EPICHURUS

Natação e cia.

Injustiça: o que você diria a esse pai?

Uma das coisas mais legais da natação é a justiça no esporte. Sai aqui, chega ali, quem chegar na frente ganha, acabou, não tem muito espaço para injustiças. Comparando com os outros esportes aquáticos: saltos e nado sincronizado dependem de nota dos juízes (e isso gera muita controvérsia); pólo aquático até é bem justo coletivamente, quem fizer mais gols ganha, porém o atleta que o técnico não gosta pode não entrar no jogo, em uma seleção, etc.

Natação não tem muito disso, o tempo é soberano.

Talvez o maior flanco para injustiças na natação seja a convocação para seleções com número máximo de participantes. Por exemplo, nos sulamericanos da minha época (aqueles mesmos que não consegui atingir 😦  ), a CBDA podia convocar 14 homens e 14 mulheres para compor a seleção brasileira, e se convocassem dois por prova em todas as provas não dava. Em geral, nesses casos, o primeiro de cada prova na seletiva está garantido, mas o segundo na seletiva e os componentes dos revezamentos são escolhidos com base em critérios nem sempre tão objetivos. O Lelo já tocou nesse assunto duas vezes (aqui e aqui).

Eu nunca fui para um Sulamericano: o Munhoz foi!

Eu nunca fui para um Sulamericano: o Munhoz foi!

Recentemente, fui procurado por um pai desesperado pois seu filho teria sido injustiçado na escolha de uma seleção. O filho dele era o segundo dos 100m livre, mas escolheram levar o segundo de 100 borboleta e o segundo de 50 livre. Minha resposta a esse pai foi a seguinte (mudei um pouco a minha resposta para não tornar público o caso, aqui o que importa não é o caso em si, é a tese):

Caro amigo, não tenho todos os dados e não ouvi o outro lado, mas na pequena análise que fiz parece claríssimo que seu filho deveria ser convocado. Se o revezamento que se apresenta é o 4×100 L, o segundo melhor de 100 L é uma escolha muito mais óbvia que o segundo de costas (ainda mais sendo que em costas havia outro nadador melhor para nadar que já está na seleção). O segundo de 50L também não faz mais sentido do que seu filho, a não ser que houvesse 4x50L (não tem).

Por outro lado a situação não é tão clara quanto se ele fosse por exemplo o PRIMEIRO de qualquer prova.

De forma que a situação é de injustiça mas há discussão, outro lado, ponderações subjetivas, etc.

Dito isso, a não ser que eu muito me engane, eu creio que não há espaço para troca da convocação, ou seja, eu acho que apesar da injustiça eles não vão trocar, e se você resolver brigar será para “marcar posição” e seu filho não vai ser convocado anyway.

O que eu faria? Aproveitaria o tema para conversar com ele, mostrar que ele merecia a convocação e a escolha da comissão técnica foi injusta, mas por outro lado MUITAS VEZES a vida é injusta. Se possível, aproveitar a situação para motivá-lo MAIS, até um dia que a convocação seja inexorável. Que os nadadores que estão sendo favorecidos são no fundo os perdedores, pois não merecem de fato estar onde estão. E que através de muito treinamento ele poderá dar a volta por cima. Eu creio que se você conseguir fazer esse discurso pegar na cabeça do seu filho vai ser muito mais útil para ele do que uma briga perdida pela convocação.

De qualquer forma em natação não se consegue ser injusto sempre, os tempos e resultados se impõem mais cedo ou mais tarde.

Abraços

Enfim, até na natação pode haver injustiças, por outro lado as situações são bem menos frequentes do que em outros esportes, e o melhor antídoto contra isso são critérios claros.

Mas convenhamos: no longo prazo o que se leva da natação é muito mais do que medalhas e convocações. Talvez aqueles que perpetram essas injustiças jamais entendam o que é espírito esportivo e o que o Guilherme Murray fez outro dia, relatado pelo Juca Kfouri aqui.

Guiga

Talvez “eles” nunca entendam o que é espírito esportivo…

 

Não obstante, o meu amigo continua bravo (com razão). E você, atento leitor, o que diria a ele?

Sobre rcordani

Palmeirense, geofísico, ex diretor da CBDA e nadador peba.

28 comentários em “Injustiça: o que você diria a esse pai?

  1. vreco
    8 de setembro de 2014

    Fala Renatao. Bacana demais o q o garoto fez. Na natacao jah tivemos antigamente problemas no placar q suscitaram duvidas em relacao as colocacoes. Fora as coisas estranhas em series de 50 L q definiram convocacoes p olimpiada e ateh recorde estadual carioca juv.
    E agora no finkel tivemos um empate na 2a vaga dos 100 B fem p o mundial. O desempate eh por outras provas e criterio tec. Nao sei se eh a melhor maneira de definir. Sempre dah muita margem p injustica.
    No caso do pai acho normal ele tentar ateh o fim. Gritar ateh todo mundo ouvi-lo. Esse negocio q serve de aprendizado e lah na frente as coisas serao diferentes soh serve depois q a competicao passar. Gr ab

    • rcordani
      8 de setembro de 2014

      Vreco, quanto mais definido for o critério, menor a chance para “manobras”. Duvido que as seleções americanas tenham muita polêmica.

      E o caso da esgrima foi sensacional, e o Guilherme é bisneto do Sylvio de Magalhães Padilha, que seu pai deve conhecer.

      • Hiran Carlos Gallo
        9 de setembro de 2014

        Por isso a questão do revezamento.. Na seletiva americana, os 2 primeiros vão para a olimpíada, e o 3 e 4 lugares compõe o revezamento.. Simples assim…
        Se estiver errado me corrijam…

  2. Rodrigo M. Munhoz
    8 de setembro de 2014

    Critérios claros ajudam a reduzir potenciais injustiças, mas paciência e resiliência são necessárias para aguentar quando os critérios não nos parecem justos … Lembrando que a convocação não é final até a hora da competição. Vi casos de convocados ficarem doentes na véspera ou durante a competição, por exemplo. Adicionalmente diria ao atleta e ao pai que não desistam nem se desestimulem, pois ir ao Sulamericano – ou qualquer competição internacional representando o país – ainda deve ser uma experiência muito legal!
    Abraços e boa sorte!

    • rcordani
      8 de setembro de 2014

      Verdade, eu não fui para sulamericano, mas peguei algumas seleções que foram muito legais em outras competições. Vestir o agasalho do Brasil no exterior, ou o agasalho de São Paulo em JUBS é muito legal.

      No caso em questão, o nadador é jovem e tem tudo para conseguir convocações futuras.

  3. Hiran Carlos Gallo
    8 de setembro de 2014

    Cordani, concordo com vc , mas já passei por uma situação parecida. O campeonato brasileiro de verão de 1988, foi realizado em janeiro de 1989. Até aí nada de mais, mas só que com a virada do ano muda-se de categoria, e teoricamente os nadadores que eram juvenil A, tiveram uma vantegem pois alguns foram a categoria juvenil B e os que eram da categora infantil B subiram para Juvenil A.
    Mas o que isso tem a ver .. Este Brasileiro foi seletiva para o sulamericano na Argentina , se não me engano, e o primeiro colocado da prova automaticamente estava classificado. Pois bem eu nadei as seguintes provas:
    200 livres: Heraldo Araújo em 1° , Eduardo de Lorenzi em 2° e eu em 3°
    400 livres: Heraldo Araújo em 1° , Eduardo de Lorenzi em 2° e eu em 3°
    800 livres:Heraldo Araújo em 1° , Eduardo de Lorenzi em 2° e eu em 3°
    100 livre: Leonardo Gomes em 1°, Heraldo Araújo em 2°, Carlos P Lima Filho em 3° e eu em 4°

    Claro que para as provas individuais , já estava fechado , porém como ficaram os revezamentos , tendo em vista que fui o 3° nos 200 livres e 4° nos 100 livre e teoricamente seria escalado..

    As vezes o critério técnico pode dar essas injustiças.

    Um abraço do amigo

    Hiran Gallo

    • rcordani
      8 de setembro de 2014

      Sim Hiran, os revezamentos são os casos de maior controvérsia. Para o sul-americano absoluto de 1990 a CBDA já colocou no critério que os 4 primeiros dos 100 Livre e os 4 primeiros dos 200 Livre estavam garantidos, e a partir daí convocariam os demais. Acho que um ano antes (1989) não havia esse critério, né? De qualquer forma nesse mesmo ano a convocação final foi finalizada apenas no TB da semana seguinte, o Munhoz por exemplo ganhou a vaga dele ali, e o Lelo quase a perdeu.

      Grande abraço

      • Lelo Menezes
        9 de setembro de 2014

        Aqui vale um adendo importante. Para seleções juvenis existe um critério máximo de atletas por país. Se não me engano eram 12 Juvenis “B” e 10 Juvenis “A” portanto é raríssimo algum atleta que ficou com bronze ser convocado para nadar o revezamento. Nesses casos tem que fazer do limão, uma limonada. Geralmente o 4x100m Livre é completado por atletas que nadam bem essa prova, mas que foram convocados por outras.

      • Lelo Menezes
        9 de setembro de 2014

        Outro ponto é que se não me falha a memória não existia a prova de 4x200m no Sulamericano Juvenil.

      • Fernando Cunha Magalhães
        10 de setembro de 2014

        No sulamericano que eu fui, o 3o e o 4o não foram convocados.
        Um dia antes da competição, no ônibus, a comissão tecnica informou que além do Castor e eu que nadaríamos a prova, o Edu De Poli estava escalado e abriram as inscrições para quem quisesse nadar uma eliminatória para a 4a vaga.
        Grangeiro e Banana se inscreveram. Mandaram um tempaço na eliminatória.
        Grangeiro ganhou e se juntou a nós.
        A Argentina deu um trabalhão, mas o Castor resolveu nos 5m finais.

        Hiran, acho que foi justo.

  4. Flávio Amaral
    8 de setembro de 2014

    Isso é normal Hiran.

    No meu caso a culpa não foi da CBDA.

    Brasileiro em Dezembro e Sulamericano em Janeiro, eu estourei de categoria. (SHITS HAPPENED)

    Mas, o que fizeram com o Paulinho (Batisti) não se faz nem com seu inimigo.

    • rcordani
      8 de setembro de 2014

      Para o leitor atento do Epichurus entender, Battisti era o quarto tempo brasileiro dos 100m Livre para a olimpíada de Los Angeles (os três melhores eram Jorge Fernandes, Cyro Delgado e Ronald Meneses). A CBDA resolveu que iriam os 4 melhores de 200 (Jorge, Cyro, Djan e Jucá), e o Djan completaria o 4×100 ao invés de levar o Battisti.

      Diferentemente do caso do jovem citado no post, que tem chances de pegar outras seleções futuramente, Battisti ficou sem chance de participar de uma olimpíada.

      Grande abraço Amaral.

      • Fernando Cunha Magalhães
        10 de setembro de 2014

        Na Olimpíada de 88 o critério de convocação também era o 4x200m e isso estava bem claro.
        No caso, acredito que os 4 primeiros eram os mesmos nas duas provas – Castor, Julio, Manu e Jorge.
        Ainda falarei sobre isso em posts futuros.

        Será que em 84 disseram que o 4o dos 100m livre iria?
        Era uma seletiva ou valia um período de tempo para fazer o tempo oficilamente?
        O Djan participou da seletiva ou nadou a prova de 100m livre polido naquele ano?
        Qual o tempo do Batisti como 4o do ranking?

      • rcordani
        11 de setembro de 2014

        Esmaga, não disseram que ia, o Battisti já explicou aqui no Epichurus que ficou na expectativa mas não foi chamado.

        Os resultados daquele TB (jan 1984) estão aqui. Battisti estava com 52.63, e o Djan não nadava 100L nessa época, embora ele tivesse 52 como melhor e todos sabiam que ele podia mandar bem.

        A escolha do Djan não foi ruim, inclusive ele meteu 52:44 lá em Los Angeles, com saída lançada. Em contenção de despesas faz um certo sentido. Mas que deve ter sido horroroso para o Battisti ficar na expectativa e não ter sido convocado, é inegável.

  5. Patrick Sigrist
    8 de setembro de 2014

    Valeu Renato,

    é realmente muito chato sofrer injustiças e principalmente a sensação de impotência perante os fatos. no caso citado, vale lembrar mais alguns dados:

    o atleta com segundo melhor 100L, e que ficou de fora, também é o segundo dos 200L e dos 400L, alem de ser hoje no ranking brasileiro o terceiro melhor nos 100L.

    como convocam 2 atletas na frente, que estão em 7o. e 10o. no ranking brasileiro em provas que não existe o revezamento? como colocam um atleta como sendo o nono (reserva) que não tem nenhum tempo melhor que este em questão???

    é muito chato saber que não estamos livres de politicagens, apadrinhamentos e injustiças mesmo quando tratamos de crianças de 14 anos.

    abração,
    Patrick

    • Patrick Sigrist
      8 de setembro de 2014

      Só mais um comentário.

      o Atleta que ficou de fora da convocação, que é segundo paulista nos 100L, 200L e 400L tem seu índice técnico em todas estas provas, maior que o qualquer índice técnico dos outros três que foram convocados ou reserva. Este poderia ser um critério justo de desempate no futuro.

    • rcordani
      8 de setembro de 2014

      Patrick, as respostas até o momento não foram convincentes, mas isso não significa que não existam. Mas se houve injustiça, ao menos não é algo irreparável como no caso do Batisti.

      Grande abraço

  6. Lelo Menezes
    9 de setembro de 2014

    Sem saber exatamente o caso do atleta em questão, fica difícil opinar se existiu ou não injustiça. De repente existia um limite de convocados, assim como eu respondi lá em cima no comentário do Hiran, e decidiram convocar atletas mais versáteis, capazes de nadar mais provas e também capazes de nadar o revezamento. Não necessariamente justo, mas compreensível frente ao limite imposto.

    Eu concordo que é raro ver atletas convocados injustamente na natação. O texto explica bem isso, embora tenha acontecido no passado, inclusive em convocações para os Jogos Olímpicos.

    No meu ponto de vista no entanto a maior injustiça da natação brasileira (que acontece muito menos hoje em dia) eram as convocações por índices, em mil seletivas, que limitavam demais a chance de vários atletas de ponta da década de 80 e 90 de participarem da seleção brasileira. Acho absurdo a CBDA não ter levado nenhum nadador de peito para as Olimpíadas de 1992 e 1996. Acho absurdo não ter levado nenhuma mulher (se não me engano só foram homens, pelo menos em 1992) Acho absurdo que no 1o Mundial de Curta que eu fui foram somente 10 atletas e todos homens e mais de 20 cartolas.

    Enfim, pra mim essas “injustiças” embora mascaradas em critérios aprovados pelos técnicos de outrora, foram as que mais prejudicaram a natação nacional. Algo muito mais grave do que qualquer injustiça individual.

    • rcordani
      9 de setembro de 2014

      Obrigado Lelo, esclarecendo o caso em questão: convocaram o segundo de costas e o segundo de 50L em detrimento do segundo de 100L. O de costas e o de 50L nadariam APENAS essas provas. A colocação do filho do meu amigo no brasileiro e no paulista é melhor do que os citados. O índice técnico dele também é melhor. O revezamento é 4x100L.

      Foi perguntado qual a razão da convocação dos de costas e dos 50L e não houve resposta objetiva (falou-se “estamos buscando o melhor para a seleção”), mas ninguém explicou o óbvio. Se houver resposta objetiva, creio que o pai ficará satisfeito, mas como até agora não houve, aparentemente ocorreu uma injustiça mesmo.

      OBS: a seleção é estadual, não brasileira.

      • Lelo Menezes
        10 de setembro de 2014

        Realmente se o cara de 50L vai nadar somente o 50L e o cara do 100C vai nadar somente o 100C, a convocação parece equivocada, embora numa visão purista o 2o lugar do 50L e/ou 100C tem o mesmo “direito” do 2o lugar do 100L. De qualquer forma a única explicação que eu poderia entender seria que as chances dos atletas de 50L e 100C na competição (não sei dizer se é um tipo de interfederativo – Estado vs Estado) fosse maior que do garoto do 100L, mas como você mesmo disse a colocação do menino no brasileiro foi melhor do que a dos outros 2 convocados. Strange, very strange! Se eu fosse o pai eu brigaria até o fim pela resposta objetiva.

      • rcordani
        11 de setembro de 2014

        Lelo, como eu disse o caso em si não é o foco aqui, o post se refere ao caso mais geral. Se você quiser detalhes, te dou por email, mas já aviso que a história é intrincada, e que, no meu entender, houve injustiça sim.

  7. Alemão
    10 de setembro de 2014

    Deve haver critérios objetivos e devem ser divulgados com a devida antecedência. Deve haver um head coach ou parecido que seja definido ANTES da própria equipe (isso quer dizer antes mesmo do inicio do(s) evento(s) seletivo(s)) e esse head coach deve ser responsável por decidir quando vêm a tona critérios subjetivos (eventualmente até sobrepor sua decisão aos critérios objetivos – como em casos de indisciplina por exemplo). A decisão do head coach é soberana (deve haver um procedimento para contestação da decisão e uma comissão julgadora independente).
    Acho que tudo isso seria suficiente.
    No caso específico, a discordância com a convocação deveria ser interpostas através dos melhores meios que estiverem disponíveis.
    Não deixa de ser uma questão de cidadania.

    • rcordani
      11 de setembro de 2014

      Sim, critérios objetivos são o antídoto para tudo isso. Incrível como os nossos dirigentes preferem em geral manter os critérios obscuros, subjetivos e que dêem margem a interpretação.

  8. Fernando Cunha Magalhães
    10 de setembro de 2014

    Eu diria assim:

    Caro pai,
    Eu ganhei o Troféu Brasil de 87, mas como o nível técnico foi baixo (embora estivesse todo mundo lá), resolveram fazer mais uma seletiva para definir quem iria a Copa Latina de Buenos Aires.
    Valia o sulamericano para os juvenis e uma tomada de tempo no PAJD para os adultos.
    Não melhorei em Maldonado e no Rio, Otávio Pernambucano, o gatinho, fez 3 centésimos a menos do que eu havia feito na antiga piscina do Minas.
    Um critério estranho, mas que foi aplicado conforme foi definido.
    Fiquei puto? Lógico.
    Mas dois anos depois ganhei novamente e dessa vez fui para a Copa Latina da França.
    Ou seja, põe o garoto pra treinar. Motive-o. Pode ser que ele tenha muitos anos de seleção pela frente.

  9. Raul Crespo de Magalhães
    11 de setembro de 2014

    Sou mais chegado na parte de “Humanas” do post. Concordo com o Renato. Se o garoto se sente injustiçado, isso vai virar energia. Pega essa energia, vai pra piscina, treina mais e se transforma num nadador (e numa pessoa) melhor. Ficar remoendo isso é corrosivo e deixa marcas ruins. A vida tem dessas coisas, injustiças acontecem. Hoje, acho que minha experiência com a natação foi muito boa, porque tive contato com a vida em um “ambiente controlado”: um ambiente saudável, envolvido de amigos, competitividade grande, mas lealdade e respeito maior. A natação é um “bom treino” pra vida. Aqui fora o bicho pega!

    • Fernando Cunha Magalhães
      14 de setembro de 2014

      E como pega, Raul!

    • rcordani
      15 de setembro de 2014

      Boa Raul, aqui fora o bicho pega, podicrê!

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Publicado às 8 de setembro de 2014 por em Epicuro, Natação e marcado , , , , , .
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