EPICHURUS

Natação e cia.

White Lies…

Na semana passada a comunidade da natação brasileira ficou indignada com os falsos testemunhos de Christiane Paquelet e José Cláudio dos Santos, que em entrevista para Kátia Rubio, professora da USP e autora do livro “Atletas Olímpicos Brasileiros”, mentiram ao dizer que participaram dos jogos olímpicos.  Christiane disse que foi integrante da seleção brasileira nas olimpíadas de 1972.  Zequinha, como é conhecido José Cláudio, disse que foi para Moscou, em 1980.  Nenhum dos dois jamais foi olímpico e fica difícil entender porque mentiram tão grosseiramente, em entrevista filmada/gravada por Rubio.  O assunto foi coberto extensamente tanto pelo Epichurus nesse texto aqui do Renato Cordani, inclusive com esclarecedor comentário da própria Katia que você pode ler aqui, como também pela mídia em geral, como Folha de São Paulo, IG, UOL e blogs famosos como o do Juca Kfouri.

livro

Ambos os ex-nadadores foram execrados pela mídia e pelos colegas de piscina.  Paquelet pediu demissão do cargo de diretora cultura do COB e Zequinha pediu publicamente perdão tanto para Katia, quanto para os colegas de piscina.  O assunto podia ser dado como encerrado.  O que faltou foi entender o porque da mentira, já que nenhum dos dois explicou.  O bizarro é que ambos foram ótimos nadadores, muito acima da média.  Paquelet foi por vários anos da seleção brasileira, medalhista de PAN.  A reputação de ambos era imaculada.  Difícil entender o porque da farsa, mas na minha singela opinião nenhum dos dois imaginava a repercussão de suas mentiras.  Provavelmente nas suas cabeças acreditavam que suas “white lies”, como chamam os americanos as mentiras consideradas inofensivas, passariam desapercebidas e ambos entrariam para a eternidade como olímpicos brasileiros. Me vem à mente o George Costanza, famoso personagem da série Seinfeld, que curtia uma mentira e é autor da celebre e cômica frase “It’s not a lie, if you believe it!” Em outras palavras, repita uma mentira “n” vezes que eventualmente ela lhe parecerá uma verdade.  Quem sabe sofrem de mitomania?

Seinfeld, a melhor sitcom da história

Seinfeld, a melhor sitcom da história

Independente do motivo, botaram em risco a credibilidade de uma obra literária que teve quinze anos de pesquisa e embora a “crucificação” de ambos me parece um pouco exagerada, é claro que merecem punições.  O curioso pra mim entretanto é porque ficamos tão indignados com as mentiras da Paquelet e do Zequinha, enquanto sistematicamente aceitamos com passividade e as vezes até com bom humor, outras mentiras, obviamente menos sérias, mas mentiras semelhantes mesmo assim.

Em 2010, na 3ª edição da famosa… e saudosa… Expobigodada, um ex-nadador, companheiro de equipe do Paulistano na década de 90, xavecava uma ex-nadadora do Pinheiros.  O xaveco foi longo, mas não deu certo. A moça, depois de se livrar do cidadão, ficou curiosa para saber quem era o cara que disse ter sido olímpico e contou detalhes sobre a fantástica experiência.    O bizarro é que o cara não só não foi olímpico, como nem um nadador mediano foi.  Era PEBA!  Não PEBA como nós aqui!  PEBA mesmo, daqueles que sonhavam com índice de campeonato estadual.  Ninguém se indignou com a mentira.  Ninguém foi lá conversar com o mentiroso e pedir explicações.  A verdade é que essa história rende boas risadas até hoje e sempre foi encarada como inofensiva.  Vale tudo na arte do Xaveco, já diria Alexandre Frota.

Saudosa Expobigodada, festa que nadadores organizavam para rever os colegas de piscina. Os organizadores eram obrigados a ir de bigode!

Saudosa Expobigodada, festa que nadadores organizavam para rever os colegas de piscina. Os organizadores eram obrigados a ir de bigode!

Outra história semelhante é a de um ex-nadador do interior de São Paulo, cujo melhor resultado da carreira foi uma 5º colocação no Troféu Brasil na década de 80, mas que fala para todo mundo, até hoje, que bateu na trave numa convocação olímpica.  A mentira foi repetida tantas vezes que aparentemente é tida como verdade absoluta na comunidade local.  Novamente ninguém indignado!  Ninguém desmascara o cidadão.  Para todos os efeitos o tal “fenomenal” nadador realmente quase foi para as Olimpíadas embora isso seja uma mentira deslavada.

Outra dessas mentiras meio cômicas, meio tristes vem de um forte nadador Máster.  O cara foi um excelente nadador durante a adolescência, campeão do Júlio Delamare, mas parou de melhorar após os 15 anos, o que o levou a uma precoce aposentadoria.  Só que na comunidade Máster a história que ele conta, e que tem gente que acredita, é que foi pré-convocado para as Olimpíadas e só não foi porque preferiu estudar na Europa.  Essa mentira é tão ridícula que chega a ser engraçada!  Novamente ninguém desmascarou o rapaz.  Tem no mínimo uns 5 ou 6 que sabem da mentira, treinam com o sujeito e deixam quieto.  Chato desmascarar alguém que a gente conhece né!

E quando o assunto é campeão brasileiro, aqui o número de “malandros” é astronômico, e inclui alguns bons amigos que espalharam por aí que foram campeões brasileiros embora tenham passado longe de ter levado ouro em Troféu Brasil (Hoje Maria Lenk), José Finkel e Júlio Delamare (brasileiro de categoria), e embora a família e os novos amigos acreditem piamente no expressivo título (que por teoria se entende que foram os melhores nadadores do Brasil em alguma prova), a verdade é bem menos glamorosa.  Esse pessoal ganhou na verdade o Troféu Tancredo Neves, apelidado carinhosamente na época de “Campeonato Brasileiro de Inverno”.  Eu tenho dezenas de medalhas dessa competição, inclusive de 50m Costas e 4x50m Livre, duas provas que, cá entre nós, eu não conseguiria ficar nem entre os melhores do bairro.  O problema do Tancredo Neves é que acontecia logo após o Finkel e normalmente em lugares (eu nadei em Vitória, Salvador, e São Luiz do Maranhão) bem longe de Santos onde o Finkel era quase sempre realizado na década de 90.   O interesse dos grandes clubes pelo Tancredo Neves era zero e até hoje não sei porque o Paulistano, onde eu nadava na época, gostava de participar.  A competição contava com uma boa dose de clubes do Norte/Nordeste, as vezes o juvenil do Flamengo e só. Não preciso dizer que o nível técnico era sofrível e se auto intitular campeão brasileiro por ter vencido essa competição é bem vergonhoso.

Essas mentirinhas ou exageros como os mais politicamente corretos preferem chamar continuam acontecendo hoje com enorme frequência.  Semana passada teve um ex-nadador que publicou no Facebook que quando mais jovem nadou um Campeonato Mundial e inclusive postou uma foto.  Pensei “O que?  Era um baita PEBA!”  Na verdade, pela foto deu pra ver o simbolo do máster, ou seja, o atleta meia boca nadou um campeonato mundial máster e convenientemente “esqueceu” de mencionar esse detalhe, mas os amigos leigos foram a loucura nos comentários, enaltecendo a louvável conquista.

Todos os exemplos acima, inclusive o caso Zequinha/Paquelet são espelhos do Brasil.  O sujeito fica indignado com a ladroagem petista, protesta na Avenida Paulista, faz campanha no Facebook contra a corrupção, mas ao mesmo tempo acha normal sonegar o imposto de renda, comprar filme pirata e trafegar pelo acostamento para fugir do transito.  Em outras palavras, é engraçado mentir num xaveco, é aceitável mentir pra esposa e filhos que não conhecem sua historia na natação.  E qual o problema de uma mentirinha no Facebook fingindo que nadou um Mundial?  Afinal no Facebook todo mundo da uma exagerada mesmo, certo?  Todo mundo é bem casado, rico e feliz!

Morei 12 anos no “primeiro mundo” e embora não exista lugar perfeito sei que lá os petistas e demais corruptos estariam presos ou desempregados, Zequinha e Paquelet severamente punidos, e os demais mentirosos teriam no mínimo o repudio da sociedade.  Acabei de voltar de ferias por lá, e confesso que a cada ano que passa, menos convicção tenho da preferência de passar o resto da vida aqui no Brasil.  Preferência essa que a poucos anos atrás era absoluta.  Não sei se é essa crise de incompetência e corrupção petista, crise de meia idade ou se simplesmente estou ficando mais velho e consequentemente mais sábio.  Só que como ainda estou longe… muito longe… de ser rico pra me mudar pra lá, assim como não tenho mais idade pra ser garçom ilegal nos Estados Unidos, então vou me virando por aqui mesmo, torcendo pras coisas melhorarem, mesmo sabendo que nossa cultura de aceitar as “white lies” não deve morrer tão cedo, se é que morrerá um dia…

E quem sabe no futuro alguém de coragem escreva o livro “Atletas Olímpicos Brasileiros… mas que só foram convocados por malandragem” porque ao lado dos mentirosos, não tem poucos desses também, como também ta cheio de atleta brasileiro que deveria ter ido e não foi por politicagem ou pura sacanagem mesmo.

 

 

17 comentários em “White Lies…

  1. felipecasas
    5 de outubro de 2015

    Como diria o Ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels:
    “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”

    Mas o caso da Paquelet, (numa visão “bonitinha e romantizada” e longe da real) nao poderia ser um jeito de sabotar o livro? Sendo que a mesma, antes tentou vetar o uso do nome “olímpico”. Pq, teoricamente, o termo pertence ao COB.

    Abraços

    • Lelo Menezes
      5 de outubro de 2015

      Boa essa do Goebbels Felipe! Já sobre a sabotagem eu não acredito, embora essa história do nome “olímpico” seja ridícula… Me parece mais mitomania mesmo!

      abs

  2. rcordani
    5 de outubro de 2015

    Conheço todas essas histórias, e no mais das vezes é uma mistura de auto-engano com hipérbole. Um caso muito típico é o cidadão que ganhava de um futuro craque nas categorias de base. Aí o cidadão para de nadar, o futuro craque evolui absurdamente, e o cidadão ingênuo fica com a ideia (falaciosa) de que ele iria evoluir tanto quanto o craque, aí a confusão está armada!

    • Lelo Menezes
      5 de outubro de 2015

      Em 1991 eu fiquei a apenas 3 segundos do Barrowman numa competição na Califórnia, nos 200m Peito. Venci o Sergio Lopez, bronze em Seoul. Como Barrowman foi ouro em Barcelona no ano seguinte é seguro dizer que se eu tivesse sido convocado eu, no mínimo, brigaria por medalha….

  3. Luiz Alfredo Mäder
    5 de outubro de 2015

    Lelo, vc não perdoa seus colegas epichuristas que ultrapassam pelo acostamento mas cogitaria ser “garçom ilegal nos Estados Unidos” se ainda conseguisse caminhar 2 km sem parar?

    • Lelo Menezes
      5 de outubro de 2015

      LAM, LAM… As vezes você parece o Sheldon Cooper, com dificuldade de entender ironia…

  4. Eduardo Hoffmann
    5 de outubro de 2015

    Lelo, lá nas terras ao norte do Rio Grande, nem sempre quem conta “white lies”, ou mesmo “full fledged lies” é devidamente “punido”. Veja o caso do Brian Williams, “anchorman” do principal jornal da rede NBC… Foi desmascarado, anos após uma suposta “heróica” reportagem no Iraque, de 2003, em que ele dizia que o helicóptero em que viajava, tinha estado sob fogo cerrado… quando, na verdade, nada disso aconteceu. Mentira deslavada.

    Perdeu o emprego? Não… foi transferido para a MSNBC, num “rebaixamento”, para continuar a atuar como âncora, mas num canal a cabo… Muita gente acha que o cara deveria ter sido demitido, e ostracizado, dada a destruição de credibilidade resultante do caso…

    Enfim, lá esse tipo de coisa é menos tolerada? Acho que sim, mas, tá cheio de veterano de guerra com medalhas fictícias de bravura… Na cultura deles, que glorifica a guerra, e o serviço militar, é o que os mentirosos de plantão escolhem como fermento…

    Abraço!

    • Lelo Menezes
      5 de outubro de 2015

      Opa Hoffmann, é verdade! Nem tudo são rosas nas terras do Tio Sam, mas de um modo geral as coisas lá funcionam muito melhores do que aqui. Difícil ver um político corrupto (e pego) continuar na vida política, isso quando ele não vai preso. No final das contas, a certeza da impunidade que temos aqui é infinitamente maior do que lá e esse é o principal problemas brasileiro. A impunidade é quase garantida. Alias, até na Flórida, onde a quantidade de latinos é bem alta, os supermercados já estão aderindo ao pagamento self-service. O cara faz suas compras, escaneia os produtos e paga com cartão de crédito. Aqui no Brasil não dá nem pra sonhar com isso…

      abs

      • Eduardo Hoffmann
        5 de outubro de 2015

        Sim, de forma geral, é melhor (mesmo não sendo nenhuma Escandinávia…). Onde a coisa pega mesmo, por lá, é quando se inventa que um país tem armas de destruição em massa, porque a decisão de invadir já foi tomada “ex-ante”, e, é necessário “justificar”… Esse tipo de mentira, e suas consequências, são muito graves… Só que, afeta pouco domesticamente… É o que digo sempre pro lado Americano da família: nos USA, a corrupção “de varejo” é bem menor do que no Brasil… o que faz com que o contato com ela seja bem menos frequente… e o dia a dia, mais civilizado. Mas, a do “atacado” é igualmente brutal… Meus cinco anos de DC foram muito educativos nesse sentido. Um baita ajuste de expectativas…pra baixo…

  5. Lelo Menezes
    5 de outubro de 2015

    Muito interessante Hoffmann. Nunca tinha pensado nessa do varejo x atacado. Só tem um contraponto nessa teoria. De um modo geral os americanos respeitam os seus políticos, em particular o presidente. Se você perguntar vai ter muito americano que vê ex-presidentes como heróis. Algo impensável aqui no Brasil, desde General Deodoro. No fundo político é político e DC deve ter suas falcatruas, inclusive o lobby é legalizado por lá, mas desconfio que no quesito corrupção o Brasilzão deve dar de 10×2 em DC.

    abs

    • Eduardo Hoffmann
      5 de outubro de 2015

      Acho que um bocado desse respeito aos políticos lá é parte de um pacote nacionalista, que eles vêem como “patriótico”… Sim, o lobby lá é regulamentado, e perfeitamente legal, mas nem é a isso que me refiro…Na verdade, lobby transparente é até melhor. As coisas ficam mais claras. A Petrobrás dos caras é o Departamento de Defesa (vulgo Pentágono), onde rios de dinheiro, da ordem de grandeza da Petro, fluem em superfaturamentos, vendas sem licitação, etc… Tudo em nome da “segurança nacional”. Aliás, são essas as palavras-chave em DC… em nome de “national security”, coisas dignas de Brasil ocorrem por lá… inacreditáveis… E o contribuinte americano pagando o pato… Cantando o Hino Nacional, enquanto é tungado…

  6. Luiz Carvalho
    5 de outubro de 2015

    Muito bom o topico. A quantidade de “campeoes brasileiros” que eu conheco hoje (e nadaram na minha epoca) e enorme!
    Com relacao a otima discussao EUA vs Brasil, meu pitaco e o seguinte: nos EUA as instituicoes (policia, justica, “office” do presidente, o congresso, a escola, etc) sao muito mais respeitadas, mesmo que o ocupante da instituicao (o policial especifico, aquele presidente, a congressista tal, etc) nao o seja. Por exemplo, pessoas com visoes politicas diametralmente opostas respeitam o “office of the president” do pais igualmente, mesmo tendo visoes totalmente distintas sobre o “ocupante”. Isso e claro e visivel em todos os niveis.
    O oposto disso e a “personificacao” das instituicoes, onde a pessoa acaba sendo mais importante que a instituicao. Isso tem um nome, se chama Caudilhismo, doenca comum nos paises Lationo Americanos.
    Isso explica um pouco a teoria Hoffmanniana do “atacado vs varejo” pois quando a instituicao aqui erra, o erro e enorme!

    • Eduardo F. Hoffmann
      6 de outubro de 2015

      Sim, esse respeito às instituições é melhor do que a personificação caudilhista…que conhecemos muito bem por aqui… O que ocorre nos US, que diferencia negativamente em relação à outras democracias desenvolvidas ocidentais, é uma certa “cegueira”, com tonalidades nacionalistas/patrióticas, que facilita que alguém muito mal intencionado (tipo um Dick Cheney) utilize desse respeito, para angariar apoio (com baixo nível de questionamento por parte da “mainstream media”, numa autocensura “patriótica”) para algo muito, mas muito errado mesmo… É semelhante ao baixo questionamento dos gastos/corrupção ligados ao Pentágono, etc… Há, inclusive, certos paralelos com o que ocorre com religião nos US…. mas daí a conversa fica longa demais…rs… Fato é que há coisas admiráveis sobre os USA, como o empreendedorismo, as espetaculares universidades, etc… e que os problemas brasileiros são (especialmente neste momento), muito mais sérios… Retomando algo que o Lelo falou, sobre pensar em voltar a morar lá… é inegável que esse sentimento passa pela cabeça de qualquer um que experimentou isso antes, e vê o Brasil no atual estado. Triste realidade, a nossa tupiniquim.

      • anonimo
        6 de outubro de 2015

        se já estava lá e gostava tanto pq voltou pro sofrimento. A terra do sonho americano sempre tem vaga pra quem se garante. Agora o presidente americano so e respeitado pelos associados ao seu partido. O povo lá é patriótico com relacão ao pais e não ao presidente interino. Agora já que estamos aqui o negocio é fazer a sua parte para o progresso doméstico. Sem usar cascata pra subir um degrau de meio fio.

  7. Luiz Alfredo Mäder
    7 de outubro de 2015

    este “anônimo” que escreve aqui é sempre o mesmo ou tem mais de um que não sabe o próprio nome?

  8. luisa
    14 de outubro de 2015

    Falando em mentiras… Quais petistas estariam presos? Certo que Aécio, FHC, Alckmim, Serra, Anastasia, Calheiros, Cunha estariam, pois foram todos delatados, diferentemente da Dilma e Lula. Mas todo mundo falam q foram pq leram nas VEJAS, JN’s, Folhas da vida e todo mundo acha normal. Esse caso das mentiras, reflete o mau caratismo do brasileiro em todas as esferas de sua vida e sua mentiras convenientes. Essa pessoas que mentem vivem nesse contexto, talvez por isso…

  9. luisa
    14 de outubro de 2015

    Pq os EUA não prenderam os responsáveis pela crise financeira, principal responsáveis pela crise economica mundial (achou q era o PT)? Os agiotas e especuladores que lucraram bilhões dando crédito p quem nao tinha condições de honrar e repassaram os títulos no mercado financeiro gerando uma bola de neve? Pq os EUA só investiga a FIFA (talvez por ser mero coadjuvante na Copa) enquanto o COI é passível das mesmas acusações? Será pq o olimpismo gera muita audiência, dinheiro, etc e eles são os protagonistas da festa? Isso de que ‘nos EUA a coisa é diferente’ é plausível até certo ponto.

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Publicado em 5 de outubro de 2015 por em Natação.
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