checar se estava bravo também. O pequeno Antonio se comportou como um Lord e só deu uma gafe quando tentou garantir uma miniatura da FIAT vestindo a camiseta dos Correios. Se deu mal.

      Informei. 🙂

  3. Murilo Santos
    22 de agosto de 2013

    Renato fui lendo e ia fazer algumas das suas observações….
    A barba branca do Nene (vulgo gordo)…rssss
    A falta do head coach do Pinheiros Amem
    Acho que o R. Filizola foi chamado para entregar medalha rsssss (devia ter só ele)
    Parabéns Rodrigo, Renato e a todos que escrevem aqui ! Saudades de todos!
    Espero poder reve-los antes de me aposentar…rssss falta pouco…
    abs

    • Rodrigo M. Munhoz
      22 de agosto de 2013

      Valeu, Murilo!
      Lembre-se que nunca é tarde para ser Peba com a galera…

      • Murilo Santos
        22 de agosto de 2013

        Rodrigo leio sempre esse blog. Não me manifesto por vários motivos o primeiro e único que colocarei aqui é a timidez, os outros itens não são importante. Sempre procuro ler tudo sobre natação e o blog de vocês é romântico, polêmico, saudosista e educativo. Parabéns boas viradas…

  4. Lelo Menezes
    22 de agosto de 2013

    Excelente o texto Munhoz! Fiquei com muita saudades do Finkel. Eu adorava nadar o Finkel! Sempre achei uma competição muito mais forte e mais atrativa para o publico do que o Troféu Brasil. Quanto a profissionalização, não tem como escapar dela, mas que o preço foi alto, isso foi. Não dá pra pensar em Finkel sem a apresentação dos Finalistas “selecionados entre centenas e centenas de nadadores”.

    Alias, as fotos ficaram ótimas. Pena mesmo eu não ter conseguido ir almoçar com o Piu, Patrick e todos vocês.

  5. Rodrigo M. Munhoz
    22 de agosto de 2013

    Valeu Lelo. Devia também ter dito isso no texto… apesar do frio desgramado, senti saudades do Finkel, como você. Mas em seguida me deu um pouco de vergonha dos meus melhores tempos perto desses caras novos de hoje. Nem falo do meus pebíssimos tempos de master…
    Pena que vc não foi, mas teve um bom motivo. Abraço pro seu pai e pra ti!

    • Lelo Menezes
      22 de agosto de 2013

      Não dá pra comparar tempos. É loucura! E olha que sempre foi assim! O recorde mundial dos 100m Peito em 1961 era 1’07’50. Imagina o americano Chet Jastremski, detentor desse WR, vendo o Steve Lundquist nadar pra 1’02’62 apenas 21 anos depois. Deve ter se sentindo um ultra PEBA. Mais ou menos como nós hoje em dia!

  6. Mario Sergio
    22 de agosto de 2013

    Munhoz, muito bem analisado eu sou também do time que prefereria mais atletas e assim da massificação tirariamos mais qualidade, as vezes um nadador que nade um Finkel aos 16 e que fique em último só de participar junto aos nadadores olimpicos faz com que treine mais e melhores (foi assim comigo), Parabéns pelo POST

    • Rodrigo M. Munhoz
      22 de agosto de 2013

      Esse é o princípio no qual acredito também, Mario Sergio. Mas mesmo que no Finkel estejamos falando de mais elitização, há que se achar um melhor equilíbrio entre qualidade e quantidade de atletas… Ficou o alerta.
      Valeu pela visita e comentário!

  7. Sidney N
    22 de agosto de 2013

    Mais um excelente texto Munhoz. Quando você diz “nenhum nadador de hoje fica em albergues, hotéis-pulgueiros ou na casa de colegas atletas locais” logo pensei num paulista de verão em 1990, após o Finkel da inflexão. Na ocasião a maioria das equipes ficou alojada num galpão do exército com teto de alumínio no calor de Marília. Só não sei se dá para publicar como foi a “confraternização” numa das noites, no duelo entre capital e interior…

    • rcordani
      22 de agosto de 2013

      Putz, você estava lá Sidney? Interessante duelo aquele…

      • Sidney N
        22 de agosto de 2013

        Pois é Renato, estava lá e felizmente não fui um dos gladiadores

    • Rodrigo M. Munhoz
      22 de agosto de 2013

      Epa! Eu estava nesse Paulista e se não me engano saiu briga na etapa final… E nós ficamos alojados em uma escola estadual, não muito longe do Yara. Ou será que estou confundindo o ano? Bom, de qualquer forma, a esse ponto também acho que não precisemos voltar, mesmo que esse tipo de experiência ajude a detonar qualquer frescura na vida de um indivíduo. 🙂
      Abraço!

      • Sidney N
        22 de agosto de 2013

        É verdade Munhoz! Ainda bem que as condições melhoraram, embora seja uma pena que o número de atletas beneficiados pareça ter diminuído

  8. Patrick Winkler
    22 de agosto de 2013

    Parabéns pelo texto Munhoz,
    também tenho várias criticas construtivas, mas quero destacar a criação de um personagem

    Quem assiste campeonato americano ou australiano ou se lembra de Mario Xavier, sabe o que é construir um personagem:
    Na prova dos 50 peito por exemplo, o narrador precisava mencionar: “E na baliza 04, o medalha de bronze no campeonato mundial de Barcelona na prova dos 100 peito, representando o MTC, Felipe LIma”
    e “Na baliza 05 o ex-campeão mundial dos 50 peito e atleta olímpico, Felipe França”
    assim sendo, o publico começa a perceber que existem varias feras na natação nacional

    Outra questão primordial é o locutor narrar a prova, e isso acontece em todas as competições importantes do E.U.A, desde o US Nationals até o Grand Prix
    na prova dos 100 livre por exemplo: “Passagem dos 50 metros para Nicholas do Santos com 23s 18 centésimos”
    assim temos um entendimento maior da modalidade e um evento MUITO mais emocionante

    São coisas que nao exigem dinheiro, apenas envolvimento de pessoas mais técnicas.

    • Rodrigo M. Munhozr
      22 de agosto de 2013

      Bom exemplo, Patrick! Num dado momento eu até fiquei em dúvida se eu estava exagerando na idolatria dos astros presentes… tudo rolando meio blasé…o que é bom até um certo ponto. Mas depois notei que a Dani por exemplo nem tinha entendido que várias provas tinham Olímpicos e medalhistas de Copa do Mundo e Mundiais… ali na frente dela… Acho que o interesse da audiência – leiga ou entendida – sempre pode ser catalizado por ações de envolvimento. Mas é duro fazer isso sem um mínimo de tempo, liberdade criativa ou informação rápida e organizada. De qualquer forma, as idéias estão aí … basta implementar se houver vontade.
      Foi bom te ver por lá! Abraços

  9. Wlad
    22 de agosto de 2013

    Ola Munhoz. Bom texto… muitas reflexoes sobre o que acontece hoje e muito para lembrar do passado com os textos do Blog. Mas o mais bacana é perceber o quanto a natação marcou na vida de vocês. Abraços.
    Wlad

  10. Rodrigo M. Munhoz
    22 de agosto de 2013

    Pois é Wlad… e esperamos ainda construir algumas boas lembranças nessa toada. Estamos nessa para o longo prazo, ou assim esperamos. Obrigado pela visita e pelo elogio!

  11. Luiz Alfredo Mader
    23 de agosto de 2013

    Munhoz,
    parabéns pelo post, assisti as finais A e B da véspera e tive impressões bastante parecidas com as suas.
    Observei, por exemplo que o 8o. colocado dos 200 IM fez um tempo mui próximo daquele que classificou o Ramalho pra Barcelona 92, mas não pude esconder a revolta de saber q só 14 haviam terminado as eliminatórias desta prova.
    Assisti aos dois 4×100 Li, com tempos fantásticos mas com apenas 7 equipes na final masculina, nada mais daquilo que estávamos acostumados: Flamengo A e B, Minas A e B, Pinheiros A e B… creio que até o CC colocou duas equipes no TB de 90 no Ibirapuera.
    Outra coisa chocante foi ver o Head Coach do ECP jogando Medicine Ball com uma atleta no aquecimento… impensável no nosso tempo em que economizávamos até a subida da arquibancada 😉

    • Rodrigo M. Munhoz
      23 de agosto de 2013

      Valeu, LAM! Estamos alinhados nessa. Interessantemente, as competições Master estão cada dia mais cheias pelo jeito (nenhuma causa efeito pretendida aqui, apenas um comentário de quase “outro esporte”)…
      Quanto ao “aquecimento” com Medicine Ball, lembre-se que os caras de hoje são muito mais fortes que a gente, então acho que nem pega…Abraços,

      Munhoz

      • LAM
        7 de setembro de 2013

        Hj estive no Curitibano e vi a tabela de índices p 2013.
        Nenhum dos meus melhores tempos da vida (1989 curta ou longa) daria índice para JF ou ML, aliás nem pra Senior de Verão apenas pra Senior de Inverno. Isso responde parte da questão sobre a pequena qtde de nadadores no Corinthians

  12. Marina Cordani
    23 de agosto de 2013

    Legal o texto! E me lembrei de que dias atrás fui procurar o nome de um filho de um amigão meu nos resultados desse último Finkel. O menino é nadador, tem 18 anos, e acaba de conseguir uma bolsa para ir nadar nos estados Unidos. Então, achei que ele estaria lá, nos 100 livre. Não estava… Daí fui procurar o nome dele nos resultados do brasileiro de inverno, na categoria Junior 2. Achei! O cara, com 53 baixo, era mais ou menos o 20º!!! Pois é, os tempos mudaram mesmo! Na minha época, se o cara ganhava bolsa para nadar fora era porque ganhava tudo no Brasil. Hoje em dia a natação brasileira está tão melhor, que o menino não precisa ser tão destaque aqui. Basta ter tempos bons, e potencial! Boa sorte, Diego!

    • Rodrigo M. Munhoz
      24 de agosto de 2013

      Oi Marina! Que bom que você fez esse comentário. Algumas provas, como o 100 Livre, tiveram o nível bem alto neste Finkel e um número decente de participantes (30). O cara mais lento fez 53″1, mas tinha como melhor tempo 51… Na final, como mostra uma das fotos aí em cima, o RC (49″00) do Nicholas dos Santos quase foi ameaçado pelo Marcelo Chiereghini com 49″20. Nessa prova em particular a elitização parece ter dado resultado, pelo menos nesse momento. Ou seja, o Diego certamente vai enfrentar um campo de competidores muito fortes na NCAA, mas certamente teria algo bem semelhante por aqui também. Na minha opinião, o maior benefício para ele será a experiência nos EUA, que vale a pena e é muito boa – digo isso por experiência própria. Boa sorte para ele. Um beijo pra você.

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