Como já dizia Raul Seixas com sua metamorfose ambulante, vamos mudando com o tempo. Eu já fui bem fanático por futebol. Quando criança, criança mesmo, porque com certeza foi antes de 1979, quando completei 8 anos, eu aguardava ansiosamente a revista PLACAR que saia com a tabela de todos os campeonatos estaduais do Brasil. E eu preenchia todas aquelas tabelas, do campeonato gaúcho até o alagoano. Coisa de louco mesmo! Acompanhava tudo, semanalmente, pela TV ou pelo jornal e sabia do CRB, do Sampaio Correia, do Tuna Luso, do Operário, e de tantos outros timecos desse Brasil a fora.
Hoje já não acompanho futebol com tanto afinco. Sim, ainda gosto muito, vou no estádio quando dá, mas a combinação da idade com a vergonhosa campanha do meu time nos últimos anos (dá pra chutar que sou Palmeirense, certo?), tem me tirado bastante a vontade de acompanhar o esporte símbolo nacional.
Só que por incrível que pareça de vez em quando tenho saudades daquele tempo, do tempo do Futebol Cards da Ping Pong, por exemplo. Quem não era viciado naqueles cards? Cheguei a ter um saco cheio de chiclete porque comprava o Ping Pong pelo card e guardava os chicletes para depois. Me lembro até hoje dos jogadores do Palmeiras que vinham com certa frequência nesses cards. Tinha o Toninho Vanuza que saia toda hora, o Alfredo, o Beto Fuscão, o Jorginho, Baroninho e o meu primeiro ídolo do futebol – Jorge Mendonça. Me lembro de ir pra escola e tentar trocar pelo Roberto Dinamite, que ninguém parecia ter e virou febre pra achar o tal card do atual dirigente vascaíno.
No entanto o que me dá saudades mesmo é que eu montava seleções com esses cards. Fazia minha própria seleção brasileira. Ficava horas e horas deitado na cama, ajeitando os cards com os selecionáveis. As vezes puxava sardinha pros palmeirenses, mas tentava ser o mais justo possível. Até corinthiano fez parte da minha seleção, como o Zé Maria, uma grande lateral direito.
Enfim, depois de ter feito o estudo dos 100 anos de recordes mundiais, fiquei com uma coceira pra fazer a seleção de natação de todos os tempos. Se eu tivesse que escolher somente um nadador pra nadar cada prova oficial olímpica da natação, qual seria a minha seleção do Olimpo? Esse post tava guardado para o final do mês, mas por coincidência o Takata escreveu no Blog da Swim Channel um texto bem parecido, então pra não deixar o assunto morrer adiantamos o assunto. Segue a minha seleção da história da natação feminina. Na quinta boto no ar a masculina!
FEMININO:
50 Livre: Inge de Bruijn (Holanda)
O 50 Livre tem pouca história. A prova começou a ser nadada, extraoficialmente, na década de 70. Dara Torres, Tamara Kostache e Kristin Otto dominaram a prova na década de 80 mas Inge De Bruijn foi a única bicampeã olímpica da prova, além de 4 WR.
100 Livre: Dawn Fraser (Austrália)
Pra mim essa foi barbada. Nenhuma outra nadadora na história teve o domínio dessa prova como Fraser, com a exceção talvez de Kornelia Ender. Foram 8 anos de domínio absoluto, além de ter sido a primeira mulher a quebrar a barreira do 1’00. Fraser foi tão dominante no esporte que em 2000 recebeu o prêmio honorário de Melhor Atleta Feminina da História da Austrália (Veja que não é a maior nadadora, mas sim a maior atleta). Primeira e única tricampeã olímpica dos 100m livre, Fraser tem 8 medalhas olímpicas (4 de ouro e 4 de prata), além de 15 recordes mundiais no CV.
200 Livre: Federica Pellegrini (Itália)
Essa já não foi tão fácil. Willy Den Ouden dominou a prova na década de 30 com 3 WR, mas nas Olimpíadas de 1932 tem apenas uma prata nos 100m Livre (não tinha prova de 200 Livre nos jogos). Kornelia Ender dominou na década de 70, mas com 6 WR nessa prova, além de 1 ouro e 1 prata nas Olimpíadas de 2008 e 2004 respectivamente, resolvi escalar a italiana.
400 Livre: Ragnhild Hveger (Dinamarca)
Tive poucas dúvidas nessa prova. Martha Norelius dominou na década de 20. Debbie Meyer dominou a década de 60. E lógico, tem o 4’03 da Janet Evans que chocou o mundo, mas ninguém teve um domínio tão absoluto como Ragnhild Hveger. Foram 8 recordes mundiais nessa prova e domínio absoluto na década de 30/40. Infelizmente por causa do cancelamentos dos jogos olímpicos de 1940 e 1944, Hveger apenas tem uma prata nos jogos de 1936. A gravidez lhe impossibilitou de nadar os jogos de 1948, mas para surpresa de todos, com 32 anos de idade (uma senhora para a época), Hveger retornou as piscinas e conseguiu nadar os jogos de 1952 terminando os 400 Livre na 5ª colocação. Ahh, ela foi WR dos 200m costas também.
800 Livre: Janet Evans (Estados Unidos)
Não foi fácil dar a vaga pra Janetinha. Ilsa Konrads dominou a década de 50, mas Debbie Meyer levou essa prova para um outro patamar, com 5 WR e melhorando a marca anterior em 26 segundos na década de 60, além de 3 ouros olímpicos em 1968 (200, 400 e 800 livre). Um fenômeno. Só que Janet Evans tem 5 medalhas olímpicas, 4 delas de ouro e venceu os 800m tanto em 1988 quanto em 1992. Seu WR na prova durou praticamente 20 anos e só foi batido no auge dos trajes tecnológicos, em 2008. Então a vaga ficou com ela.
100 Costas: Nathalie Coughlin (Estados Unidos)
Somente duas nadadores tiveram domínio dessa prova pra conseguir a vaga. Ulrike Richter tem 8 WR nos 100m costas. Nathalie Coughlin tem 5. Richter tem 3 ouros olímpicos nas olimpíadas de 1976, inclusive o de 100m costas. Coughlin também tem 3 ouros olímpicos mas venceu os 100m costas em 2004 e 2008. Richter dominou a prova de 1973 a 1979. Coughlin dominou de 2002 a 2008. É quase um empate técnico, então vou de Coughlin que tem 1 ouro olímpico a mais nessa prova.
200 Costas: Satoko Tanaka (Japão)
Nos 200 Costas ninguém chega perto de Tanaka. Foram 10 WR nessa prova e domínio completo de 1959 a 1964. Infelizmente não existia 200m Costas nos jogos olímpicos de 1960 e 1964, senão Tanaka seria uma barbada. Mesmo assim ela tem 1 bronze nos 100 Costas (1960) e 1 bronze no 4x100m Livre (1964). Eu acho que Missy Franklin deve desbancar Tanaka como a maior nadadora de 200 Costas da história, mas seria injusto de minha parte usar o provável potencial futuro da Franklin e botar a Tanaka no banco.
100 Peito: Penelope Heyns (África do Sul)
Catie Ball dominou na década de 60 com 4 WR, mas ela não tem medalha olímpica individual embora fosse favoritíssima nas Olimpíadas de 1968. Oficialmente a desculpa da má performance foi uma gripe forte. Então a vaga para minha seleção fica entre Ute Geweniger e Penelope Heyns. Geweniger tem 6 WR nos 100 Peito. Heyns tem 5. Geweniger venceu as Olimpíadas de 1980 e teria vencido mesmo sem o boicote americano. Heyns venceu as Olimpíadas de 1996 e tem um bronze em 2000. Com CVs semelhantes vou de Heyns, já que Geweniger em 2005 confessou o uso de doping na década de 80.
200 Peito: Rebecca Soni (Estados Unidos)
Difícil essa prova. São várias com três ou mais recordes mundiais: E. Van Den Bogaert, Jopie Waalberg, Nel Van Vliet, Ada Den Haan, Galina Prozumenshchikova, Catie Ball, Lina Kaciusyte, Silke Horner, Penelope Heyns, e Leisel Jones. Mas o domínio da Rebecca Soni de 2008 a 2012 não pode ser ignorado, além de ser a única bicampeã olímpica da prova. Fico com ela!
100 Borboleta: Mary T. Meagher (Estados Unidos)
Kornelia Ender dominou a prova de 1973 a 1977 estabelecendo 5 WR nesse período, somente nessa prova, pois Ender é a maior recordista mundial da história, com 22 recordes no currículo, mas não tem como não escolher Mary T. Meagher com recorde mundial que durou 18 anos e domínio completo da prova por 8 anos.
200 Borboleta: Mary T. Meagher (Estados Unidos)
Absolutamente ninguém chega aos pés de Mary T. Meagher nos 200 Borboleta. Seu WR durou 19 anos. Foi imbatível de 1978 a 1986 e seria bicampeã olímpica se não fosse o boicote americano aos jogos de 1980.
200 Medley: Tracy Caulkins (Estados Unidos)
Essa talvez tenha sido a prova mais difícil pra mim. Nenhuma nadadora teve um domínio assim tão absoluto. Donna de Varona tem 7 WR e ouro nos jogos de 1964 nos 400 Medley (a prova de 200 Medley não era olímpica). Claudia Kolb tem 5 WR e foi ouro nos jogos de 1968 tanto nos 200, quanto nos 400. Tracy Caulkins tem “somente” 3WR e também foi ouro nos jogos de 1984 tanto nos 200, quanto nos 400. E ai tem Petra Schneider, com apenas 1 WR nos 200m Medley, mas era a grande rival de Caulkins, inclusive nasceram no mesmo dia. Schneider foi ouro nos 400m Medley em 1980 e só não levou os 200m porque a prova foi cortada do programa. O duelo das duas, por ambas as provas de Medley, seria épico em 1980 e 1984. Duelo que o boicote arruinou. Nos 200m vou ficar com a Caulkins, embora cá entre nós aqui, quando as duas competiram juntas no Mundial de 1982, Schneider destruiu Caulkins em ambas as provas.
400 Medley: Petra Schneider (Alemanha)
Com 4 WR e ouro olímpico em 1980, fico com a Petra, embora Caulkins, Ulrike Tauber, Donna de Varona e Stephanie Rice tenham feito bonito nessa prova também.
4×100 Livre: Kornelia Ender (Alemanha), Kristin Otto (Alemanha), Britta Steffen (Alemanha), Dawn Fraser (Austrália)
Ender e Fraser são hours concours. Otto teve um domínio de muitos anos durante a década de 80 e ninguém chegava perto. Para a quarta vaga fiquei em dúvida entre Steffen e de Bruijn, mas acabei ficando com a campeã olímpica de 2008 e atual WR.
4×200 Livre: Franziska Van Almsick (Alemanha), Kornelia Ender (Alemanha), Shane Gould (Austrália), Federica Pellegrini (Itália)
Pellegrini é a maior de todas. Von Almsick dominou a prova em toda a década de 90 e um pouco mais. Ender era hours concour na década de 70 e levou o ouro em 1976 e Gould levou em 1972, tanto nos 200, quanto nos 400 e nos 200 Medley. Corriam por fora aqui Willy Den Ouden e Dawn Fraser, mas acredito que o time mais forte são essas 4 ai.
4×100 Medley: Nathalie Coughlin (Estados Unidos), Penelope Heyns (África do Sul), Mary T. Meagher (Estados Unidos), Dawn Fraser (Austrália)
Aqui é só escolher a melhor de cada prova.
Enfim, talvez a única “injustiça” foi não ter escolhido Kornelia Ender para nenhuma prova individual. Ender foi talvez a maior nadadora da história, embora hoje seja público que aquela geração alemã se beneficiou do doping. Mesmo assim, Ender tem 22 WR no currículo, disparada a mulher com mais WR na história. Kornelia poderia ter nadado os 50, 100 e 200 livre, 100 borboleta e os 200 Medley. Acontece que em todas essas provas eu acredito que tinha alguém mais dominante. Então ela fica nos revezamentos, com a ressalva de que foi talvez a maior nadadora da história.
E ai, alguém convocaria outra nadadora pra alguma dessas provas?
Leão e Jorge Mendonça o Lelo punha na sua seleção com justiça. O problema é que ele punha também o Alfredo Mostarda, Rosemiro, Beto Fuscão e Carlos Alberto Seixas, e ai de quem redarguisse que o Beto era peba! O Lelo chorava!
Com relação à Kornelia Ender, ela confessou o doping? Algumas alemãs orientais o fizeram. Se ela está nesse rol, sugiro cortá-la do reveza!
Natação com futebol…aff…ás vezes não sei porque perco meu tempo lendo o blog,francamente…chega de futebol né ?? e quando tem natação é só nado de peito aqui,não estou interessada em que voces foram como atletas e nem dos times que voces torcem e sim em reportagens de natação, poderiam ser mais diversificados ?? Não estou criticando negativamente,mas dizendo algo construtivo a voces, sou estudante de jornalismo e ex atleta, desculpe a franqueza, voces estão longe de um blog de esportes aquáticos,tá mais parecendo diário de adolescente que hoje já é SR.
Conselho…mudem o foco !
Abs a todos
Pera só um minuto. Beto Fuscão foi o melhor quarto-zagueiro da história do futebol…rsrsrsrs!
Quanto a Kornelia, alguns comentários: Pelo que me consta ela nunca confessou ter se dopado. O que ela “confessou” foi que tomava injeções sem saber do que se tratava, obrigatórias para todas da seleção alemã oriental da época. Acho que foi no inicio dos anos 2000 que funcionários da equipe da Alemanha Oriental vieram a público e confessaram que dopavam a mulherada na década de 70/80. Ute Geweniger acredito que foi a única a confessar abertamente o uso. O resto teve esse discurso da Ender, de que tomava injeção sem saber porque. Só acho importante mencionar um fato. As Olimpíadas de 1976, onde Ender levou 4 ouros, se não me engano, foi a 1a a ter controle anti-doping. Independente de ter sido a 1a ou não no entanto, é fato que Kornelia passou pelo exame antidoping em todas as provas que nadou e ganhou naquela Olimpíada. O exame deu negativo! Minha opinião? Sim, dopadaça. No entanto, se eu fosse usar somente minha opinião eu teria que desconsiderar muitos nadadores, inclusive alguns brasileiros…
Lelo, eu sabia que a Janet Evans iria entrar nessa lista, assim que comecei a ler o texto… Mas foi dif[icil hein?! Novamente, achei interessante ver uns nomes (Ragnhild, Satoko) que nunca tinha ouvido falar! Muito bom trabalho e ainda que haja opções e opiniões divergentes (e sempre há), a listagem ficou muito bacana.Quanto a Kornelia Ender, parece que ela admitiu sim que os técnico lhe aplicaram inje;óes desde os 13 anos de idade… triste. Por isso, concordo com o Renato sobre deixa-la de fora desta seleçáo, junto com qualquer outra da Alemanha Oriental da época que tenha passado pelo mesmo “processo”.
Abraço!
Valeu Munhoz! Seria difícil eu tirar a Janetinha da lista! Quanto a Ender, leia meu comentário pro Renato lá em cima!
abs
Ola,nos 200 costas Kristina ergezeni a húngara q ganhou 2 olimpíadas e mundiais e q o records dela foi quebrado a pouco tempo,abs
Verdade, Omar, Kristina nos 200Costas seria a minha escolha também. E se não me engano ela é TRI-ouro olímpico.
Boa Omar! A Kristina foi tri-campeã olímpica nessa prova. Eu cheguei a considera-la, mas o fato de ter batido somente 1 WR na carreira pesou a favor da japonesa que quebrou o WR 10 vezes. Entretanto acho que subestimei o tri-olímpico da húngara. De fato pode ser a melhor escolha!
abs
pra mim a melhor d historia é Tracy Caulkins….venceu provas em campeonatos americanos de todos os estilos….uma especie de Michael Phelps de uma era anterior. Serei um fã eterno!
É vero Pradinho! A Caulkins nadava tudo. Ela é mais conhecida pelo medley obviamente! Campeã olímpica nos 200 e 400. Só que ela é campeã mundial de 200m borboleta, vice-campeã mundial nos 100m peito. Campeã olímpica e mundial no 4x100m Medley e campeã mundial nos 4x100m Livre. Ela só não tem títulos (internacionais pelo menos) no costas, que imagino era o estilo mais fraco dela. Um fenômeno sem duvida nenhuma!
abs
sempre admirei as alemãs orientais pelos tempos fabulosos, mas sempre soubemos que nadavam dopadas….uma pena…. pois assistir a Petra Schneider engolir um 400 medley era um privilegio…o mesmo pode se dizer de Barbara Krause, Rica Reinish, Ute Geweniger e tantas outras….mesmo comprovadamente dopadas, eram atletas especiais.
Melhor performance de TODAS? Mary T. no Campeonato Americano de 1981 (acho) com o 57`9 no 100 borbo e 2`05 no 200..
Concordo, o maior feito feminino de todos os tempos: Mary T. Meagher 57.93, Brown Deer 1981. Ate hoje impressiona.
Engraçado que esse 57’93 da Mary T. foi a primeira performance internacional que me impressionou. Eu era ainda um moleque, mas me lembro muito bem da prova e da surpresa de todos, inclusive a dela, com a quebra do WR por mais de 1 segundo. Ninguém jamais tinha nadado na casa dos 58 e ela vem e abaixa pra 57. Foi impressionante. Tão impressionante que o WR só foi batido 18 anos depois por Jenny Thompson, por meros 5 centésimos.
Os 200m borboleta são ainda mais impressionantes. O WR era da alemã Andrea Pollack com 2’09’87 (1a mulher a quebrar a barreira dos 2’10). Ai veio a Mary T. e de 1979 a 1981 quebrou o WR 5 vezes com o últiom sendo 2’05’96. Recorde esse que só foi batido 19 anos depois, em 2000, por Susie O’Neill .
As márcas d mary t. 57,9 eb2.05,9 formo fora da época,wow e demorou mais d 20 anos pra ser superadas
Não estou conseguindo me lembrar (idade é fogo!) quem me contou que ela treinava com os homens…. quem me contou, na época, disse que ela treinava pacas, e dava calor em muitos deles. Disse que tinha ficado impressionado com o ritmo e a força dela.
NÃO PODEMOS ESQUEÇER DE ” ADA KOK ” HOLANDESA, RECORDISTA MUNDIAL DOS 100 E 200 BORBOLETA SE EU NÃO ME ENGANO EM 1964 – CATHY FERGUSSON , CAMPEÃ OLÍMPICA E RECORDISTA MUNDIAL DOS 100 E 200 MT NADO DE COSTAS EM 1964 POIS É SÓ LEMBRANDO DE ALGUMAS NADADORAS MUITO IMPORTANTES .- MUITO LEGAL O TRABALHO RENATO CORDANI .ABRAÇOS !
Alonso, concordo que o trabalho está muito legal, mas esse texto não é meu, é do Lelo Menezes.
SIM DESCULPE LELO, LI TUDO MENOS A INICIAL ; OBRIGADO RENATO . DE QUALQUER FORMA FIZ O LEMBRETE LELO DE MAIS DUAS GRANDES NADADORAS EM SEUS RESPECTIVOS ESTILOS .ABRAÇOS !
Valeu Alonso. Sem dúvida Ada Kok foi uma grande nadadora de 100 e 200 borboleta. Ouro nos 200 em 1968 e prata nos 100 em 1964. Excelente sem dúvida, mas ainda acho que Mary T. é imbatível no estilo.
abs
Sim Com certeza Lelo ! Até porque Mary tinha um tempo exepicional .è que na verdade cada, em seu tempo foi brilhante né .Afinal são tantas estrangeiras campeãs e muito talentosas não é ? Vc não ve esta menina de 17 anos da Lituania que nada peito nos 50 e 100 mt e nadou o mundial absoluto vençendo os 100 mt com recorde mundial ,em Barcelona e tambem o Mundial junior em Dubai , dois mundiais em 2013 .Um Fenomeno A Ruta Meilotyte
Lelo, excelente trabalho.
Assim como o Munhoz, li muitos nomes dos quais nunca tinha ouvido falar.
Também gostei da novidade de ver o rol das meninas publicado antes dos meninos.
Sobre a seleção, estou com o Omar e Cordani: Kristina djá! O tri-olímpico supera de longe a diferença de recordes mundiais.
E estou apostando que a Utta entra nessa lista em 2016, antes mesmo da Missy Franklin.
Gostei da lembrança do Pradinho que mencionou Barbara Krause – 54s98 em Moscou – 4 anos depois as americanas empataram nos ouro com 55s alto (chutaria .97). É muita diferença, mas o doping ofusca.
A maior de todas pra mim é Mary Meagher – só por curiosidade seria bacana checar até que ano os tempos dela fariam final nas provas masculinas do Troféu Brasil.
Valeu Esmaga. E como Utta você quer dizer a Ruta Meilutite?
Sim, hehe, que gafe.
Sobre manias de crianças, eu era fanático por futebol de botão.
Entrava em toda relojoaria e perguntava ao relojoeiro se ele tinha lentes trocadas de relógios antigos.
Quando ganhava algumas escolhia o escudo de algum time que eu havia guardado da Placar e fazia um ritual de colar os escudos, números de zagueiros nas lentes maiores, de atacantes nas menores.
Os exércitos do War eram bola (não gostava de jogar com bolinha de feltro) e lixava algumas lentes para encobrirem melhor.
Se você preenchia a tabela da Placar com os efetivos resultados dos jogos, eu jogava futebol de botão contra mim mesmo e lançava lá os resultados desses jogos.
Maluquice, não?!
Não, não é maluquice – eu fazia a mesma coisa! comecei a jogar botão com as tais peças de war, e desfalcando o jogo. Quando comecei a jogar com os primos, els me ensinaram a jogar com o dadinho e as redes do PELEBOL. Lembra disso?
o meu problema era que o campeonato acabava e eu ainda ia pela metade da tabela do placar. Saindo outra, eu começava novo campeonato ‘interno”…. Tá bom assim?
Vivendo e aprendendo. Como meu QI de história natatória tende a zero antes dos anos 80, não me atrevo a sugerir nomes anteriores àquela data. Da era recente, só imagino se Leisel Jones, com uma medalha olímpica de cada cor nos 100 peito não teria lugar na lista. Abraços!
A Petra Schnider eh alema oriental
Lelo muito legal a seleção, mas não poderia de fazer uma menção para os 200 costas, da húngara, Krisztina Egerszegi, tri campeã olímpica na prova de Seul a Atlanta (tenho a impressão que só a Dawn Fraser conseguiu esse feito entre as mulheres), além disso tem ouro Olímpico nos 100 costas e 400 medley. Seu recorde mundial dos 200 costas durou 17 anos, 2m06s62 em 1991, acho que é recorde europeu até hoje, salvo engano. E aí vc não acha que ela superou a Tanaka?
ops, agora vi que o Omar já tinha comentado a respeito de toda forma, reforço a sua posição.
Valeu Rena!
Excelente compilação Lelo, muito legal!
Vou ficar aqui torcendo para a Ruta mandar um “Te corté, carajo!” para a Penelope na próxima convocação da seleção.
Valeu Duda. Aposto na Ruta também. Em 2016 la Penélope roda !!!
A rita e jovem e muito forte,vi ela duas veces neste ano,no mundial detonou e ainda tem q apreender muito,abs
Ruta jejeje
A Petra Schneider (uma das suas menções diz Schnider) não era russa, como está dito, mas sim alemã oriental.
Corrigido. Obrigado!