EPICHURUS

Natação e cia.

As Surpresas do WAC 2018 – Jacarés, Culinária e Epicuro

Clássico. Talvez essa a melhor palavra para descrever o WAC 2018 (World Alligator Championship) – o evento PEBA que aconteceu ontem (30/9) na praia de São Pedro, Guarujá (SP).  Na sua 3a edição, esse tradicional evento de Jacaré (Bodysurf para os gringos) entre os PEBAs contou com sol e boas ondas, apesar do inicial pessimismo chabassístico do Surfline e do Biso Perna de Caetano.

Começando pelos lowlights do final de semana: Com o mar “crescido”, infelizmente algumas ausência foram notadas de última hora… O josuíba Turtle Ulhoa e o paulistano PPzito Pellegrino – confirmados até poucos horas antes do evento – não compareceram e provavelmente vão dar alguma desculpa esfarrapada para a afinada nos comentários aí embaixo. Também houve muita voz fininha, apesar da ausência do Popô, especialmente nos dias pré-evento. O Paraná dessa vez foi representado apenas pelo faístico bodysurfer LAMdovil, devido a conflitos de agenda com os outros PEBAs de Curitiba Esmaga e Cheiroso.  Ainda não conseguimos convencer os PEBAs internacionais (do Canadá, Estados Unidos, Europa, Africa, Asia e Oceania) a participarem. Mas tudo bem: Continuaremos tentando. Resiliência é a palavra aqui.

Fora isso, foi só alegria.

A começar pela culinária, coordenada pelo mestre cuca Dr. Barrão. Nunca dantes na história do Epichurus, o grupo PEBA comeu tão bem num final de semana: Paella na Sexta (espaguete al pesto para o Lelo, que beiraria o lowlight não estivesse tão bom), Churrasco Premium no sábado – com direito a costela na cachaça e fraldinha com pimentas francesas e um Peixe Grelhado com batatas no sábado. Nada a melhorar aqui… Na verdade será difícil igualar esse cardápio no futuro. A palavra “Perfeição” vem a mente.

Mas falando agora da parte esportiva do evento: No sábado um treino de jacaré, com as ondas ainda crescendo, seguido de Poker Night.  E, na primeira grande surpresa do evento, LAM sagrou-se vencedor nos chips, enquanto Salsa e Tulio tremiam as fundações de Iporanga com roncos poderosos. No domingo acordamos cedo e fomos para a  praia ver o bicho pegar: Feliz surpresa com o mar de 1-1,5M+ nas séries, pouco vento e sol. Nenhum Jaws, mas boas condições, afastando as merrecas do ano passado e o meu favoritismo. Os grandes desafios eram agora “apenas” fazer os obesos PEBAs passarem a rebentação (que estava longe) e não ser morto por um dos 147 surfistas que “crowdeavam” o line-up. Fico feliz em reportar que fomos mais ou menos bem sucedidos em ambos intentos!

Em 4 séries classificatórias, 4 quartas, 2 semis e 1 final, os caras se superaram. Uns certos PEBAs não passaram muito bem depois de 15min tomando ondas na cabeça, o que foi ok. Tudo bem também que se ouviu que “- se Jesus Cristo aparecesse pra mim naquela hora de perrengue me pedindo para escolher um “prêmio buzilionário” ou uma “caroninha para a praia” eu escolheria a carona” , ou que um ou outro PEBA tenha chegado na areia rolando… todos se salvaram… Logo, segue o jogo.

As primeiras baterias foram as que tiveram ondas melhores e mais perrengue de desaparecimento de cidadãos.  Nas 3 horas seguintes o mar diminuiu um pouco, mas ainda assim apresentou boas condições durante todo o evento. Não adiantou levantar a mãozinha, dar pirueta, mandar telefone, sair voando da onda, nem nada. O que valeu mesmo foi quem pegou as maiores e ficou mais tempo na “parede” e  fora da espuma. i.e. “bodysurf clássico”. Isso era especialmente efetivo quando os juízes (sempre “peer judging”) conseguiam ver quem estava na onda, claro. Nem sempre foi fácil devido a cegueira da galera e falta de habilidade PEBA. Algumas vezes a onda foi até revertida para outro competidor quando se olhou melhor pela objetiva das cameras.

Eliminados os mais pebas dentre os PEBAs, tivemos uma final totalmente inédita no WAC: O representante de São José dos Campos, André Amendoim enfrentou o representante da ZL, Ricardo Champs Alzaiminho – ambos com nadadeiras Dafin e sangue nozóio. Começada a bateria final, Champs pegou uma boa onda tubular e ofereceu sua nadadeira esquerda pra Yemanjá em seguida… perdeu tempo precioso procurando-a (sem achar) e voltando a areia par pegar um pé-de-pato reserva. Enquanto isso, Amen pegava altas – isso quando não estava boiando de costas e respirando ofegante (filmagem feita por drone comprova isso aparentemente). Uma pequena confusão se deu quando o eliminado BR Miyahara – que estava fazendo Water Safety naquela altura – invadiu a área de competição e pegou a maior onda do dia láaaa de trás e confundiu os juízes. Confusão resolvida, quem acabou levando foi mesmo o joseense Amendoim, para felicidade do Vale do Paraíba e vicinidades.

Na entrega do Troféu WAC, feita pelas mãos do campeão de 2017, Charles Dundorneko, o atleta se disse emocionado e que tinha treinado absolutamente nada para alcançar tal feito, mostrando quão PEBA todos eram. Isso logo depois de ter tido uma câimbra muito forte na perna e começar a gritar e chorar de dor.

Para o ano que vem está em pauta a manutenção do local e do cardápio do WAC, com a mudança da escolha do esporte de jacaré para e-sports. O Lelo disse que pode levar um video game de surf do Kelly Slater.

Ainda assim, Epicuro provavelmente ficaria contente

.

(Seguem algumas fotos do fim de semana. Provavelmente mais fotos serão adicionadas conforme cheguem na redação. Chuuuupa, drone!!!)

 

Ok… ok… algumas fotos do drone:

 

 

 

 

Sobre Rodrigo M. Munhoz

Abrace o Caos... http://abraceocaosdesp.wordpress.com

13 comentários em “As Surpresas do WAC 2018 – Jacarés, Culinária e Epicuro

  1. Marcelo Menezes
    1 de outubro de 2018

    Evento sensacional! Houve no entanto legítima preocupação pela vida dos PEBAs, com alguns momentos meio tensos. Galera beirando os 50 anos, mar revolto. Parabéns a Yemanjá que protegeu os PEBAs e deve estar bastante cansada hoje! Que venha o 4o WAC!

    • Rodrigo M. Munhoz
      1 de outubro de 2018

      Boa Lelo! Aparentemente Yemanjá ganhou um Dafin semi-novo, mas realmente saiu barato! Valeu!

  2. rcordani
    1 de outubro de 2018

    Realmente memorável o fds, e estou feliz em ver este blog ressuscitado. A conferir se “agora vai” ou se o mesmo vai hibernar de novo.

    Quanto ao torneio, perdi nas quartas de final para o LAM, merecido. Levei o bronze no Poker, no entanto. O phooooooooda é que comeram toda a costela sem me chamar!

    No mais, que venha o próximo WAC.

    • Rodrigo M. Munhoz
      1 de outubro de 2018

      A nossa atuação como ex-finalistas realmente foi bem PEBA, mas normal. Quanto as suas reclamações sobre não ter sido chamado para a costela… da próxima vez podemos levar uma sineta para anunciar os quitutes aos anciãos desavisados! #sqn tsc tsc tsc…

    • Luiz Carlos Pessoa Nery
      2 de outubro de 2018

      Renato, apenas uma observação: no seu comentário: “…A conferir se “agora vai” ou se o mesmo vai hibernar de novo.” tudo começou a desestruturar com a sua saída (tenho até medo fazer uma reflexão mais ampla sobre isso). Muito legal o Epichurus de volta. Texto sensacional

      • Rodrigo M. Munhoz
        2 de outubro de 2018

        Xiii, Renato… e agora?

      • Luiz Carlos Pessoa Nery
        3 de outubro de 2018

        kkkkkkkkk, Rodrigo Munhoz, só pra deixar claro isso foi um elogio pra ele viu, kkkkkk.

  3. luiz carvalho
    1 de outubro de 2018

    Parabéns! WAC se estabelece como um evento de peso!

  4. felipecasas
    1 de outubro de 2018

    Sensacional e que belo troféu 😉

  5. Pingback: Um Bom Ano Epichuriano! | EPICHURUS

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Publicado às 1 de outubro de 2018 por em Bodysurf, Epicuro, Natação, PEBAs, Por Onde Anda..., Saúde e marcado , , , .
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