Eu passei a manhã com um baita mal humor. Estava convicto que nadaria o 4x100m Medley, afinal fui o melhor brasileiro classificado no 100m Peito no dia anterior. Só que fui informado, sem muito tato, que eu estava fora do revezamento porque a equipe foi montada de acordo com o resultado do Troféu Brasil, que rolou uns 2 meses antes. Brasil é Brasil e faz todo sentido montar uma equipe de revezamento com resultados de 2 meses atrás, ao invés dos resultados da própria competição, né?!
Enfim, o dia não era dos mais felizes. Tentei deixar a frustração pra trás já que eu tinha apenas 18 anos e era um dos mais novos ali naquela seleção brasileira (minha 1ª seleção absoluta) que contava com grandes nomes nacionais como Júlio Rebolal, Cristiano Azevedo, Vladimir Ribeiro, Marcelo Grangeiro, Rogério Romero, Cristiano Michelena, Renato Ramalho, e outros tantos. Aliás, foi também a primeira seleção brasileira do Gustavo (Borges). Enfim, me convenci que haveriam muitas oportunidades futuras pra nadar um 4x100m Medley pelo Brasil.
Tentei me animar pensando na festa de encerramento a noite já que tinha uma nadadora brasileira na aríssima (na minha pra ser preciso) mesmo eu estando careca e com a estima arranhada graças aos “amigos” nadadores do Paineiras que descobriram que eu havia sido aceito numa universidade americana e fizeram as “honras” de me raspar a cabeça a ferro e fogo, dias antes do Campeonato Sul-americano.
Seleção Brasileira Absoluta no Sul-Americano de 1990, na frente do lendário La Rural. Todas as fotos “furtadas” do Facebook do Cacá.
Cheguei pra assistir as finais mais animado graças a uma dentadura podre que o Rebolal levou e quando a gatinha chegava perto, ele abria um sorriso que causava um baita susto na moça. Também me empolguei com a galera do Polo Aquático que chegou pra dar uma “força” na torcida e a grande maioria já estava pra lá de Bagdá. Mau exemplo eu sei, mas isso com a cabeça de hoje. Na época a vontade era encher a lata com eles ali mesmo!
Competição acabada! Brasil campeão sul-americano pela enésima vez. Saímos daquela piscina meio escura de Rosário para o palco da festa de encerramento sem tempo de passar no hotel pra trocar de roupa. Nas mesas, vinho! Eu já tinha tomado porre de um monte de coisa, mas de vinho foi a primeira vez. Depois de algum tempo enchendo o caneco, fui “formalizar” a conquista da gatinha brasileira…aquela que estava na área. Tomei um mega fora, daqueles do tipo “Você tá confundindo as coisas…”. Até hoje não sei bem o porquê?! Acho que uma mistura do meu elevado grau de embriaguez com um longo período ignorando a moça trocando-a pelo vinho barato causou uma má impressão na guria. Fiquei decepcionado, mas não me abati, ou pelo menos acho que não, já que o resto da festa me foge a memória. Me lembro da saída, quando recebemos de “lembrancinha” alguns produtos alimentícios, prenda de um dos patrocinadores da competição. “Ideia de Girico”, como diria minha saudosa vó e como todas as equipes estavam no mesmo hotel, entramos no primeiro ônibus que vimos. Me lembro de presenciar uma cena bizarra logo na primeira fila. Três argentinas, sentadas em duas poltronas, todas espremidas ali (isso mesmo! Eram 3 meninas em 2 assentos e o ônibus ainda vazio). Estavam bem arrumadinhas e essa foi a deixa pra algum espirito de porco (sinceramente não me lembro quem foi) que com um pacote de farinha na mão (que veio na lembrancinha) teve a brilhante ideia de despejar o conteúdo na cabeça das pobres e indefesas donzelas argentinas. O que me lembro bem foi segundos depois um Hermano tomando as dores das meninas e partindo pra cima do Grangeiro. Esse, chorando (tinha essa mania quando ficava nervoso), com sangue nos olhos, querendo matar o argentino. Se não me engano era o Castor (Michelena), no meio, tentando segurar os dois. Eu, atrás do Grangeiro, a essa altura já coberto de farinha, incentivava a carnificina. Os ânimos se acalmaram dentro do ônibus e a guerra “sadia” de farinha tomou proporção hollywoodiana.
E aí a história ficou mais interessante! Acho que o pobre motorista, ao ver aquela zona de guerra, se recusou a dirigir. Foi então que o técnico de polo teve a brilhante ideia de dirigir o ônibus por conta própria! Não sei bem como e com qual grau de “delicadeza” ele conseguiu arrancar a chave do condutor, mas o fato é que sentou ali na poltrona e botou o veículo a andar. Não sei dizer a distância que ele andou, mas o que eu lembro bem foi que o ônibus parou quando a polícia chegou. Cercaram-nos. Uma galera do polo tentava convencer o técnico a entregar o bus. Ele recusava! Foi dado um tiro pro alto! A situação ficou tensa! Umas meninas no ônibus choravam. Eu estava lá no fundão, meio sem saber o que fazer. Lembro de alguém me dando a “excelente” dica de pular pela janela. Sorte que não ouvi o conselho. Depois de alguns tensos momentos, os poleiros finalmente saíram do ônibus e nós aos poucos fomos saindo também. Eu estava literalmente branco coberto de farinha e com a boca sangrando (não sei porque, devo ter batido em alguém ou em algo durante a bagunça) e o sangue misturado com a farinha dava a impressão de um ferimento meio grave. Não foi, mas me ajudou a passar o xaveco coitadinho em um grupinho de argentinas que assistiam ali fora o triste show. Elas assumiram que a polícia havia me dados uns sopapos. Com cara de triste não neguei a versão, enquanto me dirigia ao banheiro pra tentar dar uma lavada no rosto. Na volta, já mais apresentável, ainda deu tempo de bater um papo com as moças, que insistiam que eu devia denunciar o agressor policial. A boa notícia foi que enquanto eu estava no banheiro, um outro nadador convenceu as três moçoilas a passar no nosso hotel em uma meia hora para um night cap.
No caminho do hotel fomos ouvindo um daqueles sermões. Todo mundo de cabeça baixa e eu só pensando em ir pro quarto, tomar um banho rápido, esperar a poeira baixar e descer no lobby pra encontrar las hermanas. O plano parecia infalível, até que o grande amigo e companheiro de quarto decidiu vomitar ali mesmo, no lobby do hotel, praticamente no pé de um dos técnicos. O esporro que tava filosófico até então, passou para esporro clássico e fomos “educadamente” instruídos a não sairmos do quarto até o dia seguinte.
Enrolei o máximo que pude e decidi sair em direção ao lobby. Ao invés do elevador, resolvi ir de escada, pra evitar dar de cara com algum cartola. Foi pior! Ao virar o corredor, quase trombei com um dos técnicos, que na hora pensou em me esganar. A minha desculpa foi rápida, dizendo que estava sem água e que ia buscar uma garrafa. Ele pediu pra eu voltar pro quarto que ele mesmo providenciaria a água. Ferrou! Voltei e a água demorou uma meia hora pra chegar! As argentinas, se é que vieram, já deviam ter vazado!
Mesmo assim, ainda esperançoso, agora reforçado por dois comparsas, insisti no plano! Descemos de escada e dessa vez não encontramos ninguém e milagrosamente as moças estavam lá, sentadinhas no lobby. Achamos perigoso ficar ali e as convidamos para o mezanino e de lá foi fácil o convencimento de levar a “guapa” pra ver a “vista” no teto do hotel, que de fato era muito bacana e descoberta no Sul-americano Juvenil de 89, no ano anterior.
Subi e lá peguei no flagra outra nadadora da seleção brasileira em condição, digamos assim, impublicável, com um raparigo do polo aquático. Cena constrangedora, pra dizer o mínimo. E o resto é história…
Enfim, já se passaram quase 24 anos da Guerra da Farinha, e imagino que a história ficou diferente na mente de cada um depois de tanto tempo. Aqui no Epichurus tá cheio de leitor que estava lá. Quem sabe eles contam os detalhes da perspectiva deles. Tenho certeza que vai sair muita coisa inédita e engraçada!
Sensacional história do “Lado B”…
faltou só mais alguns detalhes constrangedores…hehehe!
lembro de um quiprocó que tivemos com o pessoal do flamengo em um troféu Brasil, com perseguição dos cariocas ao nosso ônibus, garrafadas na janela, polícia e as meninas chorando… mas isso fica pra oooutro post.
abçs!
Eu me lembro dessa! Troféu Brasil de 93 no Júlio Delamare! hahahaha
A balada foi num clube na Lagoa. Acho que tudo começou com o Paulo Hornos. Ou o Bozó. abs
O Paulo Hornos tava sempre envolvido!
Boa Miha! Esse é 100% lado B. Já os detalhes constrangedores é melhor deixar embaixo do tapete. Hoje em dia são todas mães de família. rsrsrsrs!
abs
Caos total instaurado!!! Será que se fosse hoje em dia, acho as consequências teriam sido apenas o lock down no hotel? De qualquer forma, muito engraçado o relato. Já tinha ouvido a história e achado engraçada, mas agora detalhes importantes estão para sempre documentados he he he… Hilária as fotos dos enfarinhados, especialmente a que o William aparece … conheço aquela com cara de poucos amigos. A bronca deve ter sido homérica mesmo. Por essa e por outras, ser técnico de natação não é para aqueles de coração fraco. Abraços!
Se fosse hoje em dia isso nunca teria acontecido! Hoje tem muito lado A e pouco lado B
Vamos lá… Minha memória não é tão pródiga, mas este episódio realmente foi muito engraçado. Na verdade, minhas lembranças batem muito com às do Lelo (excetuando a parte das guapas do final – fui com outra turma para a praia).
Então, complementando:
1. A parte do Grangeiro e Castor: após a pequena briga entre os hermanos, Grangeiro entrou no ônibus e viu um outro argentino, repetindo sem parar em tom ameaçador: “Este cara é argentino…”, quando o Michelena explicou que sim, era o… (falhou, um daqueles mais conhecidos na época, Pablo Restrepo, talvez?). Este levantou e abraçou o Granja, que começou a chorar!
2. Tivemos que voltar à pé para o hotel, parte do castigo pela briga.
3. Ricardo Moita da Silva perdeu sua medalha que, até onde eu sei, nunca foi encontrada ou substituída.
4. Salvo engano, Ramalho estava no front farinhense, o que não chega a ser nenhuma surpresa.
5. Na saída, quando ganhamos além da farinha macarrão (que fim deu?), ainda pensei: isso vai dar m lá no hotel. Fui muito otimista.
6. Por último, após toda briga dentro do ônibus, Michelena e Grangeiro saem da névoa da farinha pela porta da frente (não devem ter percebido a questão do motorista/técnico do pólo, muito menos o pessoal pulando pelas saídas de emergência) achando que tinham chegado finalmente no hotel, qual a surpresa ao descer no mesmíssimo La Rural de uma hora atrás!
Parabéns Lelo, esta é para registrar mesmo.
Valeu Piu! O argentino era o Pablo Minelli! Eu também voltei a pé pro hotel, só no sermão, mas uma galerinha esperta pegou taxi!
Abs
Boa Lelo, os lados Bs raramente ficam registrados. As fotos estão muito boas, só o Picinini parece não ter gostado muito da guerra (além do Willian, é claro)!
O Piccinini uma vez no Arizona preferiu fazer 10×200 borboleta ao invés de jogar polo na 1ª semana de treino, então imagino que tava assustado mesmo! Era bem Caxias o rapaz!
Ao deparar-se com a opção “Pólo Aquático”, certeza que o Piccinini acreditou que aqueles 10×200 poderiam fazer diferença na carreira dele, se não isso, a permissividade naquele momento poderia multiplicar-se, tipo “trair e coçar é só começar” e por isso não se permitiu… vai saber.
Boa lembrança Lelo!! Assim como o Romero, minha memória não é um prodígio, mas com uma peça aqui, outra ali, vamos montando o quebra-cabeças:
Vinho, farinha, macarrão e atletas cheios de energia e pouco miolo em uma festa de encerramento de campeonato, prenúncio do Armagedon…
Uma vez que estávamos todos municiados, logo na saída uma saco de farinha passou voando alto e outro passou raspando a minha cabeça. Como não sou santo, a farinhada no ombro/pescoço do Ramalho foi obra minha.
Lembro do ônibus arrancando e dando voltas sem parar. Lá dentro só se via a nuvem de farinha e ouviam-se os gritos. Quando finalmente parou e o “motorista” não queria abrir a porta. Após alguns socos, chutes e xingamentos na porta do ônibus, chega a policia e nada de abrir a porta. Até que o guarda resolveu atirar para o alto. Para o alto? Não foi tão para o alto assim, vamos dizer que em um ângulo de cerca de 60º. Acontece que ele apontou em direção ao ônibus. Eu estava bem perto do guarda e me lembro dele sacando a arma a atirando (na minha memória a cena se repete em câmera lenta). Revolta geral!! Inconsequentemente cercamos os guardinhas prontos para surrá-los sem dó!! Aí o nosso jogador/técnico/motorista (acho que era jogador de pólo e não o técnico) resolveu abrir a porta para também surrar o guarda. Nisso, alguns atletas que já estavam sufocados pela nuvem de farinha dentro do ônibus resolveram sair pelas janelas de emergência. Infelizmente, nessa saída desesperada lembro que a Bia Lages machucou feio um ou mais dedos da mão. Ainda bem que o linchamento não foi levado adiante, não me lembro o porquê. Ao ser preguntado qual o motivo do sequestro do ônibus, o “motorista-jogador-técnico de pólo” respondeu que nunca havia dirigido um antes e que achou que era uma boa oportunidade!!
Lembro também do Coaracy desesperado, vestido de pijamas com o paletó por cima, correndo de um lado para o outro!!
O que aconteceu depois eu não lembro bem, mas a dentadura existe até hoje Lelo. Fico feliz em saber que ela te ajudou. A idéia era fazer rir mesmo!!
Quanto a foto do Willian, eu tenho uma igual, só não sei se foi tirada com a minha máquina ou algém me deu depois. Onde conseguiu?
Fico aguardando a história do Resumo da Ópera, as garrafadas no ônibus do Pinheiros e a confusão com PARTE da equipe do Flamengo.
Abraços.
Valeu Julinho! Quanto ao motorista tenho certeza que era o técnico. Alguns jogadores tentavam convence-lo de largar o volante mas ele não dava ouvidos. Chegou a quebrar umas janelas com chutes. Legal esse relato de quem tava fora do ônibus vendo os policiais. Como eu tava dentro perdi isso aí! Não lembrava do semi linchamento!
Abs
Valeu Lelo. Parabéns pelo post!!
Já que a dentadura existe até hoje, meu caro Rebollal, tira uma foto com ela e manda pro Lelo enriquecer a ilustração do post.
Post atualizado com as fotos do Julio. Ficou sensacional!
As fotos da dentadura coroaram esse post sensacional.
Valeu Lelo, valeu Julinho!
Um dos melhores posts que li até agora no Epichurus! Legal também ver os protagonistas complementando a história.
Às vezes a gente leva a vida muito a sério, mas o que acaba marcando são momentos “lado B” como esse. Lelo, parabéns pela ótima crônica!
Abraços
Opa! Valeu Sidney! Certeza que o lado B traz muito mais saudades que o lado A. Como diz o ditado “Nenhuma boa história começa com alguém tomando um copo de leite”
Abs
Lembro muito bem do Renato e do Castor contando essa história na época, fiquei constrangido só de ouvir. Certeza que se estivesse lá, demoraria a relaxar. Sempre fui da turma dos panos quentes.
Seu relato, Lelo, ficou divertidíssimo. Um marco do Lado B da nossa geração.
Valeu, Lelo, esse foi um dos episódios mais surrealistas que participei em toda minha vida. Seu relato esta rico de detalhes. Nada a acrescentar. Talvez apenas o cenário do LaRural. Um ginásio, senão um deposito, com mesas enormes de Madeira para cada delegação. Tentaram fazer uma festa ao estilo comer, beber e dançar. Mas como ninguém gostava de dançar, a rua e os cantos escuros, para quem estava de namorico, se tornavam mais interessantes. A rua foi palco da guerra de farinha e o ônibus o palco do terror. Eu fiquei “na moita”, cavalheirescamente protegendo a donzela, you know, mas as colegas do Minas que ficaram no ônibus se assustaram muito, além da Bia, a Angela, a Fernanda Ferraz, a Mônica e a Miriam. O Vladimir estava com elas no ônibus e pode ajudar no relato insider. Na foto, ca entre nos, o William esta segurando muito bem a risada! kkkkkkk Rosário foi Hilário desde o começo: milhares de pernilongos na pista de pouso nos recepcionando, Pirulito cantando música sertaneja sem parar no ônibus, Rebolal liderando a turma na pegadinha do primeiro beijo (ele sabe ….), turma do polo, puts, quebrando tudo desdém primeiro dia, e, na piscina, Pirula e Romero destruindoos recordes sulamericanos com propriedade. Essa da farinha eh daquelas que se pode dizer, “meninos, eu vi….”. Abraços!
Valeu Cristiano! A lembrança dos pernilongos é ótima! Nunca sofri tanto! Tava um baita calor e tivemos que colocar agasalho pra não sermos “comidos” vivos pelos bichos!
Abs
Vocês, meninos, devem ter muitas histórias lado B pra contar. Essa, da guerra de farinha, a servir como exemplo, é ótima. Imaginem um velhinho de 71 anos, com 40 deles funcionando como treinador, o que terá. Parabéns pelo relato, Lelo!
Valeu Orselli e só posso imaginar a quantidade de histórias que você tem pra contar! Devem dar um belo livro!
Abs
Esse episódio realmente foi sensacional Vi qndo iria rolar a bagunça total na saída do restaurante qndo nos presentearam com o pacote de farinha me lembro q os primeiros foram pra cima e se espatifaram no chão ai depois já rolaram os alvos humanos. Nos momentos seguintes a galera, brasileiros e argentinos entrando no busão, e a brincadeira continuou e começou a ficar séria qndo o motorista do bus resolveu intervir na guerra, mas logo tomou uma farinhada na cara e puto da vida saiu soltando farinha pelos olhos, boca e nariz. kkkkkkkkkkkkkk, tipo filme pastelão dos 3 patetas.Dentro do busão só se via uma nuvem branca e a bagunça rolando. Eu como sou um rapaz comportado só fiquei olhando tudo aquilo, me abrindo que só do episódio. Quem saiu dirigindo foi o técnico do pólo ,depois veio a policia e o tiro e a volta para o hotel , metade do caminho à pé e a outra de táxi. É Orselli vc deve ter muitas histórias p nos contar. Só pra instigar: A culpa foi do Ramalho e do Rebolal. Posta ai a foto da dentadura Rebolal!!! Grande abraço a todos.
Boa Vlad! O estado do ônibus foi surreal! Só estando lá pra entender! Parecia filme mesmo!
Abs
Atendendo aos pedidos o Lelo já postou as fotos da dentadura. A famosa “Fantasia de Bolso”!!
Aê Rebolal vou usar a foto nas minhas aulas da odonto. Valeu!!!
Sensacional a dentadura!
Essa com certeza ninguém participou esquece..Lembro durante a festa o Serjão escondendo garrafas e garrafas de vinho debaixo da mesa,reclamando horrores e se ele ja não gostava de festa de encerramentos ,vivia dizendo “essas festas só podem dar em confusão” passou a ter certeza de que estarva certo.
Na saída da festa também recebi a lembrancinha mas entreguei a um garçom .Me dirigi ao ônibus onde a confusão começou a correr solta,lembro bem do Lelo,da paula Marsiglia com as caras brancas.estava sentada na logo nas primeiras cadeiras do ônibus e do outro lado com cara de poucos amigos o técnico do polo aquático .Lembro que o motorista do ônibus saiu do veículo devido a confusão e foi o momento que o técnico pegou a direção .Eu ainda perguntei se ele ia fazer isso mesmo ,e ele só deu uma risadinha e deu a partida.Fomos soluçando até o outro lado da rua,quando ele parou ,o motorista do ônibus entrou reclamou e o técnico “gentilmente” o levantou pelo colarinho dizendo que queria ir embora.Foi a deixa para ele fechar a porta e trancar quem estava dentro e chamar a polícia.Quem estava na folia achou que já tinha chegado ao hotel.rsrsr
Como Lelo falou ,tinha as argentinas na frente do ônibus e quando o motorista abriu a porta para elas saírem escapuli junto .Eu e Junior ,meu colete ortopédico ,gentilmente batizado com esse nome.Depois foi tiro,gente saindo pela emergência e a Bia machucando o dedo.Do Granjeiro a lembrança era que ele queria bater em alguém em defesa do Michelena.
Voltamos a pé ,e lembro D o Pará goleiro do polo carregando o Junior para me ajudar.So pensava na bronca que eu ia levar do Serjão e que nunca mais iria particpar de uma festa de encerramento .
Depois Coaraci apareceu de pijamas e algumas pessoas ,incluindo eu terminamos o percurso de taxi.A história que havia chegado a ate ele(bem capaz do Serjão ter contado)que os brasileiros tinham sequestrados um ônibus e que a polícia estava atrás .
Lembro do vomito no hall do hotel ,mas não da sequência rsrsrsr.
Provavelmente essa foi o encerramento mais inusitado que participei mas que com certeza deixou muitas lembranças.so não tenho fotos do episódio.
Excelente Viviane! Sua memória ta melhor que a minha! E o engraçado e que você mencionou e lembrei na hora do “Junior”… Rsrsrsrs!
Esqueci de dizer :a chave estava na ignição Lelo.Dai a risadinha sinistra do técnico.
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que pena que a bala nao acertou o julinho
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