Eu tinha uma colega de trabalho que, ao notar complexidade excessiva em um projeto, sentenciava logo: “Too Many Moving Parts”. Em uma tradução livre: “peças demais se movendo” em referência a momentos em que a simplicidade do plano tinha saído pela janela. Nesses momentos, o excesso de ações simultâneas ou processos exageradamente complicados, acabavam gerando um risco estratégico para a execução. Ou, como nosso chefe costumava resumir: “vai dar m…”. Isso afetava não apenas os resultados do projeto e eventualmente o performance review dos envolvidos, mas também a qualidade de vida de todos na equipe. Isso porque obviamente, o projeto teria que ser consertado e os objetivos teriam que ser buscados de alguma maneira alternativa. Mais stress, mais trabalho e menos tempo livre para todo mundo.
E esses sinais de segurança expressam de maneira gritante os riscos da situação.
A solução?
Uma vez que evitar complexidade nem sempre é possível, quatro recomendações me ocorrem:
(ah, manter as mãos fora de engrenagens em movimento também é altamente recomendável)
E porque estou escrevendo sobre isso hoje? Para os que me conhecem, a resposta deveria ser óbvia. Nem vou reclamar, não está fácil pra ninguém, mas acho que estou enfrentando um momento de “too many moving parts”: Muito trabalho, mudanças de planos, viagens, problemas de saúde (não meus), novos projetos, e até problemas de comunicação estão me fazendo sentir como se estivesse dentro de uma máquina de lavar.
Com a tentativa de priorização, noto que sofrem as nadadas Peba QNSPN, rotina familiar, lazer, amizades, saúde e tudo mais…
E, obviamente, acabei esquecendo do meu post de hoje. Desculpem, mais uma vez pelo atraso.
Vou encerrar por aqui, mas não sem antes de deixar uma dica para todos que talvez estejam passando por um momento de correria: Lembre-se de respirar.
Nesse aspecto a vida “adulta” também se parece um pouco com uma prova de natação, ou nâo?
Ué, mas esse é o post dessa segunda! Muito bom, por sinal. Minha dica é: faça uma coisa de cada vez e não se culpe pelas que ainda não deram tempo.
Oi Marina! Pois é … era o que tinha pra hoje e felizmente parece que repercutiu positivamente com alguns leitores. Mas o meus chefes no Epichurus ficaram muito bravos com o delay… (ver exemplo abaixo)
Sobre fazer uma coisa por vez, eu gosto da idéia, mas frequentemente tenho dificuldades sérias em executar dessa forma. Sou meio dispersivo e acabo abraçando atividades simultâneas e quando percebo estou com várias frentes de trabalho abertas em paralelo. Preciso me disciplinar mais em algum tio de priorização sequencial, Mas não me martirizo muito por isso não. Beijos!
Boa explicação Munhoz, mas infelizmente a diretoria do Epichurus decidiu cortar seu salário esse mês!
Naaaaaaão! Era isso que eu temia…
Mas aproveitando o assunto: Se liga que seu soldo de carrasco-cronista também está sob risco de corte! Aqui não tem leave of absence não, meu caro!
Abratz!
Adorei o post! Pra mim caiu como uma luva.
Obrigado, Ludmila! Obs; Na semana passada eu até escrevi um post it com “Breathe” pra mim mesmo – e colei no meu teclado… tá fácil não.
Mimimi…
Vc se refere obviamente a um certo colaborador que sacou a carta da licença médica… Phohoda!