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Natação e cia.

TB87 no MINAS – Quem saiu com o rabo entre as pernas?

Histórias do Troféu Brasil de Belo Horizonte

MTC logo Interrompemos o almoço para prestar atenção na reportagem sobre a competição. Era a edição do Globo Esporte do sábado, 24 de janeiro de 1987. Foco no maior ícone da natação brasileira, Ricardo Prado, e sua vitória nos 400m medley com o recorde do campeonato – 4m30s68. Depois de contar sobre a prova, os repórteres aproximam seus microfones e Pradinho dispara em tom de desabafo: “… agora quem falou que eu ia perder pro Ramalho pode colocar o rabo entre as pernas!”.

Pradinho era vice-campeão olímpico da prova, vinha para poucas competições no Brasil, e quando vinha, era uma grande atração para o público e atletas. Três meses antes, havia ficado em 8º lugar no Mundial de Madri com 4m26s00 e seu melhor tempo era 4m18s45.

O Renato vinha em franca ascensão. Um mês antes havia quebrado o recorde do Prado no Troféu Julio de Lamare de Porto Alegre – campeonato brasileiro juvenil, com 4m32s90. Havia melhorado 4s, o que tornava improvável outra grande melhora em apenas um mês. Para nós, do Curitibano, saber que o Pradinho estaria presente na competição foi uma grande satisfação, e a perspectiva do Renato nadar ao lado dele e subir ao pódio com ele, era sensacional.

Só que de fato, a imprensa ávida pelas polêmicas, começou a noticiar que Ramalho poderia bater Pradinho. A abordagem nos surpreendeu. Na prova, Pradinho dominou de ponta a ponta, abrindo quase 5s de vantagem. Renato foi prata na prova vencida pelo ídolo. E ter sido mencionado, da forma como foi, em uma entrevista por um monstro da natação mundial, não gerou nenhum tipo de indignação ou constrangimento, mas uma grande satisfação… comemoramos e achamos o máximo. Definitivamente, Ramalho estava entre os grandes!

O Globo - 24/01/1987 (acervo família Michelena)

O Globo – 24/01/1987 (acervo família Michelena)

E O RÔMULO TAMBÉM APARECEU…

No último dia, outra presença ilustre: Rômulo Arantes Jr, representante do Brasil em três Olimpíadas, ainda recordista sulamericano dos 100m costas, medalhista no Mundial de Berlim e galã Global, que causava grande frisson entre as meninas, apareceu para os 100m costas e levar o ouro junto com a equipe do Flamengo nos 4x100m medley.

JÁ O TITE CLAUSI…

Na equipe do Curitibano, grande desfalque, a ausência do Tite, que preferiu ir pegar onda com os amigos do surf em Puerto Escondido – México, a ficar treinando em Curitiba durante o mês de janeiro.

Embarcamos com:

FEMININO MASCULINO
Celeste Moro, Glaucia Lunkmoss, Isabele Vieira, Marcia Resende e Virgínia Andreatta Carlos Becker Neto, Felipe Malburg, Fernando Magalhães, Luiz Alfredo Mader, Newton Kaminski, Renato Ramalho e Rogério Gomes (já na equipe, mas ainda defendendo seu clube Catarina).
Desfile de abertura. Piscina do MTC ainda com duas profundidades e a plataforma de saltos. Isabele e Becker com a bandeira do Curitibano. Eu e Celeste logo atrás.

Desfile de abertura. Piscina do MTC ainda com duas profundidades e a plataforma de saltos. Isabele e Becker com a bandeira do Curitibano. Eu e Celeste logo atrás.

O Cícero ficou a apenas 14 centésimos do recorde sulamericano do Chico Carvalho, com 2m22s13;

O Julinho Rebollal deu um show – dobrou o parcial nos 200m livre e levou o ouro com 1m53s68;

E o Pradinho ganhou o melhor índice técnico com 2m05s82 nos 200m medley – um tempaço para a época.

Abaixo: Cicero Tortelli e Julio Rebollal. Acima: Raul Vianna, Eduardo De Poli e Cristiano Azevedo. Três medalhistas de ouro reunidos 3 meses antes no Mundial de Madri. (acervo família De Poli)

Abaixo: Cicero Tortelli e Julio Rebollal. Acima: Raul Vianna, Eduardo De Poli e Cristiano Azevedo. Três medalhistas de ouro reunidos 3 meses antes no Mundial de Madri. (acervo família De Poli)

O Globo - 24/01/1987 (acervo da família Michelena)

O Globo – 24/01/1987 (acervo da família Michelena)

CLUBE CURITIBANO

Isabele Vieira tornou-se a 3ª mulher da nossa equipe a ganhar a medalha de ouro no Troféu Brasil. Venceu os 100m livre com 59s14.

Virginia Andreatta foi bronze nos 400m medley e nos 1500m livre.

E elas, juntas com a Gláucia e a Celeste, foram medalha de prata nos 4x100m livre.

E com Gláucia e Márcia, prata nos 4x100m medley.

Nas provas de peito masculinas, novamente tivemos 3 finalistas, com Felipe, Newton e LAM.

Foi o último Troféu Brasil do Newton, que não conseguiu repetir suas melhores performances.

Renato, além da prata nos 400m, foi bronze nos 200m medley.

E o nosso 4x100m livre chegou em 4º lugar.

Ficamos em 6º na pontuação geral.

CLASSIFICAÇÃO DE CLUBES

O Flamengo manteve a hegemonia e levou mais um título. O Clube do Golfinho fez sua melhor classificação em Troféus Brasil e garantiu a segunda colocação, seguido de Pinheiros e Minas Tênis Clube.

E EU…

Foi minha segunda participação em Troféus Brasil. Depois das medalhas e da vitória no brasileiro juvenil, minha expectativa era entrar nas finais. E repetir ou melhorar minhas marcas.

No primeiro dia, fiquei em 9º na eliminatória dos 100m livre e disputei a Final B lado a lado com meu ídolo, Newton Kaminski. Fiquei em 9º com 53s97, três centésimos a frente dele. Apenas a dois décimos de segundo da minha melhor marca, foi uma boa participação.

O segundo dia foi muito sofrido, com o 200m livre e o 4x200m livre, entre eliminatória e final, nadei 4 vezes a distância. Depois de 1m55s89 em Porto Alegre um mês antes, nadei as 4 vezes para 1m59s. Caí novamente na final B. Dessa vez fiquei em 10º, perdendo nos últimos metros para Paulo Fernando Almeida do Minas Tênis Clube. Não conseguia entender o que estava acontecendo.

No terceiro dia, fiz 24s70 na eliminatória e consegui classificar em 5ª lugar para a final dos 50m livre. O dia estava feio, e contente na arquibancada, brinquei com o LAM… hoje à tarde, se cair um temporal que nem o de ontem, os cariocas vão morrer de frio e avanço para uma medalha.

Recorte de um jornal encontrado na arquibancada ao final da competição.

Recorte de um jornal encontrado na arquibancada ao final da competição.

Levantei depois do sono da tarde, conferi na janela e percebi que o tempo havia limpado e abrira um sol lindo… tudo bem!

Estava na raia 2. Luiz Fernando Queiroz, último vencedor do Troféu José Finkel na 3. Depois Otávio Silva, o recordista brasileiro e sulamericano Marcos Goldenstein e Jorge Fernandes, além de Jefinho Mascarenhas e Rodrigo Rodrigues, que havia sido 1º reserva e herdou a vaga de Renato Schawnke, que voltou para Curitiba para prestar vestibular na PUC.

Minha estratégia de foi chegar no bloco de partida bem aquecido, suado, pulsação alta. Durante a apresentação hiperventilei, seguidamente levantava os ombros até a altura das orelhas e de lá largava. Aquilo gerou uma espécie de choque e meus braços começaram a formigar… nunca havia acontecido. Preocupei-me se perderia sensibilidade no nado, tentei apertar para ver se para ver se passava, mas não teve jeito. Veio o apito, às suas marcas e o sinal de partida. Saí muito bem, me senti com um apoio incrível, nadando forte e no meio da piscina senti que estava um pouco a frente do Queiroz. Os outros, eu não via. Duas respirações e as últimas braçadas sem perder eficiência. Bati na frente dele e pensei: “Acho que ganhei uma medalha…”.

Não havia placar eletrônico a vista para o público e atletas, somente dentro da cabine de controle. Quando olhei para lá, vi o Léo (meu técnico Leonardo Del Vescovo) segurando a prancheta com a mão esquerda e pulando com a mão direita para o alto. Joel Ramalho Junior, o nosso querido diretor de natação, descia correndo os degraus da arquibancada. Como dirigente, ele tinha acesso a cabine de controle, e entrou lá… procurei meus amigos na arquibancada e os encontrei na cabeceira oposta. Vibravam de olhos arregalados e comecei a achar que eu havia ganhado a prova. Virei paro o outro lado e vi o Joelzão saindo da cabine com o indicador em riste… inacreditável, EU GANHEI O TROFÉU BRASIL!!!!!

50m livre - resultado

Eu nem havia sonhado com a conquista naquela prova, e de repente, aos 17 anos de idade, cheguei lá.

50m livre - medalhaDepois de Gláucia Lunkmoss, Marcia Resende e Isabele Vieira, o Clube Curitibano teve o seu primeiro atleta masculino no topo do pódio da competição mais importante do calendário nacional. Feito até hoje só igualado por Renato Ramalho ainda nos anos 80, Cristiano Michelena e Leonardo Ribas Gomes em 1990 e Felipe May Araújo depois do ano 2000.

No abraço com o LAM, a lembrança de que chamávamos os 50m livre de sub-prova, pois estrearia como prova olímpica somente no ano seguinte, e exigia muito menos treinamento do que estávamos dispostos a entregar.

No pódio, apenas lamentei o fato do campeoníssimo Marcos Goldenstein ter enviado um representante, André Pelá, e não ter enriquecido a foto. Mas foi só isso… o resto foi perfeito… finalizada a premiação, uma avalanche de crianças… tirei algumas fotos e distribuí os primeiros autógrafos da minha vida.

50m livre - pódio

Vencedores das provas individuais:

50m livre Fernando Magalhães Adriana Pereira
100m livre Jorge Fernandes Isabele Vieira
200m livre Julio Rebollal Patricia Amorim
400m livre Marcelo Grangeiro e Luiz Osório Anchieta Neto – empatados Patricia Amorim
800m livre Luiz Osório Anchieta Neto Patricia Amorim
1500m livre David Castro Patricia Amorim
100m costas Ricardo Prado Fernanda Santos
200m costas Ricardo Prado Mayra Kikuchi
200m medley Ricardo Prado Claudia Sprengel
400m medley Ricardo Prado Claudia Sprengel
100m peito Cícero Torteli Miriam Gomes
200m peito Cícero Torteli Georgiana Magalhães
100m borboleta Otávio Silva Daniela Lavagnino
200m borboleta Eduardo De Poli Daniela Lavagnino

*abaixo o resultado dos 5 primeiros colocados de cada prova e o ranking brasileiro após esse torneio

Foi um grande privilégio relembrar e dividir esses momentos com vocês.

Conto com seus comentários.

Forte abraço,

Fernando Magalhães

Apagar das luzes: saída da Final B dos 100m borboleta no último dia de competição: 1- Renato Maia Horta, 2 - Carlos Vaccari, 3 - Fernando Magalhães, 4 - Custódio Ribeiro, 5 - José Geraldo Moreira, 6 - Ricardo Ogata, 7 e 8 - não consigo reconhecer.

Apagar das luzes: saída da Final B dos 100m borboleta no último dia de competição: 1- Renato Maia Horta, 2 – Carlos Vaccari, 3 – Fernando Magalhães, 4 – Custódio Ribeiro, 5 – José Geraldo Moreira, 6 – Ricardo Ogata, 7 e 8 – não consigo reconhecer.

Resultados:

Ranking ao final da temporada:

Sobre Fernando Cunha Magalhães

Foi bi-campeão dos 50m livre no Troféu Brasil (87 e 89). Recordista brasileiro absoluto dos 100m livre e recordista sulamericano absoluto dos 4x100m livre. Competiu pelo Clube Curitibano (78 a 90) e pelo Pinheiros/SP (91 a 95). Defendeu o Brasil em duas Copas Latinas. Foi recordista sulamericano master. É conselheiro do Clube Curitibano.

21 comentários em “TB87 no MINAS – Quem saiu com o rabo entre as pernas?

  1. Luiz Alfredo Mäder
    17 de agosto de 2015

    O narrador esqueceu de mencionar que estava tão envergonhado da “sub-prova” que foi para as eliminatórias disfarçado prá não ser reconhecido… meias esticadas até os joelhos, bermuda de surfista com uma perna vermelha e outra preta e o coletinho do CC com o capuz enterrado na cabeça!

    • Fernando Cunha Magalhães
      17 de agosto de 2015

      Aquela bermuda era bacana… não tem uma foto aí, LAM?

  2. Rodrigo M. Munhoz
    17 de agosto de 2015

    Que legal!!! Não lembrava desta vitória ter sido assim tão… repentina!!! Sub prova ou não, foi muito merecido e ! Esse tipo de coisa é muito boa, ainda mais acontecendo na principal competição do Brasil (ouro que nunca obtive). Várias feras velocistas de anos anteriores e vindouros já estavam todas lá. Muito interessante. Foi seu melhor tempo na época, certo? Belo post nostálgico.
    Vejo a Luso em 16o e me lembro de ter pego ultimo lugar nos 200 Peito nessa competição. Deu vergonha, mas adicionou na experiencia… Valeu, Esmaga!

    • Fernando Cunha Magalhães
      17 de agosto de 2015

      Alô Munhoz,
      Sim, meu melhor tempo.
      Tinha 24s9 antes do Julio de Lamare de dezembro.
      Lá fui prata com 24s56.
      No TB melhorei mais 0s26. Fiz 24s30 e levei o ouro.
      É Jorge e Goldenstein na série valorizaram muito a minha conquista.
      Abraço

  3. rcordani
    17 de agosto de 2015

    Muito boa Esmaga.

    Eu não nadei esse TB, fui viajar em dezembro logo após o JD e só voltei em fevereiro, mereci o comentário do Pancho logo depois daquele tiro de 200B no aquecimento “agora que estava começando a melhorar vai ‘viaxar’ e só volta em fevereiro… não é à toa que a equipe masculina do CPM é horrorosa”. Eu começaria uma vida nova na natação justamente a partir desse fevereiro.

    Nesse TB, destaque para a prata nos 400M da Luciana Fleury, acho que a única medalha do CPM, Luciana esta que terminado o TB se bandeou para o Paulistano com o William.

    Outro destaque o ouro do Grangeiro, que morava na casa do Lelo, se não me engano o primeiro e único ouro de TB dele, deixando o Castor para trás pela última vez, Castor esse que, como vimos, alguns meses depois meteria 3:55 nos 400L.

    Sobre os seus 50L: SEN-SA-CIO-NAL.

    Abração

    • Fernando Cunha Magalhães
      18 de agosto de 2015

      Olá, meu caro.
      Essas passagens do Pancho são sempre ótimas. Gostei do “mereci” auto-atribuído.
      Sobre esses 400m livre, foi muito inusitado o empate.
      E muito obrigado pelo SEN-SA-CIO-NAL.
      Abraços

  4. Daniel Mielzynski
    17 de agosto de 2015

    parabens pelo post.grandes memorias.eu estava lá.Foi meu último TB.Riquissimos detlhes sobre o Ricardo Prado e o Romulo.
    Nadei algumas finais pelo ECP mas em geral nao foi uma boa competicao pra mim.
    Um abraco a vcs do Ephicurus.
    Miel

    • Fernando Cunha Magalhães
      18 de agosto de 2015

      Valeu Miel,
      bravo guerreiro das provas de fundo.
      Um abraço pra você também.

  5. rcordani
    17 de agosto de 2015

    Pelo ranking deu para ver que o Rômulo fez 1:01.99 nos 100 costas, e no reveza deve ter feito ainda menos, pois o FLA ganhou.

    • Fernando Cunha Magalhães
      18 de agosto de 2015

      Eu havia notado esse detalhe, acredito que rolou 1.00 na abertura, lado a lado com o Pradinho.
      Que série, hein?!

      • rcordani
        18 de agosto de 2015

        O Jorge poderia descrever aqui a pegada que ele deve ter dado no Luiz Osorio…

      • Fernando Cunha Magalhães
        21 de agosto de 2015

        O cara tem tantas “pegadas” no currículo que duvido que lembre dessa… mas sem dúvida, seria um grande privilégio ler o relato.
        Quem sabe o Cícero que deve ter pego uns 5m nos passa suas lembranças…

  6. Paulo Cezar Battisti
    18 de agosto de 2015

    Boas recordações, eu não lembrava deste TB, eu já velhinho ainda em 6°… Rsrsrsrs. Obrigado pela lembrança. Abraços a todos.

    • Fernando Cunha Magalhães
      21 de agosto de 2015

      É isso aí, Battisti!
      Abraços.

  7. dados borell
    19 de agosto de 2015

    Sensacional !!!!!!

    • Fernando Cunha Magalhães
      21 de agosto de 2015

      Valeu Dadão!

  8. Lelo Menezes
    19 de agosto de 2015

    Excelente e finalmente um TB que eu me lembro bem. A maior recordação e um choque pra mim, foi ter visto o Ricardo Prado tomando uma cerveja no final da competição. Eu ainda acreditava nos super-atletas que treinavam como robôs e não tinham “deslizes”. Ver o Pradinho tomando uma me deu um nó no estomago. Como o maior nadador da história do Brasil bebe cerveja?!?!?! kkkkk. Bons os tempos da inocência!

    Show o título do TB no 50m Livre Esmaga! Pelo que acompanhei da trajetória, você já tinha o título do JD e agora do TB. Falta ainda o Finkel pra fechar a Tríplice Coroa certo?

    • Fernando Cunha Magalhães
      21 de agosto de 2015

      Rsrs… boa Lelo!
      Também lembro de ficar chocado quando Kaminski voltou de Kobe, onde nadou a Universíade em 1985 e disse que o Português Yokochi, que fazia 2m17s nos 200m peito na época em que nosso recorde nacional era 2m21s99. E se não me engano medalhou nessa Universíade e ganhou a final B em Seoul, FUMAVA!!!
      Também na época em que podia fumar nos aviões, peguei um vôo com o time do São Paulo e o Serginho Chulapa estava fumando no vôo… brincadeira!
      É, bons tempos da inocência.

      Quanto a caminhada rumo a Tríplice Coroa, corretíssimo!

  9. Pingback: Getúlio gladiador escreve sobre o TB 87. | Epichurus

  10. Desmar Milléo Junior
    21 de agosto de 2015

    Grande Magalhães, Parabéns!!!
    Fiquei emocionado de ver quantos nadadores feras eram de Curitiba!!!
    Abraços, Desmar Milléo Junior!!!

    • Fernando Cunha Magalhães
      21 de agosto de 2015

      Valeu Desmar!
      Obrigado pela leitura.
      De fato, nossa geração foi sensacional.
      Tem uns bons post já publicados sobre isso.
      Seja sempre bem-vindo.
      Abraços,
      Magalhães

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