Histórias da minha primeira participação na Seleção Brasileira
Nove anos após minhas primeiras aulas de natação, realizei mais um dos meus sonhos: defender a Seleção Brasileira em uma competição internacional.
Mais uma vez, fiz tudo que estava ao meu alcance na preparação. Após as vitórias no Julio de Lamare em dezembro de 86, e, no Troféu Brasil no final de janeiro de 87, segui, sem férias, junto com Isabele Vieira e Carlos Becker Neto, meus colegas de Clube Curitibano e Leonardo Del Vescovo – nosso técnico – a preparação ao longo dos meses de fevereiro e março.
Havia muitas expectativas. No sul-americano anterior, dois anos antes em Rosário, em que Ramalho, De Poli e Felipe Michelena haviam estreado na seleção, eles melhoraram muito seus tempos. Eu tinha quase certeza de que o efeito de representar o país, somado a minha preparação e a sequência de conquistas, proporcionaria mais evolução e o título continentaI. Ou títulos, já que eu tinha reais chances de ganhar até 5 medalhas de ouro – nos 50m, 100m e 200m livre, e revezamentos 4x100m livre e 4x100m medley.
Além disso, queria me entrosar, fazer amizades, bater papos e conhecer histórias dos colegas de Seleção – aqueles craques das águas que eu via brilhar nos campeonatos brasileiros.
Com apenas duas semanas de aulas no curso de Engenharia Química da UFPR, já estava apresentando aos professores que mal conhecia, o pedido de dispensa para nadar o sul-americano.
Viajamos para o Rio de Janeiro junto com os colegas do Clube do Golfinho: Cláudia Sprengel, Miriam Arthur, Ana Julia Borell, Cristiano Michelena, Rogério Romero e Eduardo De Poli. Além do técnico Reinaldo Souza Dias. Fomos para o CEFAN – onde pouco a pouco, a delegação foi se juntando. Recebemos o uniforme, um agasalho de moletom branco que frustrou a expectativa estética, mas que carregava nas costas o mais importante: BRASIL, em letras garrafais.
Voamos a Montevideo e seguimos de ônibus para Punta del Este, onde ficava o Hotel Suizo – nossa casa no Uruguai. O famoso Balneário estava praticamente deserto fora da temporada. Maldonado, a cidade em que ficava o parque aquático era colada em Punta Del Este.
Atrás de headphone: Miriam Arthur. Em pé: Simone Santos, Marcelo Grangeiro, Luciana Fleury, Carlos Becker Neto, Deborah Frochtengarten, Ana Julia Borell, Rogerio Romero, Cesar Chicayban, Raquel Finizola, Fernando Magalhães e Cristiano Michelena. Agachadas: Cristiana Mello e Isabele Vieira. Sentados: Henrique Freitas, Ivea Sant’ana, Eduardo de Poli, Ana Catarina Azevedo, Miriam Simone Gomes, Mauricio Cunha, Alexandre Hermeto, Vicente Mello. Em pé abaixo: Maruza Silva e sob o toldo: Mauricio Buczmiejuck
O primeiro dia era cheio. Foto oficial, desfile de abertura, 200m e 50m livre. As eliminatórias eram muito tranquilas. Os tempos exigidos para classificar para a final eram bem acima das eliminatórias em campeonatos brasileiros. Em sul-americanos, cada país pode escrever somente dois atletas por prova e o nível dos finalistas no Brasil era superior ao dos melhores atletas da maioria dos países sul-americanos.
Após a abertura, o placar eletrônico falhou no teste final antes do início das provas. Durante quase uma hora os técnicos tentaram solucionar o problema. Sem sucesso e com o público impaciente, o árbitro geral optou em autorizar a realização da competição sem placar. Retiraram as placas. Fiquei indignado em nadar duas provas incluindo os 50m livre, com julgamento das chegadas emboladas pelos juízes de chegada, mas era o que tínhamos, então, fomos para a água.
200m livre
1m55s46 x 1m55s89 – esses eram os tempos de balizamento do Michelena e meu. Vários segundos a frente do terceiro melhor tempo da prova.
Infelizmente, o esperado duelo não teve emoção, Castor foi abrindo distância em todos os parciais, marcou 1m55s76 – quebrou o recorde do campeonato e ganhou seu primeiro título sul-americano.
Eu marquei 1m59s22, cheguei todo travado, pressionado pelo venezuelano e dando graças ao bom Deus por encontrar a borda àquela altura, pois não conseguiria segurá-lo por muitos metros mais.
Apesar de garantir a prata e a dobradinha do Brasil, não conseguia entender um tempo tão ruim e ainda fiquei com vergonha. Na arquibancada havia pelo menos dois colegas que fariam melhor que aquilo com tranquilidade. E nem o Castor entendeu, quando comentamos posteriormente, ele disse que ficava se perguntando: “ou eu estou nadando pro recorde brasileiro absoluto, ou deu alguma coisa de errado com o Maga”.
50m livre
Mesmos representantes brasileiros nos 50m livre, mas agora o melhor tempo era meu. E tinha um argentino balizado com o segundo tempo.
Lembrei que venci o Troféu Brasil depois de não ter nadado muito bem os 200m livre, procurei esquecer a prova anterior e focar nos 50m.
Hiperventilei, busquei a mesma técnica de levantar os ombros até as orelhas e largar abruptamente que havia dado certo. Saí bem, nadei bem apoiado, senti a disputa pau a pau com o argentino e bati na borda sem saber se havia ganhado.
Sem o placar, não tínhamos resposta rápida. A delegação do Brasil estava quase na cabeceira oposta, fui recebido com entusiasmo, perguntava se achavam que eu havia ganhado, muitos disseram SIM, alguns NÃO SEI e o Polaco, Mauricio Buczmiejuck, disse NÃO – o argentino chegou na frente. Estava certo. Os cronômetros manuais indicaram 22 centésimos de vantagem ao hermano.
Fiz um tempo muito próximo ao que me garantiu o ouro no Troféu Brasil e fechei o primeiro dia com duas pratas.
4x100m livre
Um dia antes do início da competição, no ônibus durante o caminho da piscina para o hotel, o técnico Alberto Klar pediu a atenção de todos para falar sobre a escalação dos revezamentos. Definidas as equipes de todas as categorias, exceto do Juvenil B masculino.
“Vão nadar os dois atletas que estão inscritos para a prova dos 100m livre: Michelena e Magalhães. A comissão técnica decidiu escalar do De Poli. E quem quiser se candidatar a 4ª vaga, venha falar com a gente assim que chegarmos ao hotel. Se houver mais de um, teremos uma eliminatória hoje a tarde”. Marcelo Grangeiro e Henrique Americano de Freitas, o Banana, foram. À tarde os dois nadaram abaixo de 55s e o Grangeiro ganhou na batida de mão – escalação garantida.
Subi no bloco para abrir ao lado do meu algoz nos 50m livre – Daniel Dura. Passei um pouco atrás e quando achei que iria pra cima, ele acelerou e começou a abrir. Tomei um corpo do argentino e entreguei o problema para o Edu, que nadou muito, mas não diminuiu a distância. Grangeiro caiu com grande responsabilidade, o argentino passou forte, a vantagem não diminuía, no final o argentino travou, Grangeiro cresceu e entregou meio corpo atrás para o Castor. Pablo Minelli estava arrebentando na competição, suas especialidades eram peito e medley, e se mostrou o grande nadador de crawl também. Ele resistiu até os 95m. Faltando 5m, Castor assumiu a liderança e abriu 4 décimos para o Brasil. QUE ALÍVIO! Agradeci aos colegas e corremos para o abraço. Medalha de ouro e recorde do campeonato.
100m livre
Antes da última prova individual conversei muito com o Léo. Fiz massagem. Repensamos o aquecimento e discutimos a estratégia de prova. Optamos por passar forte. Passei junto com o argentino, muito a frente do Castor. Nos 75m já estava travado. O argentino nadou melhor que no revezamento 53s18. Castor fez 53s8, um décimo de segundo acima da nossa melhor marca, ficou com a prata e garantiu a vaga nos 4x100m medley. Eu fiz péssimos 54s29 e fiquei com o bronze. Encerrando ali minha participação na competição.
Bele e Beckerman
Meus colegas deram um show!
Cada um ganhou 4 ouros, sendo 2 individuais e dois em revezamentos.
A Isabele ainda quebrou o recorde brasileiro absoluto no revezamento 4x100m medley, mesma prova em que a Renatinha Carneiro abriu com o recorde brasileiro absoluto dos 100m costas.
Brasil Campeão
A superioridade da nossa equipe era muito grande. Como sempre, a delegação brasileira voltou com o título da competição.
Repercussão e homenagens
Apesar dos tempos ruins, ganhar 4 medalhas no campeonato sul-americano defendendo a Seleção Brasileira é sensacional e foi um marco em minha carreira. Fiz várias amizades que seguem até hoje. O Projeto Mesbla publicou um anúncio com nossos resultados na revista Veja. Fomos recebidos para um almoço de homenagens no Palácio Iguaçu, sede do executivo do estado do Paraná, pelo governador Álvaro Dias.
Enfim, uma bela jornada, que tenho muito orgulho em ter participado.
Forte abraço,
Fernando Magalhães
A Kibon também fez uma publicação divulgando as conquistas dos seus atletas patrocinados:
Jornais brasileiros e uruguaios (acervo da família Michelena):
Vicente Mello, Cesar Chicayban, Roberto Fiuza Neto, Patricia Amorim, Fernando Magalhães, Andrea Torraca e Eduardo de Poli
Cesar Chicayban, Marcio Santos, Marcelo Galvão, Mauricio Cunha, Eduardo de Poli, Rogerio Romero, Daniela Lavagnino, Carlos Becker Neto, Cristiano Michelena, Patricia Amorim, Roberto Fiuza, Vicente Mello, Mauricio Buczmiejuck. Raquel Finizola, Fernando Magalhães, Andrea Torraca. Henrique Americano de Freitas, Rodrigo Munhoz, Eduardo Piccinini e Debora Frochtengarten.
Muito bacana Maga!
Assim como você, foi minha primeira seleção e decepções. Acabei perdendo dois ouros ao ficar atrás do Banana nos 100 costas. Compensei com um bom 200, cujo recorde durou um tempinho.
As lembranças são do pijama branco, que alguns chamavam de uniforme, e a água gaseificada Mirinda, acompanhada de frango com pena.
Após o campeonato fomos direto para Rosário fazer testes com o Maza pelo Projeto Kibon.
Abraço e boa semana a todos.
Alô Piu,
Lembrei da Mirinda – intragável após o terceiro dia – e do frango anêmico com pena. Sensacional!
Peguei leve com o uniforme mas é isso aí mesmo.
E quanto aos testes do Mazza, certeza que foi em 87?
Fui a Rosário com o Léo e alguns colegas meses depois e achava que tínhamos sido os primeiros brasileiros a nos aventurar naquela sequência massacrante.
Realmente fiquei na dúvida se foi logo depois, mas também não tenho muita saudade deste tempo de cobaia.
Lembrei do coro de “OBA!!! MIRINDA!!!”
Legal Magalhães.
Nadei na inauguração dessa piscina em 1976. Reuniram seleções sul-americanas e algumas outras como Coréia do Sul, EUA, retornando das Olimpíadas de Montreal e algumas outras que não recordo. No time dos EUA, a grande estrela era o medalhista olímpico dos 1500 livre com 15:02, Brian Goodell. Somente nos Jogos Olímpicos de 1980 o soviético Salnikov baixaria a marca do 15 minutos, Disputamos um 4×100 livre pau a pau com los hermanos argentinos. Os americanos passearam lá na frente. Eu fiquei com aquela sensação ruim de ter partido escapado. Quando convidaram ao pódio as equipes do Uruguai, Argentina e …? Putz queimei mesmo, pensei. E Brasil! Que alívio. Quem tinha sido desclassificado foram os norte-americanos. Justamente com o Brian Goodell.
Outra passagem interessante foi a do vendaval, no dia da inauguração, com direito a presidente uruguaio e grande pompa. As cabeceiras da piscina, na época, eram inteiramente de vidro. Com a força do vento, uma delas veio abaixo, causando o maior pânico e ferimentos em muitos dos presentes. Pelo que vi nas fotos do posts, acho que eles já haviam tirado as cortinas de vidro. Recentemente estive em Punta com a família e tive a oportunidade de rever essa piscina. Continua igualzinha como as das fotos do post.
Que bacana, Enio.
Não sabia do alto estilo na inauguração da piscina, das ilustríssimas presenças, nem da sua participação.
Há uns 10 anos houve um sulamericano absoluto com transmissão do SporTV e deu para relembrar de tudo.
JD em dezembro, TB e seguir sem férias para o Sulamericano: vocês (a gente) eram loucos! Não me surpreende que você tenha ido mal. “Ah, o Castor foi bem”! Foi bem nada, à luz do que ele faria 5 meses depois em Indianápolis…
Desse sulamericano eu ouvi bastante na escola pelo Henrique, se não me engano ele faltou em várias aulas, aí quando ele chegou a moçada perguntou como ele tinha ido, ele tinha sido campeão sulamericano, terceiro colegial, imagina o nível de ídolo da escola que o cidadão ficou…
Fato curioso, a Luciana Fleury se classificou para esse sulamericano nadando pelo Paineiras, mas mudou de clube e foi pelo Paulistano. Em 1989, fez o caminho inverso: se classificou pelo CAP e nadou o sulamericano pelo CPM.
Belas memórias, e aguardo abaixo os detalhes da participação do Munhoz!
Bem colocado em relação ao Castor.
A maratona sem férias seguiu depois do sul-americano, com Interfederativo e até o Finkel.
Imaginei o ídolo Henrique campeão, galã e com aquele tamanho todo.
E depois de responder ao Munhoz, vou lá fora soltar foguete, finalmente consegui ativar a memória do amigo. Estou pensando em enquadrar o comentário.
Boas lembranças!
Foi minha primeira seleção brasileira também e certamente uma das competições mais divertidas que havia ido até então.
Peguei quatro medalhas, sendo 2 ouros e 2 pratas: Nadei os 100 Peito (Ouro), 200 Peito (Prata – Marcio Santos com Ouro) e 200 Medley (Prata – Mauricio Cunha com Ouro) e revezamento 4×100 Medley (Ouro do Brasil). Nadei todas provas um pouco acima de meus melhores tempos, mas não lembro grandes detalhes, para (não) variar. Cheguei a publicar uma foto minha no podium dos 100 Peito aqui: https://epichurus.files.wordpress.com/2013/07/maldonado_sa100peito-podium1.jpg
A piscina ficava meio longe de Punta, mas Maldonado nos recebeu bem, apesar de andarmos de “pijama” do Brasil pra lá e pra cá…O Hotel Suizo era pequeno, mas ok, contudo, as refeições em geral, eram horrorosas ou na melhor das hipoteses decepcionantes. Lembro que em alguns lugares só tinha água com gás e os pratos vinham meio frios – o que causava revolta da galera e inclusive alguns atos de vandalismo culinário, principalmente da equipe do Polo. Lembro também que a moça que carregava a placa do “Brasil” chamada Suzana (se não me engano) era muito simpática e foi tipo uma hostess da nossa delegação, torcendo conosco nas altas arquibancadas do centro aquático. Ela também me ensinou a falar “sandwich” com sotaque uruguaio que soa algo como “sanguitch”.
O Esmaga deixou de contar um detalhe que me marcou: O uso da cia aérea uruguaia PLUNA, cujo nome aparentemente era abreviação para “Pocos Locos Usan Nuestras Aeronaves” e que perdeu a mala de uma galera na volta – incluindo a minha. Isso me causou grande ansiedade no retorno a Bauru, pois tinha sido “Campeão Sulamericano” – feito máximo de um nadador da Luso na época, mas não podia mostrar as medalhas de prova(fui burro: deixei-as na mala da Stela Barros que foi despachada) pra ninguém… Felizmente, a malinha chegou em casa uns 15 dias depois, com todas as medalhas e algumas toalhas e roupas – tudo coberto de um bonito mofo cinza esverdeado… um prazer. Pelo menos as medalhas não enferrujaram!
Abraços!
OBA!!! MIRINDA!!!
Sensacional Munhoz.
Viu que no verso da foto do Edu você assinou: “Rodrigo Munhoz (Bicudo)”?
2 ouros e 2 pratas – espetáculo de participação. Não soube do extravio das bagagens e imagino sua ansiedade.
Sobre o significado de PLUNA, o insight veio agora ou é da época?
Sobre a porta-bandeira Suzana, não recebi as aulas… hehe
Muito bom, como sempre, moçada. Espero conhecer essa piscina ano que vem, no Sula Máster, que será disputado no mês de novembro. Abraço geral pra galera.
Ooopa… legal Orselli.
Sem dúvida uma grande pedida.
Abraços
Acho que era tipo “Uuoooba!!! Miriiiinda!!!”
Eu vi a assinatura na foto e me lembrei que era conhecido como “Bicudo” entre o pessoal da Mesbla principalmente – apelido que me foi dado por alguém (DePoli? Piu? Michelena? Fiuza?) na viagem para Mission Bay um tempinho antes.
A sigla fake de PLUNA me ensinaram na época, provavelmente enquanto enquanto fazia meu 1o formulario de extravio de bagagens…nunca esqueci.
Quanto a hostess, no comments, mas lembro de uns outros caras que aprenderam ou tentaram aprender a falar “sanguiche”…
Abrtz!
Lembra da circunstância em que o apelido surgiu?
E quando desapareceu?
Pessoal, desculpe-me pelo comentário tardio. Mas só li o post agora.
Que tempos bons….obviamente que lembro do pijama e da Mirinda, mas não lembro da comida ser ruim de jeito nenhum.
Quanto à eliminatória para os 4×100 livre, pedi para fazer por achar que tinha chances mesmo e tb para pegar ritmo de competição, o que foi muito positivo pra mim – mas cheguei um corpo atrás do Grangeiro e não na batida de mão como o Smaga disse.
Nos 100 costas, só ganhei do Romero pois ele acordou achando que ia nadar os 200 costas e notei a surpresa dele qdo descobriu o erro (não sei se ele se lembra disso). E nessa ainda cavei os 4×100 medley…
Nos 200 costas, o Romero abriu muito e descontou com sobra o 100 costas.
Essa história de escola etc, tudo imaginação do Renato.
grande abraço a todos
Leio esse comentário e vejo Banana minimizando mais uma vez seus feitos e suas virtudes.
“um corpo”… “só ganhei do Romero porque ele acordou achando que ia nadar 200m costas”… “a história da escola é tudo imaginação do Renato”… ok, ok, amigo vamos deixar passar Mr Humildade, considerando a possibilidade que no terceiro item, o Sr além de galã e super-campeão fosse um chabass que não estava percebendo o que o Renato estava… rsrs
Forte abraço
Eh serio. Pergunta pro Grangeiro e pro Piu, aposto que eles se lembram. Grande abraco !
Pior que não lembro.
Concordo com o Maga. Ouro é seu, com mérito.
Abraço.
ok Piu, aceito, mas quando te encontrar vou te descrever a cena e vc vai lembrar. grande abraço
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