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Nadadores Envelhecem Mais Devagar – O Potencial do Nadador Master

Acho que ninguém discordaria que José Eugenio Guisard Ferraz é um nadador fanático. Aos 70 anos, nadando até 18,000m semanais em 5 ou 6 sessões,  podem fazer ele parecer meio estranho para pessoas “normais”, mas na natação master ele é um grande exemplo. Sua rotina esportiva lhe garante não apenas uma boa forma invejável, mas também recordes brasileiros nos 50, 100 e 200m Livre, na sua categoria.

Tendo nadado inicialmente dos 15 aos 17 anos, ele se distanciou do esporte até pouco depois dos 40 anos de idade, quando pegou gosto pelo triatlon. Os resultados de natação foram se tornando mais expressivos e com isso, veio o foco nas piscinas. Hoje, sua vida aquática se divide principalmente entre o Rio – onde nada no Fluminense, e São Paulo – onde defende o Paineiras. Mas, além dos dois circuitos Master locais, ele também nada campeonatos nos EUA, representando o Florida Gold Coast enquanto aproveita para visitar amigos e viajar. O que muitos colegas do Masters podem não saber, é que ele também é um engenheiro eletrônico da turma de 67 do ITA,  PhD por Stanford, ex-vice presidente da Telebras e ex-presidente da Embratel, entre outros títulos acadêmicos e cargos executivos na área de telecomunicações.

Adicionalmente,  nota-se (mesmo em uma conversa rápida) que encontramos um cara que estuda muito o tema e se mantém atualizado sobre natação de alto nível para qualquer idade. Um pouco disso pode ser visto no texto a seguir, gentilmente enviado pelo José Eugenio, o qual apoia os ideais epichurísticos da natação no longo prazo, treinamento para retardar o envelhecimento e prolongamento da qualidade de vida através da prática do esporte – com os amigos preferencialmente. O texto guarda inclusive algumas dicas avançadas de como alcançar o “ultimate epichurean goal“, do qual o nosso colega Guisard já está se aproximando bem tranquilamente, provando que sedentarismo não vale a pena. E que venham mais recordes!

(Um agradecimento especial ao LAM – Luiz Alfredo Mader, colaborador PEBA, que fez esse trabalho chegar até nós inicialmente)

 

O POTENCIAL DO NADADOR MASTER

 

Por:  José Eugenio Guisard Ferraz

 

Cada vez que subo num bloco de partida, seja numa competição seja durante um treino no clube, eu ainda sinto aquele “friozinho” na barriga, sinal de que uma dose de adrenalina está chegando no meu sangue. Umas vezes esperando um bom resultado, em outras nem tanto, mas sempre ansioso por saber o tempo que vou fazer. É comum ficar mais preocupado com o que o cronômetro vai mostrar do que com a colocação na prova.

Neste clima de ansiedade pelo resultado, agora já perto da faixa dos 70 anos, vejo a ação de outro tipo de marcação de tempo – o do relógio da vida, inexorável, dizendo que a cada ano que passa o meu corpo enfrenta a perda gradativa de suas capacidades fundamentais. Essa perda que acontece com todos nós, porém com velocidade diferente para cada indivíduo. Alguns conseguem manter-se jovens mais tempo que outros, outros envelhecem mais rapidamente…

Essa velocidade de perda de vitalidade é consequência de um grande número de fatores. Alguns herdados na nossa base genética e sobre o que pouco podemos fazer. Outros são resultantes de hábitos adquiridos, como a forma de alimentação, dos cuidados médicos, das dificuldades da vida e a prática, ou não, de exercícios físicos e mentais – e nestes casos podemos e devemos atuar.

Estudos realizados por gerontologistas e estudiosos do assunto utilizam uma regra básica que diz que após os 25 anos, o homem perde cerca de 1 por cento ao ano numa série de medidas físicas, como a capacidade respiratória (VO2 Max), sua força e potência. Alguns ainda estimam que após os 65 anos essa perda aumenta para algo em torno de 3 por cento ao ano.

Nós, nadadores masters, estamos reagindo a essa perda potencial através da prática da natação com regularidade e dedicação – procuramos estar bem longe de sermos classificados como sedentários e ficarmos bem longe da média da população…

Qual o efeito dessa atividade sobre a nossa perda de potencial físico? Quanto estamos conseguindo ganhar sobre as pessoas sedentárias?

Procurando respostas para essas perguntas encontrei vários trabalhos dos quais dois são relevantes. O livro do Dr. Phillip Whitten, “The Complete Book of Swimming” de 1994 e a tese de mestrado apresentada por Thomas Kinugawa na USP “Estudo da Performance e Organização do Treinamento de Nadadores Máster Brasileiros “ de 2005.

Nesses trabalhos os autores estudaram os resultados obtidos por nadadores masters por longos períodos, procurando observar a perda gradativa da sua performance com o tempo. Whitten trabalhou com os resultados dos nadadores americanos compilados pela USMS – United States Master Swimmers Association, de 1975 a 1990, enquanto Kinugawa utilizou dados dos Campeonatos Brasileiros da ABMN de 1994 a 2004.

Eu pesquisei o mesmo assunto utilizando dados da FINA – Federation Internationale de Natation, o órgão máximo controlador da natação mundial.

A FINA publica anualmente o Top Ten, um ranking elaborado com todos os resultados das competições de natação máster do mundo inteiro, separando por faixas de idade, sexo, e tipo de prova. São 25 anos de informações, de 1985 a 2009.

Escolhi como prova para o estudo os 50 metros nado livre, em piscina curta, e o resultado que encontrei está na figura 1 abaixo, mostrando o tempo médio nessa prova, como função da faixa de idade dos nadadores.

Notem que há uma estabilidade no inicio da curva seguindo-se uma leve perda de velocidade, acelerando-se a perda com o avanço da faixa etária.

Fig1

FIGURA 1 . TEMPO MÉDIO DOS 50M LIVRE FUNÇÃO DA IDADE

 

 

Em termos relativos, essa perda percentual, a cada ano, é apresentada na Figura 2 a seguir:

Fig2

FIGURA 2. PERDA PERCENTUAL ANUAL, EM CADA FAIXA

Podemos verificar que a perda encontrada e’ bem inferior aquela prevista para a população em geral. A queda anual de 1 por cento ao ano só vem a acontecer por volta dos 70 anos.

Vemos portanto que a nossa perda potencial também ocorre, mas de uma forma bem mais suave. O envelhecimento sempre acontece, mas com a natação desenvolvemos uma vida ativa por mais tempo e com melhor qualidade.

Nossa ultima figura, a de número 3, apresenta uma síntese desses dados com a curva da população em geral e a dos nadadores máster que calculamos. Incluímos uma fase inicial, dos 10 aos 25 anos usando os resultados de um jovem nadador “K”, recordista mundial, para completar a curva

 FIGURA 3. Representação dos resultados encontrados


FIGURA 3. Representação dos resultados encontrados

E’ sempre bom realçar que modelos e teorias são instrumentos que procuram representar a realidade, mas que são evidentemente imperfeitos. Além do mais, o homem apresenta uma característica de quebrar barreiras, ultrapassar limites, constantemente.

Acredito firmemente que mesmo tendo ficado abaixo de sua performance potencial durante um longo tempo, se o indivíduo mantiver suas condições básicas de saúde, com condições cardiovasculares em bom nível, e se dedicar a um programa de treinamento adequado, poderá atingir, ou se aproximar muito, da sua curva teórica, mesmo em idade mais avançada.

Sobre Rodrigo M. Munhoz

Abrace o Caos... http://abraceocaosdesp.wordpress.com

22 comentários em “Nadadores Envelhecem Mais Devagar – O Potencial do Nadador Master

  1. rcordani
    31 de agosto de 2015

    Boa. Conheço o Eugênio da década de 90 quando eu nadava no Paineiras, gostei do artigo e principalmente da filosofia resumida nesse trecho

    Alguns herdados na nossa base genética e sobre o que pouco podemos fazer. Outros são resultantes de hábitos adquiridos, como a forma de alimentação, dos cuidados médicos, das dificuldades da vida e a prática, ou não, de exercícios físicos e mentais – e nestes casos podemos e devemos atuar.

    Gostaria de mais detalhes sobre o estilo de vida, amigos e viagens, quem sabe não rola uma entrevista com o cidadão?

    • Rodrigo M. Munhoz
      31 de agosto de 2015

      Renato,
      Obviamente, eu também gostei muito do artigo.
      Como você, também cruzei com ele no CPM, quando comecei a nadar Masters, após a volta ao Brasil em 96-97. No final de semana, tivemos a oportunidade de conversar um pouco por telefone e tive “acesso” a mais informações epichuristicas muito bacanas. Daria certamente outro post. Só como exemplo: Recentemente ele fez uma clínica só para Masters de alta performance nos EUA e aproveitou competições norte americanas para visitar amigos antigos por lá.

      Interessantemente, outros aspectos da rotina de nadador do Guisard me fizeram acha-lo um pouco parecido com você… o uso do bom e velho TImex IronMan e anotação de todos treinos para comparação futura são apenas dois deles.
      Espero que ele se apareça por aqui.

      Abraços!

  2. Daniel
    31 de agosto de 2015

    Muito bacana o texto em especial os dados pesquisados. O Guisard é mais um grande exemplo dentre tantos outros da natação Master.

    Nunca tive background competitivo em natação, mas recentemente entrei no circuito da APMN influenciado por um time de Masters da faculdade (Poli Masters). É um grande motivador na rotina de treinos.

    Interessante também a curva de tempos médios no 50L. A minha é substancialmente trasladada para cima!

    Abraços

    • Rodrigo M. Munhoz
      31 de agosto de 2015

      Oi Daniel!
      Nadar um circuito Masters é uma ótima maneira de encontrar motivação adicional. Adicionalmente, diria que a curva de tempos de 50m (fig 1) começa “forte” mesmo, mas o legal é ver que mantendo uma certa dedicação e foco, você pode diminuir bastante essa diferença no decorrer dos anos. Isso deve se explicar em parte com uma menor amostra entre os nadadores mais velhos, mas também em virtude do que o Guisard explica em relação a manutenção da potencia através de um programa de treinamento. Mas não tem outro jeito se não treinar! Boa sorte e abraços!

  3. Lelo Menezes
    31 de agosto de 2015

    Bom texto Munhoz e ótimo artigo do Eugênio. Eu vejo da seguinte forma: Acho importante o esporte “master” pela qualidade de vida, no entanto não me convenci que aumenta deveras a longevidade da pessoa. Não vejo nenhum ex-atleta master vivendo 110 anos. Infelizmente acho que a nossa saúde está mais vinculada a hereditariedade do que a nossas atividades diárias. Mais ou menos como o mundo do atleta. O talento natural (hereditariedade) é muito mais importante que o treino (atividades). Treinar ajuda, mas sem o talento não leva a lugar nenhum.

    O caso do Eugênio é uma exceção a regra de muita gente no Master. O cara começou tarde (40+) e não deixou o Master interferir com sua vida profissional, dado sua trajetória executiva de sucesso. O que me incomoda no Master é a busca do tempo perdido, como a mulher de 55 anos que não aceita a idade e anda de mini-saia. Legal nadar Master, mas tem que ser terapêutico, como atividade relaxante, com foco na saúde, com lado “B” de vez em quando. Não me agrada aqueles cara que são ultra-competitivos no Master (tem relato até de doping). O tempo pra competição ferrenha foi na juventude. A impressão que eu tenho é que muita gente não aceita isso e continua levando o Master tão a sério como se fosse nadar um José Finkel.

    Seria bom se ouvissem Pink Floyd: “Ten years have got behind you. No one told you when to run. You missed the starting gun.”

    • Rodrigo M. Munhoz
      31 de agosto de 2015

      Oi Lelo!
      Sem dúvida, o fator genético é parte importantíssima e determinante de quanto iremos viver e com que qualidade. O Guisard fala disso. Mas vejo assim: A genética, assim como a sorte, não podemos (ainda) controlar. Resta trabalhar com o que temos para melhorar nossa qualidade de vida e futuro. Me parece relativamente claro que sedentarismo, má alimentação e maus hábitos não ajudam, e se o esporte consegue fazer um offset de uma parte (ainda que mínima) dessas coisas, já vale a pena. Pra quem quer viver mais e melhor, claro!
      Quanto a ultra competitividade no Masters, também não aprecio muito. Doping no Masters, então é absurdo, pra não dizer ridículo… Mas não sei de casos comprovados. Pessoalmente gosto mais da “jornada” e dos treinos do que da competição. Mas não menosprezo o poder motivador que a competição tem em grande parte das pessoas, como já disse aí em cima. E acho que no fim das contas ficar parado pode ser pior, então não critico.
      E Pink Floyd é sempre tóis ! Keep it coming 🙂

    • Adib Habib georges neto
      6 de abril de 2019

      Sou nadador Masters 58 anos e discordo totalmente da sua colocação que só vale a hereditariedade isso não é verdade.a hereditariedade e responsável por 30 por cento na origem de doença crônica degenerativa o restante é como levamos a vida ou seja nossos hábitos e vícios.a maraca não único esporte que oferece melhoria aeróbica e muscular os outros são tão bom quantos .o fato é que a semana passada a própria veja divulgou que quem faz atividade física diminui 45 por cento a chance e infarto e derrame cerebral e 20 por cento de câncer e considerável reducao de Alzaimer ou seja os benefícios são muito consideráveis sim acredito que temos uma biologia 20 anos menor .eu estou próximo dos 60 me sinto igual aos 30anos . Pouca diferença.

  4. anonimo
    31 de agosto de 2015

    seria mais valido para a figura 1 se a media e desvio padrão fossem apresentados por cada ponto, assim como o numero de atletas por idade. o dado inclui masculino e femino ou somente masculino.

    por que o percentual de perda e menor nos anos de 50 e 55 do que nos anos 40 e 45?

    • Rodrigo M. Munhoz
      31 de agosto de 2015

      Interessante sugestão e boas perguntas para o Guisard. Não saberia responder.

    • Fernando Cunha Magalhães
      5 de setembro de 2015

      Também não sei responder, mas acredito que entendi o anonimato do questionamento frente ao currículo do autor.

  5. josé luis g. castilho
    31 de agosto de 2015

    Acho que a nossa geração não vai viver até os 110 anos. Mas com certeza viveremos melhor que os nossos pais. Temos uma cultura do esporte melhor que a deles. Parafraseando um professor de medicina da Santa Casa ” O esporte não veio acrescentar anos à vida do atleta, porém vida aos anos do atleta”. É isso.

    • Rodrigo M. Munhoz
      31 de agosto de 2015

      Valeu, Zé!
      Realmente, acho que temos mais chance de vivermos mais e melhor que nossos pais, ao menos na média. O esporte é só uma das razões para isso, certo? (medicina, alimentação e enriquecimento devem ser importnates também) Que nossos anos tenham mais vida – através do esporte então! Abraços!

  6. Luiz Alfredo Mäder
    1 de setembro de 2015

    adorei a expressão “acrescentar vida aos anos”.
    Aproveito para agradecer a ambos: ao Guisard pelo trabalho efetuado e disponibilizado e ao Epichurus pela divulgação.

  7. ale steinberg
    1 de setembro de 2015

    Munhoz,

    Parabéns para você e o LAM por colocarem o tema em pauta. É sem dúvida uma linha interessante para reflexão, pois existem diversos aspectos a serem abordados, como o passado do atleta master na modalidade e a adequação dos ciclos de treinamento para cada um.

    Vejo muitos obterem as melhores marcas da vida após os 40 ou 50, mas inevitavelmente são pessoas que não tiveram um passado competitivo na modalidade. Digo modalidade pois existem aqueles que não nadaram competitivamente na juventude assim como ex-nadadores que se aventuram em outros esportes no master. E observo efeito semelhante nas duas hipóteses.

    É interessante notar que o autoconhecimento fisiológico ajuda muito na manutenção da performance. Até para saber qual tipo de treino apresenta resultados melhores e, fundamentalmente, saber quando NÃO treinar será mais sensato. Como temos tempo limitado e múltiplos objetivos (profissão, família, etc.) e o esporte (mesmo visando alguma performance) é nossa fonte de diversão e estilo de vida, saber “temperar” a intensidade de treinos é uma verdadeira arte!

    Um abraço!

    • Rodrigo M. Munhoz
      2 de setembro de 2015

      Valeu, Ale.
      Interessante que o Guisard me contou que o melhor tempo de 50Liv dele foi aos 59 anos de idade. Achei animal. Tudo bem que ele explicou que estava usando um daqueles trajes “tecnologicos” agora proibidos, mas na época estava valendo…
      Gostei muito do seu ponto de saber quando “NÂO TREINAR” … pros caras da nossa época e para os mais fanáticos isso pode ser um grande desafio mesmo! É até meio aristotélico isso de buscar no equilíbrio a verdadeira virtude (ou beleza, ou sei lá o que…) – antigo, mas muito bom ainda.

      Abraços!

  8. Fernando Cunha Magalhães
    5 de setembro de 2015

    Alô Munhoz,
    Não tive o privilégio de conhecer o Guisard.
    Já havia ouvido falar sobre ele, e não há como deixá-lo de admirar profundamente.
    Seu texto está muito agradável, o artigo dele bem interessante e minha passagem preferida é a mesma do LAM. Já expliquei isso há muitas pessoas de forma mais prolixa. Doravante ela vai me ajudar a ser mais claro e objetivo. Parabéns pelo post e viva a filosofia Epichurista.

  9. Andre
    30 de setembro de 2015

    Zé Eugênio Guisard é campeão brasileiro, sulamericano, americano, canadense, campeão dos Jogos Mundiais Master e medalhista de bronze no mundial da FINA. Conhece alguém com esse currículo?

  10. Ronaldo Marra
    7 de outubro de 2015

    Parabéns para o José Eugenio Guisard!!! É um campeão !!! Acho que o mais importante a realização de uma atividade física, e principalmente, a natação master, é o resultado de ter uma melhor qualidade de vida. E qualidade de vida não é somente não estar doente. É também estar satisfeito com a vida atual, é ter ainda expectativa positivas em relação ao futuro. Quando aposentamos, temos perdas de papeis ocupacionais, temos perdas afetivas, e temos perdas em relação ao corpo fisico/saúde. São perdas consideráveis. Por que não competir e tentar ganhar, saúde, amigos e medalhas ? Porque não competir consigo mesmo, tentando em cada momento melhorar o seu tempo ? E isto fará que sejamos mais assíduos nos treinamentos, afim de buscar melhores resultados. São importantes melhoras no campo psicológicos, fisiológicos e sociológicos. Sou nadador master, já competí com Jose Eugenio Guisard, lógico que perdí né ? rsrsrsrs Parabéns aos atletas masters !!!!!

  11. Pingback: Felizão em Ribeirão (e um lembrete sobre os 200 Livre) | Epichurus

  12. Marcio Oliveira
    26 de março de 2019

    Realmente é uma benção conhecer a natação na meia idade, mesmo que não seja para competição, pois acrescenta disciplina e auto estima que te ajudam pra vida. Voltei a nadar com objetivo de sustentar o surfe por mais alguns anos, pois é a minha paixão, mas acabei me apaixonando também pelos treinos constantes junto com masters que me motivam a ter uma performance melhor, apesar de nunca haver competido. Várias vezes deixei de surfar pela manhã, para não perder um treino de natação, pois tenho plena consciência do bem que proporciona ao físico e mental! Quanto às longevidade, deixo com ELE lá em cima, só procuro fazer a minha parte!

    • Rodrigo M. Munhoz
      2 de abril de 2019

      Valeu, Marcio! Me atrevo a dizer que surfe deve ser bem mais legal de praticar do que a natação… infelizmente moro relativamente longe da praia e não dá pra pegar jacarés tanto quanto gostaria. E de qualquer forma a natação (quando bem encaixada na rotina) tem baixo impacto nos ligamentos e articulações aliadas a uma grande eficiência e praticidade. Um forte abraço e mantenha o ritmo!

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Publicado às 31 de agosto de 2015 por em Epicuro, Natação, Saúde e marcado , , , , .
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