EPICHURUS

Natação e cia.

Fiel ao Epicuro no Troféu Joel Kriger

O turbilhão de sentimentos e percepções no Campeonato Sulbrasileiro de natação Master

Já percorri a escada que liga o vestiário a piscina olímpica do Clube Curitibano milhares de vezes ao longo dos últimos 41 anos, desde que a piscina de 50m foi inaugurada.

Os objetivos variaram junto com minha trajetória de vida: aprender a nadar, treinar obstinadamente, competir, passear por uma das partes da festa da Ilha da Fantasia, brincar, levar as filhas para o primeiro mergulho das suas vidas.

No último sábado, por volta das 16h30, percorri o mesmo trajeto. Passada a metade da segunda etapa da competição, pensava no rápido aquecimento que faria para a prova de 50m borboleta.

Estava chegando de Londrina, após o 12º encontro mensal com os colegas da especialização em dinâmica dos grupos, que curso pela SBDG. O voo atrasou meia hora, mas estava convicto que chegaria a tempo. Poucos metros após o último degrau, encontrei a Fer, esposa do Niwa, que logo após o “oi”, perguntou: “você não vai nadar nada?” – “50m borbo” – respondi rapidamente… e ela: “então você ia!”

Após alguns décimos de segundo de lamentação, mudança de objetivo imediato e de direção, abri o olhar e me preparei para curtir ao máximo aquele ambiente de que gosto tanto.

PRIMEIRO REENCONTRO

Em poucos metros encontrei o Eduardo Bilo, papai fresco, pela primeira vez depois que o pequeno Gustavo veio à vida. Fazia uma preleção para sua equipe. Bilo faz parte de um grupo de amigos que se aproxima dos 30, foram atletas apaixonados e optaram em seguir juntos na Educação Física. A energia desses garotos é incrível! E mesmo sem se aprofundar nos estudos vivenciais e teóricos das relações em  grupos, como eu meus colegas de Londrina temos nos dedicado, vem fazendo um trabalho envolvente e eficaz, que tem feito diferença na vida de muitos. Interrompi a preleção, abracei-o, roguei bênçãos ao pequeno e segui em frente.

SEQUELADOS EM DEFESA DA GB

Vários rostos conhecidos e acenos até chegar a arquibancada da equipe da academia Gustavo Borges. Atuo como gerente na unidade Barigui em Curitiba, uma das 5 academias do grupo GB. Com pouco treino na bagagem, percebo que minha contribuição para criar as condições ideais para que a equipe master se devolva, e cada um dos seus integrantes se realize em sua experiência individual e em equipe, atualmente agrega bem mais do que os pontos ou tempos que eu possa alcançar nas minhas provas individuais. Sinto a energia do grupo e me orgulho. Largo a bolsa num dos degraus e encontro Marcelo Galvão e Carlos Eduardo Seda.

Galvão e Seda, feriadão na chuvosa Curitiba ao invés do Rio 35 graus.

Galvão e Seda, feriadão na chuvosa Curitiba ao invés do Rio 35 graus.

A história de como esses dois cariocas, ainda moradores do Rio de Janeiro, vieram parar em Curitiba para defender as cores da GB é inusitada.

Galvão foi colega na Seleção Brasileira no Campeonato Sulamericano Juvenil disputado em Maldonado em 1987. Seda, também contemporâneo, era rival do meu amigo Gustavo Pinto nas provas de peito nos campeonatos brasileiros da década de 80.

Frequentávamos os mesmos torneios, nunca havíamos nos falado. Em 2011, o Dr. Seda, médico endoscopista, sedentário, 18kg acima do peso, e cheio de dores decorrentes das protusões e hérnias da sua coluna, resolveu voltar a nadar e participar de provas de travessias e piscinas. Nas redes sociais, reencontrou os colegas da fantástica equipe da Gama Filho e começou a influenciar o grupo para retorno às águas. Conseguiu resgatar alguns, Galvão entre eles. Formaram um grupo que batizaram de Sequelados. Com a diminuição do peso, aumento da massa muscular, condicionamento, motivação e performance, começou a pesquisar torneios em diferentes locais do país. Encontrou no site da ABMN – Associação Brasileira Master de Natação – uma competição em Curitiba em maio de 2014 – decidiu participar. Como seria o único sequelado por aqui, resolveu procurar uma equipe que o acolhesse. Entrou no site da Gustavo Borges, clicou no FALE CONOSCO em perguntou se poderia se inscrever para disputar o torneio pela nossa equipe.

Por um super acaso, quem abriu esse email fui eu. Respondi na hora, abrindo as portas, apresentando nosso técnico, perguntando a logística da viagem, oferecendo a piscina para o treino de véspera e ao final, perguntando se ele era o Seda que havia conquistado a medalha de prata na prova de 200m peito do Troféu Julio de Lamare, de janeiro de 1984.

Quando abriu a resposta, ele quase caiu de costas… “Quem é esse cara???” – (eu, no caso) – confirmou participação, veio, trouxe a esposa, adorou a cidade e o acolhimento e prometeu que voltaria. Voltou e dessa vez trouxe junto o Galvão, que eu não encontrava havia quase 30 anos.

Abraços e primeiras trocas de ideias, fui interrompido pelo Leo Sumida.

Leo Sumida é o técnico da nossa equipe master. Um dos prodígios que mencionei quando apresentei o Bilo, e de quem ainda falarei bastante nesse texto. “Maga, ainda bem que você chegou! Vai ser agora a homenagem ao Joel” e com o celular em punho, perguntou se eu poderia ler o texto que ele havia escrito junto com a Lourdinha. Avisei que já voltava e segui com ele para a cabeceira da piscina.

MIL VIVAS A JOEL KRIGER!

A Associação Masters Paraná, presidida por Morel Bueno, cultiva há anos o bom hábito de homenagear os atletas que se dedicam a natação master em vida. Cada torneio tem o nome de um dos colegas, e chegou a vez do Joel.

Joel Kriger tem 62 anos. Ano passado participou do seu primeiro triathlon IRONMAN, nesse ano completou o segundo. Recordista sulamericano de natação master, participou de campeonatos americanos e mundiais. Subiu o Aconcágua, o McKinley e o Kilimanjaro, entre outros, muitos outros. Passou dos 8000m de altitude no Everest. E neste ano, fez sua primeira tentativa de atravessar o Canal da Mancha a nado. Ainda não deu certo. Sabemos que ele não vai parar.

Joel estava emocionado. Levou toda a família para curtir com ele esse momento. Morel proferiu suas palavras e entregou a placa. Joel discursou. Fiz a minha parte e por fim, o filho Daniel Kriger, cheio de orgulho estampado no largo sorriso, encontrou lugar em seu discurso para um bem humorado protesto contra as comidas sem sal servidas nas reuniões em família na casa do pai.

RECONHECIMENTO DO MASTERS PARANÁ

Findas homenagens. Retorno a competição. Morel me procura, entusiasmado, agradece o número de atletas inscritos pela Gustavo Borges. Elogia o Leo Sumida, o entusiasmo da equipe.

Ouço enquanto contemplo nosso espaço na arquibancada. Dois banners, bexigas, equipe uniformizada, buzina e muitos torcendo pelo colega que disputava a prova. Agradeço ao mesmo tempo em que termina a série vencida por um atleta do Curitibano e me surpreendo – muito positivamente – ao ouvir os adversários, na cabeceira oposta, gritando “SILÊNCIO! SILÊNCIO!” – havia muito tempo que eu não via isso numa competição. A provocação tempera e torna a competição mais animada. Os grupos tornam-se mais unidos, mais aguerridos. Celebrei.

FAUSTO, BETO LOPES E ANDRÉ

Contorno a arquibancada por trás e encontro Fausto de Sá Ribas, outro colega da década de 80, com quem jantei há duas semanas e que com quem nadaria na mesma série dos 50m borboleta. “Fugiu?” – perguntou ele – expliquei o atraso e perguntei sobre o tempo dele – 34s01… queria ter baixado dos 34s.

Segui em frente. Grande surpresa ao encontrar o Beto Lopes. Beto era meu vizinho. Um dos amigos mais próximos desde a época de mirim em 1978 até juvenil A em 1984, quando parou de nadar. Obteve alta graduação no karatê, virou sedentário, ganhou peso, voltou às trilhas de mountain bike e agora às piscinas. Fiquei contente. Beto lamentou minha ausência nos 50m borboleta – “seria uma honra”, disse ele confirmando que nadaríamos lado a lado.

Beto, Fausto e eu. Juntos na piscina, após 30 anos

Beto, Fausto e eu. Juntos na piscina, após 30 anos

Antes de passar pelo painel de balizamento, encontro efusivo com o André Caldeira: “sem pressão amanhã nos 100m costas, hein?!” – disse ele, confirmando que estávamos na mesma série. Fui conferir os balizamentos:  vi que estava lado a lado com o Gustavão nos 50m livre.

CURTINDO AS PROVAS E VENDO O LÍDER EM AÇÃO

Voltei para a arquibancada assistir aos revezamentos com os colegas da Gustavo Borges.

Dois pegas emocionantes, com uma vitória por 3 centésimos de segundo sobre o Curitibano no 200+ e uma diferença de 7 centésimos de segundo entre as duas equipes 100+ na GB.

Final da etapa, ainda estava cheio de atletas da GB por ali. Sumida se aproxima. Organizamos a foto oficial. Depois ele fala sobre a pontuação parcial com nossa equipe cerca de 200 pontos a frente. Dois atletas pedem discurso – não é de sacanagem – eles querem ouvir seu líder. Havia dentre aqueles mais de 20 atletas, gente com mais de 30 anos de natação, gente com títulos importantíssimos e gente que disputava sua primeira competição, trazendo receios como sair de cima do bloco de partida ou completar a sua prova. Sumida é atleta de alto nível, mas fala a língua de todos. Começou seu discurso agradecendo a dedicação, falando sobre significado, colocando – palavra a palavra- mais alguns tijolos na construção que vem fazendo há mais de um ano, pede todo o esforço de todos, até o final, nas provas de domingo. Fala do sonho do título e prega humildade no respeito ao adversário. Informa os horários, puxa o grito de guerra e se despende dos seus seguidores.

A parte da equipe que coube na foto

A parte da equipe que coube na foto

EU COMPETIDOR

Há algumas semanas sem cair na piscina, fico para nadar um pouco. Amo competir. Amo vencer. Havia visto o Gustavão abrir o reveza para 25s9 na cronometragem manual e avalio que posso batê-lo. Treino na raia que ocuparei no dia seguinte. Testo o novo bloco de partida.  Acerto a regulagem da plataforma de apoio do pé de trás. A altura que proporciona melhor propulsão. Faço palmateio, encaixo o estilo, treino aceleração.

À noite troco mensagens com o Ederley – técnico da nossa equipe principal que estava em Mococa – sobre as melhores estratégias de aquecimento. Anoto num papel.

No domingo de manhã, vou a sala de treinamento físico para aquecer: equilíbrio, estabilizadores, pranchas, saltos, medicine balls, ondulações – preparo todo o meu corpo. Sinto-me bem na água. Gosto do aquecimento do Ederley. Cumprimento alguns amigos mas já estou pensando na prova. Quando me preparo para ir ao vestiário, Gustavão me oferece uma bermuda fast skin homologada pela FINA para eu nadar. Levo emprestada, e serve bem.

Na cabeceira antes da prova, corpo todo ativado, hiperventilação e o forte abraço no amigo-adversário. Gosto da reação ao sinal de partida, do alcance do voo e da entrada na água, mas não adianta… Gustavão domina ponta a ponta e vence com 4 décimos de vantagem. Fico com a prata.

Poucas séries depois, os 100m costas, em que não consigo oferecer resistência ao André que abriu larga vantagem. Gustavão filmou e no final teve dificuldade de manter os dois na mesma imagem. Segunda prata do dia.

Para fechar, os revezamentos mistos. Grande prazer em nadar com o Leonardo Galvão – não o carioca, Suzan e Alessandra. Ficamos em 6º.

Fernando, Alessandra, Suzan e Leonardo Galvão

Fernando, Alessandra, Suzan e Leonardo Galvão

CONQUISTA E CELEBRAÇÃO

Com o final da competição, a equipe se junta novamente. Aproxima-se do pódio. Entoa o grito guerra, seguido de “É campeão!”. Troféu, muitas fotos. Abraços e celebração. Depois da despedida, o grupo de whats up não para. Léo, muda o ícone do grupo pelo Troféu de campeão, posta palavras de agradecimento, produz vídeo homenageando seus atletas e posta no youtube.  No meio disso tudo, fico sabendo que ele não havia dormido à noite, acometido de problemas digestivos, passou a noite no banheiro, alternando seguidamente o ponto de vista de que encarava o vaso sanitário. Chá, bolachinha de água e sal e um banho de profissionalismo!

Sumida merece todo o reconhecimento e transcrevo aqui a homenagem de dois atletas da GB:

“Parabéns a todos da GB, foi muito especial a competição. Me permitam fazer um agradecimento especial ao Léo. Gostaria de agradecer todos os dias de dedicação na borda da piscina conosco, incentivando, tirando o nosso melhor, arrancando o nosso coro e mesmo assim nos fazendo pedir mais, unindo a equipe e construindo momentos ímpares. Obrigado pela energia e cada palavra de incentivo, para quem já está acostumado com as competições e para aqueles que puderam vivenciar a primeira. É um prazer ter você como técnico e você é com certeza uma inspiração para voltarmos ao treino todos os dias. Te admiro muito e gostaria de deixar meu sincero obrigado”  Sergio Bach

“São momentos muito especiais em nossas vidas. Muito cansaço, concentração, mas aquele gostinho de quero mais. Obrigada Léo por toda sua dedicação, e mais por receber cada um com suas diferenças, mas estimulando a todos de forma igual. Quanto ao grupo, é perfeita a harmonia e o carinho entre todos. Parabéns e agradecimento a Deus por existirmos nesse grupo” Maria de Lourdes Cordeiro, a Lourdinha

EPICURO, SCHUTZ e DELEUZE

O filósofo grego Epicuro propõe ao  indivíduo a busca constante do prazer imediato. Ele inspira o nome do nosso blog e apresento satisfeito, esse texto dentro da sua filosofia.

Schutz é um dos grandes autores do estudo de grupos, propõe em seus estudos a estrutura INCLUSÃO – CONTROLE – ABERTURA (AFETO).  Ainda tenho várias dúvidas e inseguranças na identificação da teoria dos autores aplicada aos grupos que observo, mas ao longo da trajetória desse grupo, percebi as relações amadurecendo, o grupo cumprindo esses passos e crescendo junto.

E Gilles Deleuze, filósofo francês que cultuava a alegria, propunha em sua obra que é possível viver de forma inventiva e produtiva num mundo que opera dominantemente na produção de clones. Reconheço essa postura e homenageio nesse post, além do Léo Sumida, Ederley Scremin, Bruno Matter e Bilo, técnicos que não se submetem a mesmice e permitem-se experimentar e criar, proporcionando muitas possibilidades aos integrantes dos seus grupos.

Colegas da especialização que vão me ajudar a confirmar as percepção.

Colegas da especialização que vão me ajudar a confirmar as percepções. Alzira, Wagner, Fer, Michelly, Kelly, Eloísa, Dani, Milka, Neto, Catiana e Carina. Gracia, eu, Helena e Karina.

MAIS ENCONTROS

QUERO, POSSO, mas por hora, NÃO DEVO

Os convites de amigos e pessoas que admiram a minha natação para que eu volte a treinar forte e a alcançar performances notáveis tem sido recorrentes. A natação competitiva faz parte da minha natureza e é lógico que eu tenho vontade de fazer isso.

Observando a evolução de amigos, submetidos às novas estratégias de treinamento advindas dos conhecimentos mais recentes de fisiologia, biomecânica, suplementação alimentar e treinamento físico, sinto-me capaz de realizar.

Entretanto, diante das responsabilidades e demandas profissionais, momento e possibilidades inerentes ao processo de especialização e a faixa etária das filhas (imensa a vontade de curtir a família), não posso e nem quero dispor do tempo necessário para treinar o que é preciso para se chegar lá.

A proposta do momento, é dar uma reequilibrada e nadar só um pouco melhor na próxima vez.

Forte abraço a todos,

Fernando Magalhães, #ORGULHODESERGB

Sobre Fernando Cunha Magalhães

Foi bi-campeão dos 50m livre no Troféu Brasil (87 e 89). Recordista brasileiro absoluto dos 100m livre e recordista sulamericano absoluto dos 4x100m livre. Competiu pelo Clube Curitibano (78 a 90) e pelo Pinheiros/SP (91 a 95). Defendeu o Brasil em duas Copas Latinas. Foi recordista sulamericano master. É conselheiro do Clube Curitibano.

32 comentários em “Fiel ao Epicuro no Troféu Joel Kriger

  1. rcordani
    13 de outubro de 2015

    Muito bom Esmaga, tenho três comentários:

    1) sobre a lembrança das milhares de subidas da escada que leva à piscina, esse item ficou prejudicado na minha memória, pois treinei de 1978 a 1989 na velha e boa piscina de cima do CPM e de 1989 a 1998 na olímpica que ficou pronta em 1989. Recentemente tenho nadado na de cima, para pegar sol, e os flashbacks são todos da primeira fase, a mais antiga.

    2) sobre o treinamento, eu acho que me incluo em um intermediário entre o Gustavão e você. Acho que a sua saúde se beneficiaria de um esquema um pouco mais sério do que “Há algumas semanas sem cair na piscina, fico para nadar um pouco.” Vamos lá, 40min por dia 3x semana, você não chegará a Edílson, Gustavão e Ramalho, mas a Munhoz e Cordani com certeza. Em um bom dia, você poderá até encarar o Rebollal!

    3) viva Epicuro e o Epichurus. A equipe PEBA cresce a cada ano, o número de praticantes aumentou incrivelmente. Até o Ruy voltou!

    • Fernando Cunha Magalhães
      13 de outubro de 2015

      Cordani, meu caro,

      1. A escada é apenas um símbolo do contexto que envolve toda a ida ao clube ao longo de toda a vida. Dá um ar mais poético ao texto, mas estou certo que a maneira como você percebe o Paineiras é muito semelhante a forma como eu percebo o Curitibano.

      2. A dica é boa. Antes de chegar aí, preciso consolidar o meu pilates, para garantir a autonomia e ausência de dor. Preciso equilibrar mais minha vida.

      3. Viva! Senti que meu post deu nova injeção no Lelo… quem sabe seja o próximo.

  2. Mauricio Niwa
    13 de outubro de 2015

    Quantos detalhes, hein, Maga? Eu vi que você estava inscrito nos 50 borbola, mas também achei que o motivo da ausência era receio de comparações…
    É muito bacana participar dos eventos. fazia um tempão que eu não via o Bilo, por exemplo. Foi muito legal ver o Bruno e o Sumida disputando a competição como técnicos das equipes.
    Abraço!

    • Fernando Cunha Magalhães
      13 de outubro de 2015

      É Niwa,
      vale a pena abrir o olhar e perceber a riqueza de pequenos detalhes, não é mesmo?

      • Mauricio Niwa
        15 de outubro de 2015

        Certeza, Maga!

  3. Rodrigo M. Munhoz
    13 de outubro de 2015

    Sensacional, Esmaga!

    Pareceu um pouco uma versão curitibana da competição dos Pebas em Ribeirão, com adição de lances surreais como foi o causo do Seda e Glavão em Curitiba pra esta competição.

    Vc sabe que eu curto pra caramba estes eventos Masters…Achei seus tempos bons, dado que sua dedicação aos treinos foi limitada, mas fiquei principalmente feliz de ver você nadando e curtindo. Acho que (re)começa por aí. Que seja o que você quiser no momento (e sempre, como provavelmente diria o Deleuze). E depois é só manter!

    Faltou comentar se o nosso amigo LAM (outro que conhece essas escadas da piscina do Curitibano muito bem) não podia ter nadado umas de extra não? 🙂

    Meu irmão recomeçou a nadar nesta semana. Vou mostrar seu post pra ele.

    Parabéns ao Sr. Joel Kriger – o qual espero continuar acompanhando em suas aventuras pela imprensa e FB.

    Grande abraço,

    Munhoz

    • Fernando Cunha Magalhães
      13 de outubro de 2015

      Valeu Munhoz!
      Obrigado pela força.
      Estou bem tranquilo em relação aos tempos… PEBA assumido.
      O LAM preferiu Buenos Aires, parece-me que com razão, e as escadas estarão sempre abertas a ele, seja defendendo o Curitibano, a GB ou os PEBAS.
      Curtirei ler um comentário do Agildo por aqui.
      Forte abraço!

      • Luiz Alfredo Mäder
        13 de outubro de 2015

        enviei Zap Zap dizendo que estava NO Buenos Aires, não EM Buenos Aires 😉

      • Fernando Cunha Magalhães
        14 de outubro de 2015

        Hum… o posto de Registro… sorry LAM.
        Logo, poderia ter dado uma chegada.

  4. Antonio Carlos Orselli
    13 de outubro de 2015

    Rever amigos é uma das melhores partes das competições máster. E, um belo relato como esse do Esmaga, comprova isso. No entanto, em defesa da natação máster brasileira, incluo-me entre os que querem que o cara se empenhe um pouco mais. Seguir o conselho do Cordani já será um ótimo começo. Abraço pra galera.

    • Fernando Cunha Magalhães
      14 de outubro de 2015

      He,he… boa Orselli!

  5. Lelo Menezes
    13 de outubro de 2015

    Boa Maga! Show de bola! Eu não consigo achar a vontade de voltar a nadar, mas quem sabe me inspiro na galera …e no Ruy… e volte em breve…

    • Fernando Cunha Magalhães
      13 de outubro de 2015

      Legal Lelo!
      O que o Ruy anda fazendo?
      É uma espécie de Gustavão paulista em relação às atitudes?

  6. Luiz Alfredo Mäder
    13 de outubro de 2015

    Smaga foi inocente em aceitar a “bermuda Fast Skin homologada pela FINA” oferecida na última hora pelo Gustavão… sei disso pois ele tentou aplicar o mesmo golpe psicológico em mim em RP… certamente o aperto tirou sua concentração na largada e deu a ele os 4 décimos de que precisava
    😉

    • Fernando Cunha Magalhães
      13 de outubro de 2015

      Hehe… não ficou tão apertada assim.
      O fato é que o Gustavão está mesmo dominando!

  7. Marcelo Galvão
    13 de outubro de 2015

    Espetacular, Smaga !!

    Li este post emocionado. Antes da viagem eu tinha a expectativa do reencontro, mas não tinha a percepção da grandeza do momento.

    No voo de volta estava conversando com o Seda, justamente isso, que são momentos como esse que faz o retorno ao cloro valer a pena.

    Irmão, muito obrigado pela acolhida nesta equipe fantástica !!

    Um forte abraço e um até breve……

    Galvão

    • Fernando Cunha Magalhães
      13 de outubro de 2015

      Maravilha Galvão!
      Fico muito contente que você tenha percebido dessa forma… ainda com o bônus de ouvir histórias do Everest direto do Joel.
      A dica para Ribeirão no ano que vem é você e o Seda se juntarem aos PEBAs e viver outra experiência marcante.
      E na competição que escolhermos em Curitiba, fazer uma nova participação.
      Forte abraço!

      • Carlos Eduardo Seda
        14 de outubro de 2015

        Sequelados, PEBAs e Ribeirão 2016???? To dentro!! Perdoe o Sequela aqui pela ignorância…… e me explica isso dos PEBAs!!!

      • Marcelo Galvão
        14 de outubro de 2015

        Boa !! To dentro tb !! Tb preciso que expliquem esse lance de PEBA, mas fica aqui uma sugestão: PEBA sequelada…que tal ?…rsrs….

        Explicando o lance dos sequelados: a galera da gama filho estava reunida num churrasco e, depois de muita cerveja, começamos a lembrar das histórias daquela época. Bagunça nos ônibus, “destruição” de hotéis, séries malucas no treino, tiro do bloco após 8 km de treino….essas coisas básicas dos anos 80…rsrsrs….

        Num ponto da conversa, o Seda manda o seguinte: “o cloro fez muito mal a gente”.. “a gente é um bando de sequelados pelo cloro”…..após segundos de gargalhadas, seguem-se segundos de silêncio…..e, assim, tivemos a certeza de que nasceu um apelido.

      • Fernando Cunha Magalhães
        20 de outubro de 2015

        Boa Galvão… ainda explicarei… segura aí!

      • Fernando Cunha Magalhães
        25 de outubro de 2015

        Seda e Galvão, é o seguinte:
        o Epichurus foi criado por amigos paulistas da nossa geração de nadadores liderados por Renato Cordani.
        Os colegas que mais se alternam publicando textos por aqui, além do Cordani, são o Munhoz e o Lelo.
        Mas além dessa da relação em torno do blog, um grupo bem maior de ex-nadadores do Pinheiros, Paineiras e Paulistano, interagem no dia a dia e vários nadam. Nenhum deles com a frequência e intensidade que você e o Gustavão nadam atualmente.
        Durante a maioria das competições do ano, defendem seus clubes, mas na competição de Ribeirão, todos se inscrevem pelo PEBA.
        PEBA é um auto-reconhecimento de que não se chegou tão longe na carreira de nadador. Sinônimo de pereba. Parece que já ouvi que qualquer NÃO-OLÍMPICO = PEBA.
        Ou seja, eu e vocês também somos PEBAs.
        Mas como sabemos, o que vale mesmo é se reencontrar, relembrar as histórias e escrever novas. As brincadeiras são constantes e a camaradagem impera. Tanto que nesse ano, o não-PEBA, aliás, craque – Julio Rebollal – também inscreveu-se pelo PEBA.
        Eu ainda não fui a Ribeirão, não sei em que ano dará certo, mas que eu vou, eu vou.
        É isso!
        Mesmo que não vão pelos PEBAs, a competição – dizem – é muito bacana.
        E talvez seja melhor vocês representarem os SEQUELADOS mesmo.
        Vai ser legal guardar um balizamento com PEBA e SEQUELADOS lado a lado.
        Abraços!

  8. Carlos Eduardo Seda
    13 de outubro de 2015

    Grande Esmaga! Procurar palavras que completem sua explanaçao seria redundância!! Deixo esse privilégio pra sua memória “esmagadora”! Fica aqui meu registro de agradecimento a todos da equipe GB master!! Engraçado é como tratamos de irmãos pessoas que víamos 01 ou 02 vezes por ano em condições de rivais!!! Me parece aqui uma história em comum nos acompanha a ponto de nos identificarmos como irmãos dentro de fatos que tem impressionantes nuances de semelhança!! Como aqueles que conversamos sábado a noite!!! Muito orgulho de poder fazer parte desse time com meus velhos e novos amigos!!!!
    #sequeladosgb

    • Fernando Cunha Magalhães
      13 de outubro de 2015

      Legal Seda!
      Foi tudo muito bacana e os pontos que você chama atenção são realmente incríveis.
      Obrigado por voltar e pelo banner #sequeladosgb… amanhã ele vai para a parede da minha sala.

  9. Morgana Claudia da Silva
    14 de outubro de 2015

    Muito bom texto Fernando, suas percepções me levou a vivenciar junto a vc algumas coisas: a competição, o clima de amizade que reina no masters, a alegria contagiante, o prazer de ver nos olhos os competidores (cada qual com seu objetivo) o dever cumprido. A mágica nos olhos daquele que participam pela primeira vez. Vc me mostrou e me fez relembrar tudo isso. Obrigada.

    E o que falar desse s meninos: Bruno Matter e Sumida que vi crescer e despontar nas piscinas do Paraná e do Brasil. Garotos aguerridos, com muita vontade de vencer. E que prazer, de vê-los na mesma profissão que eu escolhi sendo profissionais competentes e tão queridos. Mas nao poderia esperar outra coisa deles, isso é o reflexo do que foram como atletas, da educação que tiverem dos seus pais, e do compromissivo agora assumido pelos profissionais. Parabéns Curitibano e parabéns GB por contratar e dar condições que esse profissionais se estabeleçam a colham o fruto do resultado.

    E que venha mais textos tão belos e cheios de vida como esse, abraços Morgana.

    • Fernando Cunha Magalhães
      14 de outubro de 2015

      Oi Morgana,
      Seu comentário é um belo presente para mim!
      Que bom que você percebeu dessa maneira.
      E embora os patriarcas Matter e Sumida já saibam disso, espero que eles leiam esse texto e seu comentário.
      Muito obrigado.

  10. glauco
    19 de outubro de 2015

    Ai Maga otimo post.
    Agora alem de PEBA assumido precisa ser mais presente nas piscinas.
    Abraço Glauco

    • Fernando Cunha Magalhães
      20 de outubro de 2015

      De fato, Glauco, de fato.
      Abraços

  11. a
    20 de outubro de 2015

    Preparem vai sair um grupo #gb#women#budapeste2017…homens só para carregarem nossas malas! Obrigada pela lembrança me senti honrada!

    • Fernando Cunha Magalhães
      24 de outubro de 2015

      Opa… legal saber que as mulheres estão entusiasmadas. Que se realize!
      “a”, quem é você?

  12. Luciano Torrens
    27 de junho de 2016

    Fala Esmaga ! Que prazer imenso poder relembrar uma época maravilhosa como os anos 87 a 93 lendo seus textos incrivelmente detalhados e documentados ! Eu estava neste SuLBra no Curitibano e perdi a chance de te rever e matar a saudade. Estávamos juntos eu e Rogerio Gomes mas não te vi infelizmente !! Muito obrigado pelos textos…um verdadeiro deleite !! Mega abraço meu ídolo rs…
    (se não lembrar de mim…estudei Eng Quimica na UFPR na mesma turma do Cabrine lembra? )

    • Fernando Cunha Magalhães
      1 de julho de 2016

      Oi Luciano, lembro sim… que legal você passando por aqui… muito contente com sua leitura e por proporcionar essas percepções. Vamos nos encontrar na próxima. Abraços!

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