EPICHURUS

Natação e cia.

O Prazer em Coisas Chatas

Já escutei alguns comentários pouco lisonjeiros sobre treinos que faço ultimamente. Já falaram de preferir uma marretada nas partes baixas a fazer um daqueles “treinos que não servem pra nada”, se não me engano. Acho que houve um pouco de exagero nisso. De qualquer forma, comparações com torturas primitivas (por mais engraçadas que possam ser quando ditas pelo Charlão), as vezes me fazem pensar sobre esse nosso passatempo favorito. Não que eu esteja em busca de aprovação quando compartilho treinos com a galera. Aliás, não sou o único que faz isso, já que na verdade é uma estratégia comum que visa não apenas auto motivação, mas também conseguir angrariar mais gente para treinos e competições… Pelo menos essa é a idéia. Honestamente, não sei se a coisa está funcionando muito bem. Temos alguns novos Pebas, mas outros permanecem ainda distantes de (re)começar a nadar. Porque certas pessoas derivam prazer de tarefas aparentemente desinteressantes e outras não? Talvez um pouco de lógica e filosofia expliquem a situação.

Escola de Atenas - R Sanzio

E ai pessoal, vamos dar uma nadada?

Comecemos pela parte lógica. Natação não é dos esportes mais interessantes de se praticar. Qualquer um pode constatar isso assistindo uns 30 minutos do canal Off. Talvez esteja errado, mas as séries de programas sobre skatistas, BASE jumpers, surfistas, esquiadores, escaladores e até velejadores vão sempre superar os programas sobre nadadores em pelo menos 50:1. Adicionalmente, os treinos que faço talvez sejam mesmo os mais chatos do mundo. Explico: Tenho predileção por nadadas que “rendam”. Apesar da pobre escolha de palavras, o que quero dizer é exatamente isso: Já que tenho pouco tempo para nadar, gosto de rodar o máximo possível. E como sempre prefiro treinos de baixa intensidade, com pouco intervalo, isso resulta em séries mais longas e meio repetitivas. Como não sou muito criativo, os treinos com T-30 e séries de 20×100 e similares são bem comuns. Eu não me importo, mas acho que esse tipo de treino não é mais atraente para meus colegas Pebas do que o é para as equipes de filmagem do Canal Off. Pouca audiência é o resultado natural do babado.

Já decidi que, com o aumento da metragem nesse ano, me limitarei a divulgar apenas as principais e possivelmente mais interessantes das séries que fizer. Duvido que isso embeleze muito meus relatos do Peba CPM (treinos no Clube Paineiras do Morumby) adequadamente, mas pelo menos não deve parecer tão chato ao lerem a coisa. Outra opção seria buscar o expertise de colegas mais criativos para desenhar desafios mais interessantes e mais atuais do que os meus treinos “vintage”. Acho que tal proposta seria bem possível de realizar, mas não sei se estou pronto para isso ainda. Seguindo Epicuro, em busca de prazer e felicidade para o longo prazo com natação, tenho fugido de ordens e de técnicos sempre que possível nos últimos 15 anos e por enquanto tem funcionado. Na verdade tenho nadado mais e com mais prazer hoje em dia, apesar de sentir o peso dos 43 anos.

E talvez nesse ponto de busca por felicidade, encontremos algo que aproxime aqueles que obtem prazer em desempenhar tarefas tediosas em treinos na piscina. A linha de filosofia dos estoicos, por exemplo, não ignorava a existência de momentos desagradáveis na vida de qualquer um. Viver uma vida sem desprazeres é virtualmente impossível, mas os estoicos sugeriam que esses eventuais obstáculos para a felicidade não deveriam afetar o equilíbrio emocional de uma pessoa. Acho que traduzido para os dias de hoje, o lema dos atenienses seguidores do Zenão seria algo como “Cala a boca e rema!”. Complementarmente, se um dia você fez natação num nível competitivo, das duas uma: Ou você tinha pais extremamente persuasivos ou gostava de desafios. No caso dos Pebas que conheço, a influencia dos pais não era tanto um fator… e todos esses caras sabem que qualquer sucesso significativo ou recompensa vinda da natação vinha apenas com trabalho duro e superação de obstáculos. Pebas dos anos 80-90 eram, portanto, estoicos quase que por definição. Super recompensas além da camaradagem e pequenas conquistas aquáticas, eram raríssimas. Acho que essa turma se acostumou a encontrar satisfação em tarefas rotineiras – como completar uma série apertada ou finalizar um treino difícil. Nessa rotina de encarar desafios diários (frequentemente tediosos) em busca de pequenas recompensas, aprende-se a apreciar o processo do treino. Por fim, alguns talvez ainda voltem para piscina em busca destas recompensas. Eu, certamente sou desses.

Mas porque outros, mesmo depois de terem experimentado algo parecido, hoje são totalmente indiferentes aos mesmos estímulos que me motivam? Certamente não são apenas meus relatos de treinos chatos que estão espantando a galera… Imagino que não haja uma resposta única, até porque o entendimento de bem estar é algo individual, mas no que tange meus amigos ex-nadadores, suspeito que haja coisas em comum. Há uma porção deles que gostavam mais de competir do que treinar e outros que simplesmente passaram pelo infame “burn out” e pegaram bode de olhar pro fundo de uma piscina todo dia. Não descarto que alguns deles tenham um pouco de preguiça simplesmente, mas acredito que toda inércia pode ser vencida com o tipo certo de alavanca que inicie o movimento. Uma esperança óbvia de ver esses caras numa piscina de novo é a nossa ida a Torneio Aberto Brasil Master de Natação em Ribeirão Preto, afinal nadar um par de provas de 50m não requer muita prática e muito menos treinos que se assemelhem a torturas medievais. O que vier depois da competição, será lucro para todos Pebas envolvidos. E estou dando este aviso com tempo hábil para as inscrições, ok?

Uma boa semana de treinos a todos!

Sobre Rodrigo M. Munhoz

Abrace o Caos... http://abraceocaosdesp.wordpress.com

26 comentários em “O Prazer em Coisas Chatas

  1. Luiz Alfredo Mäder
    8 de junho de 2015

    quando abrem as inscrições? precisamos avisar o Ruy

  2. rcordani
    8 de junho de 2015

    Quando encerrei minha vida aquática passei para a corrida e triathlon, e creio que jamais teria voltado para a piscina não houvesse impedimento físico.

    (no caso houve, minha panturrilha foi para o saco), de forma que voltei a nadar e encontrei um modo agradável de treinar, que é um pouco mais forte que esse aí do Munhoz mas mais fraco do que deveria ser para competir decentemente.

    Hoje em dia eu lembro (e me identifico) com as palavras do Luis Osório nos idos de 199X, ele dizia “adoro treinar, mas competir tô fora”. Mas como sabemos e como foi explicado nesse post, mesmo quem não gosta de competir tem que fazê-lo de vez em nunca para não perder a linha.

    Agora, me deu a nítida impressão que esse post foi escrito para um determinado cidadão (um que era peba em longa), correto?

    • Rodrigo M. Munhoz
      8 de junho de 2015

      Eu fiz um caminho similar ao seu, por razões de simples cansaço das piscinas. Não tive problemas de contusão (devo ter feito uma meia dúzia de triathlons apenas), mas nunca me identifiquei com o tipo de treino dessa modalidade. Me envolvi também com windsurf e isso sim que é esporte divertido de praticar! Poderia treinar wind todo dia pelo resto da vida e provavelmente nunca precisaria competir. Seria bem legal. Porém, sou demasiado Peba (talvez por ter aprendido a velejar tarde) e a logística com filhos é complicada demais. Larguei a prancha na Guarapiranga…

      Quanto a quem pensei para escrever o post, já expliquei aí em cima pro LAM. Os dois meliantes me parecem alvos propícios para a natação Master novamente, depois de um longo hiato. Esse outro cidadão insinuado por vocé é um dos que gostava mais de competir. Acho que ele vai para RP, mas meio que perdi as esperanças que ele volte a treinar antes do evento. Ah, mas se houvesse um videogame de natação… esse cara estaria certamente entre os 50,000 melhores do mundo. Melhor que no Uno.

  3. Frederico Prudente Marques
    8 de junho de 2015

    Concordo com o Luís Osório. Até gosto de fazer uns treininhos e algumas séries, mas o compromisso da competição me cansa mais que os treinos. Quanto ao Rodrigo, ele pode citar todos os filósofos antigos e contemporâneos que não tem justificativa … joga pedra em avião mesmo kkkk.
    E pensar que durante uma daquelas séries monstras, num intervalo, ele desabafou, “porque e gente tem que fazer isso com nosso organismo?”. ( na verdade ele usou o termo “nossos corpos”, mas quando reli achei meio gay e troquei).

  4. Lelo Menezes
    8 de junho de 2015

    Eu sou exatamente o oposto do Luis Osório. Adoro competir e detesto treinar. Infelizmente o segundo é pré-requisito pro primeiro. Eu até tento me motivar a dar umas braçadas de tempo em tempo, mas realmente acho muito chato e acabo desistindo. To cada vez mais certo que meu próximo esporte será caminhadas no fim da tarde. É o que tem pra hoje!

    • Rodrigo M. Munhoz
      8 de junho de 2015

      Lelo,
      Nada contra caminhadas no fim da tarde, acho que até deve ser um boa maneira de sair do sedentarismo… mas não daria pro senhor encaixar uns dois treininhos QNSPN durante a semana? Com seu talento e conhecimento de natação, provavelmente bastaria isso para não passar vergonha em nenhum circulo Master no mundo. Sem exagero. E talvez ajudasse a conseguir mais um trofeuzinho eficiencia pros Pebas em RP… porque não?

  5. Polaco
    8 de junho de 2015

    Boa Munhoz,

    Concordo com voce que nadar e bem chato, pior ainda comecar depois de um bom tempo parado. Comecei a nadar novamente a uns 3 meses atras, com uma motivacao um pouco diferente da exposta por voce aqui no blog. Depois de uns 12 anos sem fazer treinos consectivos, e praticamente uns bons anos sem atividade fisica constante, fui meio que “obrigado” a voltar a nadar.
    O comeco foi bem sofrido, mas agora ja esta mais tranquilo fazer meus treinos diarios de 2k, metragem que nao sera aumentada este ano.
    Competir, acho que faz parte, pelo menos como um objetivo adicional, mas no meu caso, pretendo me inscrever somente na proxima temporada, ja que esta ja esta’ no final. Enquanto isso, vou tentando me manter vivo na agua, fazendo os treinos que meu coach envia ai do Brazil.

    • Rodrigo M. Munhoz
      8 de junho de 2015

      Caro Polaco, em primeiro lugar, parabéns pelo retorno as piscinas. Espero te ver em breve em uma competiçãozinha, dando susto nos Pebas canadenses! Devagar e sempre, não importam as razões. Acompanhei esses seus anos de inatividade com certa preocupaçáo, mas sinto que vc está achando um caminho legal agora. Boa!
      Quanto a nadar ser chato, lembro que isso é relativo. Tem dias que o trabalho pode ser mais chato que um treino de fundo, certo? E tem dias que as coisas funcionam bem na água e a gente sai se achando invencível…
      Agora, ouvi falar que esse seu coach do Brasil te manda uns trieninhos bem mala também, é vero? he he he…

      • Polaco
        8 de junho de 2015

        Estava conversando com minha esposa a respeito da chatisse do trabalho, e ela me disse que adora dar treinos e ver a evolucao dos atletas , etc… Ate disse para ela que sao poucos os que adoram o que fazem, mas no caso dela a paixao pelo Voleibol e imensa. Agora, nehum trabalho e mais chato que um treino de fundo, na minha opiniao. Lembro de um treino que o saudoso Daltely passou para mim e Sperb fazer na Australia que comecou com 5000 pra aquecer , sendo o primeiro 1000 eu puxando e o seguinte, sperb puxando…..inacreditavel. Com relacao ao meu coach, o treino e compativel com o nivel de humor do mesmo. Tem dia que o treino e bem criativo , outros porem, bem “ranzinza”!!!!!

  6. Viviane Motti
    8 de junho de 2015

    Meus treinos sempre foram longos com séries 10×400;5×800;20×200,3×1500 pelos menos 3a 4 x na semana. Me habituei perfeitamente a eles e estranhava ou não gostava das séries mais curtas c maiores intensidades! Na verdade preferia 5×800 a 5×200 VO2 e ninguém acreditava em mim quando dizia que esses treinos não me incomodavam .Quando fui nadar maratonas aquáticas só tive upgrade nas séries : 5×1500;10×800 30x300e etc. Hoje de certa forma fico com preguiça só de pensar nelas .concordo quando vc diz q a natação é um esporte mais monótono p quem assiste e dificilmente um treino chamaria atenção do público .Hoje não nado por vários motivos, filhos, trabalho, local mas certamente continuaria optando por séries semelhantes. Nadar mais em menos tempo!!um abraço !!

    • Rodrigo M. Munhoz
      8 de junho de 2015

      Oi Viviane!
      Tendo visto vc treinar algumas vezes, sei que suas séries de piscina náo eram brincadeira… imagino as de aguas abertas! Mas concordo com vc em preferir as mais aeróbicas vs as mais intensas… não gostava (e ainda não gosto) de porrada no treino. Me deixa meio mal no pos treino.
      Pena que vc não está nadando mais… seria um ótimo reforço pros Pebas! Mas cada coisa na sua hora. Sinto que um dia vc possa reconsiderar essa “preguiça” de nadar… e aí, favor dar um toque nos Pebas, ok?
      Bjo!

      • Viviane Motti
        8 de junho de 2015

        O projeto da volta existe.So falta colocar em prática!!:) Bj

  7. Ruy Araujo
    8 de junho de 2015

    Fortes pressões para voltar a nadar…
    Vou tentar responder de maneira genérica pois acho que deva ser o que a maioria dos “vagabundos” devam pensar.
    Ficamos mais velhos, mais preguiçosos e com família para cuidar. Nossa prioridade que era natação, inclusive acima de escola, passou a ser totalmente secundária. Constituição de família, com filhos pequenos (meu caso 5 e 2 anos) acabam tomando grande parte do seu tempo e energia. Trabalho anda junto com o tempo dedicado, pois precisa botar água no feijão para a molecada. Excluindo esses 2 fatores, temos nosso “tempo livre” que deve ser muito bem administrado. Tomar uma cerveja, sexta-feira à noite, talvez seja o único momento de “tempo livre” que se tem para gastar.
    E onde se encaixaria a natação ou atividade física nisso tudo? Encaixar, dentro de uma rotina possível, algum exercício que não conflite com os temas acima. Isso requer algum esforço, seja pela logística que pega bastante aqui em SP, incentivo (nadar sozinho ou com desconhecidos acho meio chato e dura pouco) e preguiça que está diretamente ligada a sua forma física. Pode parecer fácil superar essas barreiras mas, sem incentivos corretos, o “basta querer” não dura 1 ano. Aí se volta para o ciclo inicial…
    Mas, um dia volto com força total.

    • Rodrigo M. Munhoz
      9 de junho de 2015

      Oi Rrruy! Legal te ver por aqui!
      Da minha parte, encare essa “pressão” como um desejo de ver mais Pebas juntos em treinos e competições, pois assim fica mais divertido. Como nos tempos do Projeto Futuro (ainda preciso escrever sobre isso aqui), por exemplo, em que se não estivessemos naquela grupo, aqueles tempos não teriam sido tão memoráveis…

      Sei que a otimização do tempo e o equilibrio na vida pessoal (famigerado “work/life balance”) não é fácil de encontrar, mas é sempre melhor tenta-lo quando se tem opções, saúde e tempo. Temo que as coisas (com algumas exceçóes) não fiquem mais fáceis, conforme se envelhece e a inércia da inatividade vai se tornando uma barreira cada vez mais difícil de transpor.

      Vocë deve saber que é um dos caras mais gente boa com que já tive chance de conviver e acho que boa parte do phutada concordará comigo. Claro que vc sabe que qquer hora que estiver pronto para recomeçar os treinos ou a competir, será muito legal. Mas acelera ae, caceta! 🙂 Abraços!

      • Ruy Araujo
        10 de junho de 2015

        Obrigado pela consideração. A recíproca é verdadeira também. Com relação a volta aos treinos, será meu novo PROJETO FUTURO!

  8. Marcelo Piffer
    8 de junho de 2015

    Rodrigo, também sempre preferi aa séries aeróbicas do que as anaerobicas, mas o que eu menos gostava eram os treinos de musculação pois quando os fazia de forma correta no treino da tarde/noite estava quebrado e não tinha força para treinar na água. Quanto a voltar a nadar, para mim está difícil devido as viagens semanais que tenho devido o trabalho e para evitar o sedentarismo absoluto dou umas corridinhas por aí.
    abraços,
    Piffer.

    • Rodrigo M. Munhoz
      9 de junho de 2015

      Caro Piffer,
      Correr é definitivamente melhor que nada, mas nadar é melhor que correr :-)!
      Eu tento correr um pouco também. Dizem que há benefícios… porém realmente odeio correr, pois acho que sou muito pesado e a atividade não concorda com meus joelhos de nadador de peito.
      Mas vc deveria achar umas piscininhas nas bases “altenrativas” pra voltar aos treinos… O Sidão garante as nadadas no fim de semana, pelo menos, certo?
      Abrtz!

  9. José Ronaldo Rufino da Silva
    9 de junho de 2015

    Rodrigo,

    No meu caso, que sou um eterno PEBA(propositadamente em maiusculo), retornei e tenho tentado nadar umas 3 ou 4x por semana com o objetivo de fugir do sedentarismo e manter um condicionamento físico razoável, mas confesso que treinar longo e competir não estão nos meus planos…
    Até gosto muito do lado competitivo, mas atualmente prefiro participar de torneios de poker pra satisfazer este “animal spirit”, e como pai de familia, ficaria difícil conciliar tantas viagens….

    Mas voltando a falar em cloro, minha estratégia é manter um treino de 2K e faze-lo cada vez em menos tempo, aumentando gradativamente a intensidade, pois daí não precisaria ficar na chatice de olhar azulejo por muito tempo, e estoicamente às vezes faço isso com prazer e as vezes sem prazer….mas vamos q vamos!

    Abração!

    • Rodrigo M. Munhoz
      9 de junho de 2015

      Boa, Rufus!
      Acho que se vc mantiver 3x / semana fazendo 2K moderados por treino, isso te garante um bom condicionamento. Digo isso, porque fiquei fazendo exatamente isso como treino por vários anos. Só mais recentemente (ultimo ano) aumentei metragem e intensidade. O legal é encaixar na rotina e aguentar as pontas. Depois que pega o embalo, começa a ficar mais fácil e de repente vc começa a sentir falta dos treinos quando não consegue ir… manda ver! Abrtz!

  10. charlaodudo
    11 de junho de 2015

    Seguindo as recomendações do Munhoz eu resolvi fazer um treininho rápido e sem complicações hoje:
    – 600 solto
    – 9 x 100, 2 livre / 1 costas
    – 100 solto

    Tive que dar uma roubadinha nos 9×100, fazendo com palmar e pé de pato para dar uma agilizada.

    Agora só falta descolar uma piscina perto de casa para manter uma frequência um pouco maior do que 3 treinos por ano.

    Com relação aos treinos que o Munhoz anda fazendo, é melhor mesmo utilizar 2 morsas e ficar esmagando as bholas do sacho por 1 hora e ao mesmo tempo utilizar uma marreta de 5kg para reposicionar as partes que escapam da morsa, para a zona de alta pressão, ao invés de tentar fazer os treinos dele.

    • Rodrigo M. Munhoz
      11 de junho de 2015

      Charles,
      Primeiramente, parabéns pelo treino! Mais de miliquina de primeira não é pra qquer um! Quanto a piscina, se não me engano há uma situada a cerca de 150m da porta dianteira do seu domicilio… usa essa mesmo caracas!
      Quanto ao comentário sobre meu treino, pelo menos acho que eles são melhores que os treinos que o Polaco anda fazendo no Canada em piscina de 50m! O coach dele é phoda…
      Abrtz!

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Publicado às 8 de junho de 2015 por em Natação e marcado , , , , , .
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