Já tá na hora de acabarmos com os recordes do século XX em São Paulo!!
Com o objetivo de incentivar as categorias de base o Epichurus decidiu lançar um sensacional desafio para os jovens talentos da natação paulista. Queremos ver os recordes antigos serem batidos pelas novas gerações e o desafio é válido para os nadadores das categorias Petiz 1, Petiz 2, Infantil 1 e Infantil 2 que conseguirem superar os recordes paulistas mais antigos. Os recordes que fazem parte do desafio estão listados ao final desse post e devem ser quebrados no ano de 2013.
Endyra Cordeiro detém o recorde paulista mais antigo, nos 100 metros costas, estabelecido em 1984. Na foto Endyra recebe medalha ao quebrar mais um recorde nos 100 costas, em foto do Jornal do Paineiras.
Os vencedores ou vencedoras do desafio vão receber os seguintes prêmios:
A premiação será realizada em data agendada pela equipe do Epichurus e vamos convidar também o antigo recordista para entregar o prêmio.
Recordes paulistas que fazem parte do desafio:
Como vocês podem ver pela lista de recordes acima, estão em jogo 3 recordes da década de 80 e 14 recordes da década de 90. Foram considerados apenas os recordes mais antigos em cada categoria e não foram considerados para esse desafio os recordes do século XXI.
No artigo abaixo publicado no Jornal do Paineiras em janeiro de 1986 temos algumas informações sobre o sensacional feito de Luciana Fleury, ao quebrar o recorde brasileiro e paulista nos 200 medley durante o Troféu Maurício Becken de 85 em Goiânia.
Nas fotos abaixo temos a sensacional chegada dos 100 livre, onde Fabio Matuda Passos estabeleceu o recorde paulista de 1:02.57. Garanto que no Podium o Matuda não imaginava que esse recorde iria durar 27 anos (por enquanto!).
Na foto abaixo o novo recordista paulista Paulo Raphael Ferro do Corinthians registra o momento com sua técnica Marina Cordani. Paulo nadou tão forte esses 100 peito que em 17 anos ninguém mais conseguiu tirar uma foto como essa para comemorar a quebra desse recorde.
Belo desafio Carlão! Vamos ver se essa molecada se empolga!
Lelo, não sei se você reparou, mas quando o Alan Nagaoka quebrou esses recordes de 100 e 200 peito ele tinha 14 anos. Nesse ano esses recordes farão 15 anos e nem adianta dizer que a culpa foi dos trajes tecnológicos, pois nessa época não existiam os trajes e mesmo com os trajes esses recordes sobreviveram.
Gostaria de deixar uma sugestão para posts futuros: qual dos recordistas acima brilhou nas categorias seguintes? Lógico, Poliana não conta…O que eu gostaria de questionar, na verdade, é a relação de “promessas” que realmente chegam a virar destaques em campeonatos nacionais adultos.
Jorge, não dá para saber se a promessa não virou destaque porque realmente não evoluiu ou simplesmente porque não conseguiu manter o ritmo forte nos treinamentos por consequência das atividades escolares e/ou profissionais. Infelizmente a natação brasileira, diferentemente da americana por exemplo, não proporciona condições para os atletas estudarem em uma boa universidade e treinarem nas mesmas! O nadador tem que escolher…e a escolha não é fácil. Ou treina forte ou estuda para entrar em uma boa universidade e arrumar um bom emprego.
Marcelo,
Como estamos falando de atletas de menos de 15 anos, eu acho que ainda não pesa tanto a escolha do ensino e do trabalho. Isso ao meu ver pesa um pouco mais tarde e é importantíssimo para manter os atletas produtivos por mais tempo. Nessa idade eu acho que pesa muito a pressão dos pais que pode em alguns casos acabar com a vontade dos filhos de praticar o esporte. Pesa bastante também ao meu ver a escolha pelo lado social, onde muitos querem começar a namorar, curtir mais a vida e acabam não querendo mais ter a vida regrada que o esporte de alto rendimento requer.Outra dificuldade nessa idade também é a frustração que vem quando você é imbatível em determinados momentos da carreira esportiva e começa a ser ultrapassado por outros que demoraram mais para se desenvolver.
Jorge,
EXCELENTE idéia!!! Mas a Poliana conta sim!
A idéia de lançar esse desafio surgiu quando eu estava respondendo um comentário da Marina Cordani no post sobre a travessia de 88km do Samir (https://epichurus.com/2013/02/14/que-tal-encarar-o-desafio-de-nadar-88km-no-prximo-carnaval/)
Ao pesquisar sobre alguns resultados do passado eu vi que ele ainda tinha 2 recordes paulistas nos 400 livre e 200 medley. Fiquei curioso e vi que ainda vários recordes do século passado não foram quebrados e resolvemos propor o desafio.
Outro motivador também foi um comentário do Orselli sobre o reduzido número de competidores nos 1500 livre em um campeonato juvenil (https://epichurus.com/2013/01/30/jorge-fernandes-solta-a-caneta-em-a-resposta/) que deu vontade de tentar trazer um pouco de atualidade para o Epichurus.
O que pretendemos fazer quando um dos recordes for quebrado é aproveitar a ocasião para mostrar um pouco mais da história do antigo recordista.
Mas eu entendo também o seu ponto de querer saber se o grande sucesso como jovem nadador é uma garantia de sucesso como nadador adulto: Não é!
Excelente a iniciativa Carlão…uma homenagem aos antigos recordistas e um grande desafio a molecada de hoje, abs!!!
Obrigado Pedrazzi, a idéia é essa mesmo, homenagear alguns grandes talentos da natação paulista e também motivar a nova geração, tentando ligar um pouco a história com a atualidade.
Caramba faz tempo, mas eu lembro desse agasalho branco do Paineiras dominando alguns pódios femininos em Campeonatos Paulistas (estava na Luso de Bauru na época). Inclusive tive uns recordezinhos nessa época também, mas estes caíram até 96, se não me engano.
Boa e generosa iniciativa, Carlão! Recordes são para serem batidos! Abraços!
Essas meninas detonavam mesmo Munhoz! Era uma humilhação geral no Paineiras. Elas vinham com um monte de recordes e medalhas e a equipe masculina pegava umas poucas finais e olhe lá. Acho que isso me traumatizou e por isso eu não consegui evoluir muito na natação.
O David vai dizer que é porque eu passei a dedicar mais tempo ao consumo da cerveja, mas eu ainda tenho minhas dúvidas.
Acho que eu já disse aqui, esse recorde da Endyra foi o primeiro título de campeão brasileiro do Pancho (na verdade foi os 100Livre do dia anterior), e com isso ele cumpriria a promessa de raspar a barba. Mas a Endyra achou que o Pancho ia ficar muito feio, coitadinho, e pediu para ele NÃO raspar, e ele seguiu as ordens.
Já no Julio de Lamare da semana seguinte Adriana Ruggeri seria a segunda campeã brasileira, e solicitou a raspagem.
Bem lembrado Renato. Se alguém superar o recorde da Endyra eu acho que você poderia cortar a sua barba, para repararmos esse erro histórico, o que você acha?
adorei!!!ótima idéia o renato raspar esse barbão. eu era muito boba, mas o pancho ficou mesmo bem feio sem a barba. eaí, sera que ele aceita ???
Já está na hora dele tirar essa barba e ele pode aproveitar todo aquele pelo para fazer um implante.
Muito legal!
Deixo minha homenagem aos recordistas do século XX.
Tem um ranking atual disponível para avaliarmos as possibilidades e quem sabe fazermos umas apostas?
Smaga,
O site da Federação Aquática Paulista é bem organizado e permite a consulta online do ranking por prova, categoria e piscina:
https://www.aquaticapaulista.org.br/rankings.php?modalidade=1
O Renato já apostou a barba dele como não quebram o recorde da Endyra, você vai apostar o que para ver se alguém quebra o recorde do Matuda nos 100 livre?
Caramba, eu vi o Matuda ganhar esse brasileiro! Foi o meu primeiro brasileiro, em 85, em Goiânia. O menino que está à esquerda dele tinha o apelido de Maguila, todo mundo temia ele, que era bem forte para a idade e padrões da época. Pois o nosso nobre Matuda foi lá e não só ganhou como estabeleceu esse recorde que dura até hoje!
Grande Matuda!
Abração
Por falar em atleta exemplo, Grande Yamada! Saudades tua, meu amigo! Realmente o apelido do cara era Maguila. Esse devia fazer musculação desde a maternidade…
Hum, dessa vez não gostei da ideia! Torço para que esses recordes continuem de pé. Porque acho que criança não deve treinar como adulto e que a especialização muito precoce não faz bem nem para os pequenos atletas, nem para o esporte. Tomara que a sobrevivência dessas marcas tenha a ver com uma conscientização dos técnicos nesse sentido.
é Ana… concordo contigo… recorde sempre é bom ser batido, mas principalmente na hora certa…
no meu tempo, eu vim logo depois do excepcional Marcus Lima, que até juvenil, destruía os recordes de 100m e 200m livre…
cheguei perto mas não bati, mas em compensação, logo depois ele parou por excesso de pressão (pais e técnico), e com 15 anos bati meu 1º recorde carioca/brasileiro… e aos 17 1º recorde absoluto…
o processo foi natural, tanto só comecei a treinar 2 vezes ao dia, justamente no ano do pré-vestibular, com 16/17 anos…
sei que é um tópico complicado, mas sinto que ao longo dos anos, tem-se exigido demais de atletas muito jovens, sem darmos a estrutura necessária para o contínuo desenvolvimento dos atletas…
salvo algumas agremiações e/ou projetos, a exigencia em cima da molecada é grande, principalmente porque os técnicos tem seus cargos em risco…
Jorge, o ideal é isso mesmo, bater o recorde na hora certa. Eu acho que você buscava superar o Marcus Lima quando ainda estava no infantil e por sorte você conseguiu manter isso no limite ideal e não desistiu antes da hora achando que faltava talento para você e pudemos ver o Jorge Fernandes defendendo as cores do Brasil por muitos anos. Essa “rivalidade” com os recordes do Marcus Lima também devem ter ajudado você a treinar sempre um pouco mais.
Ana, Jorge, bons pontos, o Takata tem um ótimo post sobre o assunto:
http://www.raiaquatronews.com.br/index.php?itemid=198
Renato,
Ótima dica desse post do Takata. Vale a leitura.
Ana,
Já eu estou torcendo para que um monte deles caiam, assim garantimos mais um monte de posts aqui para o Epichurus!
Eu entendo bem o seu ponto e lembro muito bem da preocupação do nosso técnico na época em que alguns desses recordes foram quebrados pela Endyra e pela Lu Fleury. O Pancho não queria de jeito nenhum ter nadadores que durassem pouco tempo, ele frequentemente falava nas reuniões que não queria nenhum nadador “estourando” muito cedo para depois parar de nadar. Ele queria que todos da equipe nadadassem por gosto e procurava ao máximo reduzir a pressão que os pais colocavam em seus atletas. No Paineiras naquela época, um dos treinos da semana era praticamente só de futebol, com treinos curtos após longas partidas. Acho que esse é um dos motivos do Paineiras nunca ter perdido um desafio de futebol para o Pinheiros. Talvez esse seja também o motivo do Pinheiros sempre ganhar da gente nas competições de natação! 🙂
A nossa idéia original era oferecermos um prêmio de um milhão de dolares para os novos recordistas, mas você sabe como anda a natação, falta apoio para conseguirmos fazer o que queremos e só foi possível oferecer esse prêmio simbólico. Brincadeiras a parte, nosso objetivo não é incentivar a especialização precoce, mas sim valorizar esses recordistas do século passado, que conseguiram obter tempos excelentes e que mesmo com toda a evolução que tivemos na natação, com trajes tecnológicos, mudança nos estilos, novas viradas e saídas de costas, filmagens subaquáticas, intercâmbios com potências do esporte e muitos outros fatores, alguns recordes estão aí há mais de 25 anos.
É verdade. Lembro que na minha época se falou sobre eu ou outros atletas estarem fazendo musculação. Eu nunca fiz musculação (nem a Endyra), nem com o Pancho, nem com o William. Só fui fazer com meus 19 anos quando fui treinar em Coral Springs. E só fui treinar de madrugada com 16 anos. Pra mim a maior lembrança que eu tenho dessa data 06/12/1985, foi a conversa que tive com o Pancho pouco antes de nadar. Ele não falou da prova nem de natação. Ele me disse pra aproveitar aquele momento que eu estava tendo uma oportunidade de tão jovem ter um desafio, de lutar por alguma coisa que eu queria muito, que era uma oportunidade que muitas pessoas poderiam ter mais tarde no vestibular ou primeiro emprego e eu estava podendo vivenciar isso mais nova. Esse tipo de coisa é o que eu mais sou grata pela natação. Porque eu sei que esses ensinamentos e experiências que o esporte me deu, eu trouxe para a minha vida adulta e me ajudaram varias vezes ate profissionalmente.
Lu, apesar de estar longe de ter batido qualquer record, lembro bem que nosso cotidiano era de prazer. Ninguém fica 4 horas na piscina, 4, 5 ou até 6x por semana se for obrigado. A gente treinava, brincava, jogava bola, socializava, tinha uma turma incrível, com um líder adorado que era o Pancho.
Foi sem dúvida a fase mais divertida da minha vida.
Acordar de madrugada pra treinar era um novo desafio.
Gostaria muito que meus filhos encontrassem atividades tão sadias nas vidas deles.
Que bom ver você por aqui Fernanda!
Essa época foi muito bacana mesmo.
Opções saudáveis para as atividades dos filhos são muitas, o difícil é descobrir o que eles também vão se motivar a fazer.
Eu tenho uma boa dica: o jogo GTAIV prende muito a atenção e ainda prepara os anjinhos para o futuro, ensinando como se rouba uns carros, cometendo uns crimes e ainda tentando namorar umas biscates no meio das aventuras.
Esse comentário da Luciana é mesmo lindo, e também o post que ele originou. E eu só fui ver tudo isso agora, preciso acompanhar melhor os comentários…
Nossa… Nao tinha a menor idéia que esse recorde ainda existia… Boa Carlao! Muito legal!
E os recortes de jornal… Sensacional!
Quando esse recorde for batido, vou com o maior prazer entregar o prêmio!
Lu,
O seu recorde vai ser meio difícil de cair, mas se algum outro ex-recordista não puder comparecer, vamos chamar você para representar a categoria dos recordistas do século passado!
rsrsrs… Feito!
Puxa, vários comentários interessantes. Demorei para fazer o meu porque tinha dúvidas se concordo com o Jorge e a Ana, ou se quero incentivar as quebras de recordes. Mas, como eu também era atleta do Paineiras, e vi ou acompanhei esses recordes serem quebrados, e sei da maneira que os treinos eram feitos, acho que essa aposta é legal, sim. Realmente o Carlão e a Lu descreveram muito bem a atmosfera dos treinos do Paineiras: trabalho sério e ao mesmo tempo lúdico, sem musculação ou treinos de madrugada. Essas meninas eram talento puro mesmo. E, como disse o Marcelo Peano, se não continuaram era por pressão familiar, pressão de colegas/namorados, articulações (tá, isso é por sobrecarga, mas tem mais a ver com limitações corporais do que com carga extremamente excessiva), escola/faculdade, etc. Quando eu era técnica do Corinthians, esbocei um quadro com recordes internos, de atletas do próprio clube. Infelizmente não vingou, eu acho… Também é legal cada clube ter uma memória de quem nadou antes. Hoje em dia, quando vou ao Paineiras, e cruzo com algum atleta de natação no elevador do clube, tenho vontade de me apresentar e dizer que fui atleta lá em 1900, etc, etc. Não o faço porque estou normalmente acompanhada da minha filha que cairia morta de vergonha alheia!
Marina, eu também acho os recordes da piscina muito legais. Nas escolas americanas todas têm esse espaço reservado e ao meu ver isso é um grande motivador para os novos alunos que gostariam de cravar o nome nessas paredes.
Carlão, tá estranho esse recorde de 100 peito, petiz 2, longa. Tive um atleta do Corinthias, Paulo Raphael Ferro, que bateu o recorde em 1995 com mais ou menos esse tempo. Um ano atrás, quando eu comecei um perfil no face, comentamos com ele que o recorde ainda era dele. Está claro que é o meu atleta do Corinthians, né? Alguém colocou um nome Jorge na frente…
Fui checar no site. O recorde ainda é do meu nadador, Paulo Raphael Ferro!
Marina, isso só pode ter um sentido, os astros estão nos dizendo que esse deve ser o primeiro recorde dessa lista a ser batido. Se eu fosse apostar em algum, eu apostaria nesse!
Marina, não está estranho não, estava errado (já corrigido no post!). Coloquei um Jorge a mais no nome e troquei o clube!
Você podia aproveitar então e falar como eram os treinos do Paulo na época desse recorde e convidá-lo para dar uma passada por aqui para ele contar como ele se sentiu na época e contar para nós se a técnica dele era uma carrasca.
Fiquei muito feliz ao ver este texto no blog, não me recordo após a época a qual foi batido o recorde alguma referencia a este na midia. parabéns por resgatar um pouco da historia da natação paulista. Em relação ao sentimento ao bater este recorde, é indiscritivel a sensação de dever cumprido após um longo periodo durante o ano de privações e também de treino, eu não tinha como meta bater o recorde e sim fazer o meu melhor para ganhar a prova, mas enfim ele veio de uma forma surpreendente para mim. Nunca gostei de pensar que este recorde é meu e sim nosso (meu e da Marina) e de outras pessoas como Oberdan Lopes, que era meu rival dentro das piscinas e meu amigo fora, que sempre me estimulou a cada vez mais ser melhor um “puxava” o outro e neste dia ele ficou em segundo lugar mas ele foi funcamntal para o nivel da prova , agradeço muito a ele pelo periodo em que treinamos juntos. A Marina como técnica era excepcional, ela era dura quando precisava mas também sabia reconhecer as conquistas, ela sempre nos deu muita liberdade , acho que este é um dos passos mais importantes na vida de um atleta é ele confiar e ter abertura para poder falar tudo o que sente e o que pensa e também saber ouvir um bronca que é para no nosso bem, e nisto eu tinha bastante com a Marina e assim eu via ela mais como uma amiga do que somente uma técnica. Infelizmente por questões da vida não consegui mais nadar com a Marina nos anos seguintes, mas a metodologia de treino dela era muito interessante e eu nuca esqueçi e sempre fiquei com saudades de ter ela novamente como técnica, me recordo que nesta metodologia,,,, tinhamos a famosa “bolinha” no treino que era o tiros de 25 m , quando vc fazia seu melhor tempo no treino vc fazia bolinha e ganhava alguma lembrança /geralmente BIS. Assim como tinhamos os recordes internos do clube , também que estimulavam a gente a querer sempre melhorar e os tempos e o treinos ludicos como polo aquatico e também os revezamentos onde eram momentos de descontração, mas que ganhavamos muito em união da equipe. Bom, possos ficar linhas e linhas escrevendo desta época maravilhosa .. que infelizmente acabou aos meus 17 anos de idade quando tive que escolher estudar e fazer uma faculdade publica de Engenharia , fora de São Paulo, em Campinas na UNICAMP, não gosto de pensar se a escolha foi certa ou não, porque a escolha foi feita e apartir deste ponto temos que fazer ser a certa, mas acho que todo atleta teme que este dia chegue o dia de escolher entre nadar ou parar, mas que infelizmente há 13 anos atrás, era muito optar pela natação já que o futuro de qlqr atleta era bem incerto. Espero que tenha mudado muito e também torço muito para que a natação paulista, melhore a cada dia mais e que estes recordes sejam batidos, mas que nunca sejam esquecidos. Um grande Abraço!! e Mais uma vez gostaria de agradeçer a Marina e todos os meus amigos daquela epoca que nadaram comigo, e que de uam forma ou outra contribuiram muito para esta conquista como Oberdan, Ana, Fabiola, Silvia, Bruno, Fares, Edgar , Simone que eram da mesma categoria e a Deise e a Aline!! Sem esqueçar meus pais, que sempre me ajudaram , desde me levar aos treinos, ao ficarem os finais de semana exclusicos para me acompanahr ans competições , preparar alimentação e principalmente por nunca me cobrarem nada somente me apoiarem e celebrarem as nossas conquistas.!!!! Ass. Paulo R. Ferro (desculpe pelo texto grande, me empolguei!!!!)
Legal, Paulo! Obrigada pelos elogios!
Paulo, muito obrigado por toda essa empolgação!
Nós adoramos os comentários do blog e isso nos motiva a escrever mais.
Carlão, parabéns! Muito obrigado pela lembrança! Será uma honra entregar o prêmio a quem venha bater esse recorde.
Foi um momento mágico e ímpar que pude viver aos 11 anos e o curioso é olhar para o lado e ver meu filho mais velho já com quase 9 anos. Esse recorde foi no Brasileiro de 85 em Goiânia. Lembro-me como se fosse hoje que, antes da prova, o carioca que ficou em 2o. (infelizmente, não me lembro o nome), me provocou e xingou o tempo todo. Disse para meu técnico: “Vou arregaçar esse cara no meio”. Nadei com tanta raiva que quebrei o recorde brasileiro em quase 1 segundo.
Super válido incentivar nossas crianças a terem um senso de direção e objetivo. Não advogo para que se estoure um atleta. Também não me lembro dos grandes clubes de São Paulo desta época estourarem atletas com 11 ou 12 anos. Nunca cheguei a ser um nadador de calibre olímpico por pura falta de competência. Mas, convenhamos, dar para contar nos dedos de 1 (uma) mão, aqueles nadadores que foram a uma Olímpiada para fazer algo relevante. Um recorde pode vir a qualquer tempo: A lembrança será só sua e você sempre terá uma história para contar aos seus netos. Após esse recorde, ganhei mais 3 Brasileiros de categoria e frequentei o pódio outras vezes. Infelizmente parei com 17 anos ao entrar na USP, pois tinha que trilhar outros sonhos. Mas, olhando em perspectiva, a natação me deu a disciplina, a ética de trabalho e o foco no resultado que me ajudam até hoje em meus negócios. Muitas saudades do Pancho que foi meu técnico no Pinheiros e assim como lembrado nos posts acima, mais do que treinos, ensinou-me lições para a vida.
Como pai, preocupo-me com alguns valores do esporte nos dias de hoje. Doping, na minha época, só se fosse com o Atari. Hoje em dia, tudo é muito esquisito e nebuloso. Por isso, torço muito para essa molecada e rogo que elas se inspirem em bons atletas e especialmente em bons exemplos. Da mesma forma que eu ficava boquiaberto vendo o treino de Ricardo Prado, Luiz Osório Anchieta e outros craques daquela saudosa época.
Matuda, excepcional comentário!! Os comentários dos protagonistas dos nossos posts enriquecem muito a leitura.
É sensacional o poder da nossa mente. O mesmo comentário que o seu adversário fez podia ter feito você sair forte demais e quebrar na prova, mas no seu caso essa adrenalina fez você esquecer do cansaço e superar o seu limite.
Será que o Papa escolheu seu nome em homenagem ao Pancho? Todo mundo adorava treinar com ele! (e eu não sou a exceção).
Charalhas… se nao tivesse visto isso e alguem me pedisse pra chutar quantos recordes do seculo XX ainda estariam vigentes, eu mandaria “ZERO” com conviccao! Impressionante!
Pacheco, eu também achava que os recordes tinham sido dizimados na era dos trajes, mas ainda têm vários do século passado. São 54 recordes paulistas nas categorias petiz 1, petiz 2, infantil 1 e infantil 2, num total de 201 recordes.
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Fábio Matuda Passos, aqui é a Lu sua prima, achei uma coincidência incrível e gostaria muito de te contar, entra em contato comigo por favor! Não consegui te achar em rede social! Meu cel é 96954-7869 e da minha empresa é 5631-5021. Grande Bjo Luciana
Luciana,
Você podia aproveitar para contar essa coincidência para nós. Todo mundo ficou curioso!
Passei uma mensagem para o Matuda pelo Facebook.
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Fábio Matuda Passos, desculpe meu email é Lucianapadilha21@hotmail.com