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Natação e cia.

Com emoção ou sem emoção?

Sempre que penso em grandes viradas, o filme que vem à mente é algum da série: Rocky, Rocky 2, Rocky 3 ou Rocky 4. Era até engraçado ver o Rocky apanhando seguidamente em todos os rounds e no round final, tirando forças que pareciam não existir, ele ia lá e detonava o adversário. O mais exagerado ao meu ver foi o embate contra o russo Drago no Rocky 4, onde após apanhar muito em solo soviético, Rocky começa a sua tradicional recuperação, trazendo a torcida russa para o seu lado, torcida essa que vibrou muito quando Rocky nocauteou Drago. Nesses filmes, Sylvester Stallone obviamente exagerou no ponto para explorar as sensacionais viradas do esporte, mas nós todos sabemos que essas viradas, apesar de raras, são marcantes para os torcedores e para o esporte.

Como já comentei no post sobre o Tetsuo Okamoto, a virada nos últimos 50 metros dos 1500 para conquistar o bronze olímpico seria espetacular para vermos nos dias de hoje, mas infelizmente não temos essas imagens. Essas viradas demandam muito dos atletas, sendo necessário talento, raça, foco e porque não dizer, sorte em muitos casos.

Separei aqui alguns vídeos com algumas dessas viradas que eu considerei marcantes, pois elas trazem muito mais emoção e alegria para o esporte (pelo menos para aqueles que saíram vitoriosos após a virada!).

1) A virada de Michael Phelps para cima de Milorad Cavic na braçada final dos 100 metros borboleta, para conquistar seu 7o. ouro em Beijing.

2) A impressionante arrancada de Jason Lezak nos últimos 50 metros do revezamento 4×100 metros livre nos Jogos Olímpicos de 2008, atropelando o francês Alain Bernard, com o tempo de 46.06.

3) A vingança da França em 2012, quando Agnel atropelou Lochte nos metros finais do revezamento 4×100 livre em Londres.

4) Reviravolta no revezamento 4×200 nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Os Estados Unidos lideram com boa vantagem até os 600 metros, aí cai na água Michael Gross. O Albatroz sai forte e tira grande vantagem, virando os 50 metros finais na frente. Em mais um lance de superação em revezamentos, o americano Bruce Hayes conseguiu recuperar a vantagem e os dois nadaram juntos até o final da prova. Vitória americana por 4 centésimos de segundo e recorde mundial quebrado por mais de 3 segundos.

5) Tudo bem que os times são pebas, mas o time do América do Mexico estava com dois gols de desvantagem nos minutos finais e com um jogador a menos. Eles conseguiram marcar um gol e nos segundos finais o goleiro marcou o gol de cabeça, levando o jogo para a prorrogação. Na disputa por pênaltis o goleiro ainda defendeu um pênalti. Moisés Muñoz fez ou não fez um milagre nessa final, conquistando o título mexicano de 2013?

6) Mais dois times pebas, agora da segunda divisão inglesa. Pela semifinal o Leicester teve pênalti a seu favor no minuto final. O goleiro do Watford defende e na jogada seguinte o Watford consegue o gol que desclassificou o Leicester e levou o Watford para a grande final da segundona. Infelizmente o Watford perdeu para o também peba Crystal Palace e não subiu para a Premiere League inglesa em 2013.

7) Tracy McGrady converte 4 arremessos de 3 pontos nos últimos 33 segundos do jogo que estava 74 x 64 para os Spurs contra o Houston. A cara do jogador do Spurs no final não tem preço.

8) Com 90 minutos de jogo o Bayern de Munique vencia a final da Champions League por 1×0. Em 3 minutos o Manchester United conseguiu virar o jogo, conquistando o título, em uma virada histórica. Na final do mundial interclubes desse ano eu fiquei com pena dos porquinhos que perderam do Manchester.

9) A final da Champions League em 2005 começou com o Milan vencendo por 3×0 no primeiro tempo. No segundo tempo o Liverpool conseguiu empatar e depois conquistou a vitória nos pênaltis. Na final do mundial interclubes desse ano o tricolor detonou o Liverpool, trazendo mais um troféu para o Morumbi.

10) A final entre o Brasil e Estados Unidos começou e parecia que teríamos um massacre das americanas sobre o time brasileiro após o primeiro set. Após uma mudança de postura do time o terror passou para o lado das americanas, que não conseguiram conter a virada brasileira. Resultado: medalha de outro para o vôlei feminino brasileiro em Londres.

Com certeza existem muitas viradas sensacionais que nossos leitores também têm em sua memória e convido novamente vocês a compartilhar aquelas que vocês lembram.

30 comentários em “Com emoção ou sem emoção?

  1. rcordani
    20 de junho de 2013

    Todas essas viradas foram sensacionais (o Rafael adorou essa do basquete), mas a mais sensacional de todas você esqueceu, a do Palmeiras sobre o Flamengo na Copa do Brasil de 1999, o Palmeiras precisava ganhar por dois gols de diferença e estava 2×1 para o Fla até os 35 do segundo tempo, o Palmeiras fez três gols e se classificou. Aqui.

    • charlaodudo
      20 de junho de 2013

      Renato, você pode pedir para o Rafael se inspirar nessas jogadas de basquete, treinar mais e deixar de ser Peba! O time de basquete do Paulistano precisa de um novo astro.
      Essa virada do Palmeiras foi marcante mesmo. Deve ter sido difícil para os caras do Flamengo irem do céu ao inferno tão rápido.

    • Daniel Takata
      23 de junho de 2013

      Uma outra virada marcante foi a do Vasco sobre o Palmeiras na final da Mercosul em 2000, com o Palmeiras ganhando por 3 a 0 e tomando a virada no segundo tempo, com o último gol passando dos 45 do segundo tempo!

      • rcordani
        24 de junho de 2013

        Que? não lembro disso aí… 😦

      • charlaodudo
        24 de junho de 2013

        Renato,
        Tem uma reportagem aqui sobre isso, para você reativar a memória: http://youtu.be/DR5pa_jxfr0
        Espero que você não tenha pesadelo com o Romário depois disso.

        E Daniel,
        Nesse ano seria bom pegar leve com os Palmeirenses, pois o ano passado não foi bom para eles.

  2. Rodrigo Shawn
    20 de junho de 2013

    Bom dia , esqueceram de citar a vitória de Florent Manaudou contra Cielo na olimpíada de Londres, afinal ninguém acreditava no francês, com os problemas que ele estava passando, ele deu a volta por cima e sim,mostrou recuperação de um certo modo contra o auto egocentrismo de Cielo que se achou o último biscoito do pacote,lembrando que Cielo não foi e nunca será um Spitz ou Phelps, é um bom nadador tipo nota 8, nada mais que isso, o dia em que ele ganhar 7 medalhas de ouro ou mais, aí sim será 10 , caso contrário não, digo isso pois superação também é uma reviravolta pessoal ou coletiva no meio esportivo e foi o que Manadou realizou,superação e humildade, deveriam citar isso no post,ufanismo já basta a Globo certo ?
    Um forte abraço
    Rodrigo

    • charlaodudo
      20 de junho de 2013

      Rodrigo,
      A vitória do Manadou não chegou a ser uma virada, pois eu considero que ele liderou a prova desde o princípio. Agora foi sim uma vitória do azarão sobre o favorito e esse pode ser um bom assunto para um próximo post.
      Quanto ao Cielo, também acho que ele não chegará no nível dos mitos Spitz e Phelps, mas ele será por um bom tempo o maior nadador brasileiro. Mas eu torço para aparecer um grande talento brasileiro para chegar perto dele em 2016 ou 2020, elevando o nível da nossa natação.
      Abraços,
      Carlão

  3. Cláudiio Menaute
    20 de junho de 2013

    Bom dia, verdade, muito bom o post, mas seria legal voces mencionarem somente natação, não importa futebol ou similares,sei que muitos são palmeirenses e tal, mas isso não me interessa e acredito que de um certo modo estão misturando as estações como o colega Cordani escreveu acima,desculpe,mas fugiu do tema ! não quero saber se é palmeirense ou não, o tema é relativo a esportes individuais ou seja de cada atleta e futebol tem que ser deixado de lado,mesmo que tenha casos de superação no futebol, isso já sabemos ,seria bom somente esportes amadores,senão poderia então citar também a superação do Corinthians em tantos e tantos campeonatos assim como são paulo, Santos e isso ia ficar enfadonho correto ?
    Abs
    Cláudio

    • charlaodudo
      20 de junho de 2013

      Oi Cláudio, obrigado pela visita!
      A idéia do tema eu tive justamente ao ver comentários no rádio e na internet sobre as viradas espetaculares dos times do América do México e do Watford. Ativando um pouco a memória e pesquisando um pouco sobre o assunto eu lembrei desses casos que publiquei no post. Apesar do nosso assunto principal ser a natação, eu gosto muito dos outros eportes também e para assistir eu até prefiro os esportes coletivos, afinal de contas, o mundo não vive somente de natação, não é?
      Outra coisa é que a natação ao meu ver não é um esporte amador. Há um bom tempo os nadadores de elite já tem ajuda de custo e recebem em alguns casos um bom dinheiro de patrocinadores. Com certeza os salários são menores do que os astros do futebol, mas são maiores do que os astros da ginástica olímpica, por exemplo.
      Ahhh, e bem lembrado, prometi que nesse ano eu não ia sacanear os palmeirenses, mas não resisti!!!

      Abraços,
      Carlão

  4. Gustavo Miranda Schlösser
    20 de junho de 2013

    Como sempre, curti o post! Vocês estão de parabéns pelo blog, tanto pelo conceito quanto pela perseverança de mantê-lo atualizado. Quem se dedica à sua profissão e ainda tenta manter um mínimo de contato com o esporte (também sou ex-nadador peba) sabe como é complicado tirar o tempo necessário. Apenas um detalhe: Rocky 3 é com Mr. T. O quarto filme é com Drago. Abraço, Gustavo

    • charlaodudo
      20 de junho de 2013

      Obrigado pela visita e pelo comentário Gustavo!
      Efetuei a correção com relação ao Rocky 4. Agora ninguém mais vai perceber a minha falha! Acho que vou ter que comprar a coletánea do Rocky para relembrar.
      E o Rocky 3 com o Mr. T é um clássico também. Ele apanhou bastante, para variar.

  5. Fernando Cunha Magalhães
    20 de junho de 2013

    Dia desses revi esse filme do Rocky com minhas filhas.
    Interessante a diferença de percepção ao longo dos anos.
    Hoje, as cenas das lutas são tão absurdas que eu não conseguia conter o riso e ficava me questionando se era preciso tanto exagero.
    Já, na época da adolescência eu ficava nervoso na sala do cinema e o filme gerava uma adrenalina tão bacana que mais de uma vez aluguei o VHS na semana de brasileiro para rever e ficar pilhado para a competição.
    Boas lembranças!

    • charlaodudo
      20 de junho de 2013

      É interessante como a nossa percepção vai mudando com o tempo. Acho que o Stallone se divertia (e se diverte até hoje) com esses exageros.

  6. Fernando Cunha Magalhães
    20 de junho de 2013

    Sobre o tema do post, excelente!

    Engraçado que como torcedor de futebol, durante o jogo, eu prefiro que meu time faça os gols rapidamente, abra uma vantagem e a partida transcorra sem grandes dúvidas em relação a vitória (infelizmente o Atlético não costuma dar essas chepas aos torcedores), mas, sem dúvida, esse tipo de vitória é mais marcante.

    Não era decisão, mas na conquista do vice-campeonato no Brasileirão de 2004, o Flamengo vencia por 1×0 na Arena da Baixada aos 41min do 2o tempo. Aí, Washington, o Coração Valente, fez 2 gols e a virada enlouqueceu a torcida. Muita emoção!

    Quanto aos exemplos das piscinas… são sensacionais. Mais um link que os técnicos devem salvar nos favoritos para usar em preleções, conforme o momento da equipe.

    • charlaodudo
      20 de junho de 2013

      Smaga,
      Também prefiro quando o jogo é mais fácil, com o time vencendo com facilidade. Essa do Furacão virando o jogo para cima do Flamengo deve ter sido sensacional de assistir.

      E com relaçao aos exemplos das piscinas, tenho certeza que os dos revezamentos EUAxFrança devem sempre ser lembrados. E o de LA84 é um excelente exemplo de dar o máximo possivel em uma prova.

  7. Rodrigo M. Munhoz
    20 de junho de 2013

    Bom post, Charles, mas agora estou com aquela musiquinha do Rocky na cabeça…
    Aliás,lembro de assistir esse filme com a turminha da natação no Cine Bauru 1… Ficamos muito impressionados… o engraçado era que bastava começar a tocar o tema de Rocky (Eye of the Tiger…http://www.youtube.com/watch?v=btPJPFnesV4 ) que a gente saía correndo para subir e descer as escadarias do ginásio… abraços!

  8. charlaodudo
    20 de junho de 2013

    Munhoz,
    Na verdade o tema original do Rocky era a música Gonna Fly Now (http://youtu.be/XHQdpnYFl7k ) e a Eye of The Tiger surgiu no Rocky 3 apenas, quando o Apollo virou o treinador do Rocky e mandou o Rocky deixar de ser vagabundo e voltar a treinar.
    Mas você pode escolher uma das duas (ou as duas) para ficar subindo correndo as escadarias e rampas do Paineiras hoje a noite.

  9. Marcel Chaves
    20 de junho de 2013

    Faltou um Rússia x Brasil em Londres 2012, que o meia de rede virou oposto. alguém falou ai?

    • charlaodudo
      20 de junho de 2013

      Marcel, essa virada foi realmente sensacional para os Russos e triste para os Brasileiros. Após estar perdendo por 2×0 o gigante Muserskiy detonou e deu uma nova cara para o jogo. Esse ouro estava nas nossas mãos, não estava?

    • Daniel Takata
      23 de junho de 2013

      Uma virada triste para os brasileiros no vôlei foi na semifinal feminina dos Jogos Olímpicos de 2004, quando o Brasil tinha o match point contra a Rùssia no quarto set, vencia por 24 a 19, levou a virada e perdeu a vaga para a final no quinto set. Com os ânimos em frangalhos, as brasileiras também não conseguiram a medalha de bronze. De qualquer forma elas souberam aproveitar as lições daquela experiência (vide os dois ouros olímpicos que seguiram àquela tragédia).

      • charlaodudo
        24 de junho de 2013

        Essa derrota do volei brasileiro foi uma virada complicada mesmo. Mais uma que parecia impossível virar e para nossa tristeza as russas viraram.

  10. Gustavo Miranda Schlösser
    20 de junho de 2013

    Bem lembrado o vôlei. No feminino comemoramos uma virada sensacional; em contrapartida ficamos no outro lado da moeda no masculino. Coisas do esporte…
    E já que o tema envolve filmes, recordei o Chariots of Fire. Não foi exatamente uma virada, mas a vitória do missionário escocês Eric Liddell nos 400 m rasos dos Jogos Olímpicos de Paris 1924, com direito a recorde olímpico e também a um polêmico recorde mundial (o recorde das 440 jardas era melhor e o curso um pouco mais longo), com certeza mereceu um filme “oscarizado”.
    O futuro pastor era corredor dos 100 rasos e estava classificado para disputar os 100 e 200 nos Jogos, mas como uma das eliminatórias dos 100 aconteceria no domingo (dia reservado a Deus na sua religião), abriu mão de correr sua principal prova. Graças ao cavalheirismo de outro corredor da equipe britânica (no sentido clássico do termo), pode correr os 400 também. Resultado: vitória nos 400 e bronze nos 200.
    Por óbvio, o filme dramatiza um pouco a história, apresentando que a decisão de correr os 400 e não os 100 teria se dado somente com os atletas já na França. Na verdade, aconteceu alguns meses antes dos Jogos, possibilitando ao atleta focar na nova prova. (Convenhamos, não é a mesma coisa que o cara ser nadador de 50 livre e meses depois vencer os 400 medley nos Jogos, mas ainda assim é um baita resultado!!!).
    De qualquer forma, é um filme que vale a pena ser visto pelos apaixonados por esporte (e por bons filmes) e também uma belíssima história de superação e respeito pelo que o atleta acreditava. Pena que não temos um filme de natação com essa qualidade… Quem sabe no futuro??

    • charlaodudo
      20 de junho de 2013

      Fiquei com vontade de ver o Chariots of Fire novamente! Ótima dica Gustavo.
      Acho que um filme sobre natação seria possível sim. Devem ter algumas histórias que dariam um bom roteiro.

  11. Daniel Takata
    23 de junho de 2013

    Eu também destacaria uma virada espetacular na natação, nos 100m livre em Atenas/2004. Pieter Hoogenband aos 25 metros já estava quase um corpo atrás de Roland Schoeman, na virada estava com um segundo de desvantagem e no final conseguiu o que parecia impossível: vitória com seis centésimos de vantagem!

  12. charlaodudo
    24 de junho de 2013

    Bem lembrado Daniel. Revi agora essa final e realmente foi uma excelente virada e deve fazer parte dessa lista mesmo!
    Segue um link da prova: http://youtu.be/iksQ8LcJMwI

  13. Ricardo Firpo
    26 de junho de 2013

    O Rocky SEMPRE apanha muito.
    Mas não é disso que eu quero falar…. Comecei a acompanhar os posts quando recebi a notícia que havia feito um ano. Li o primeiro meio por acaso. Depois vi a resposta do Jorge Fernandes (nadei com ele no Tijuca, mas ele é mais velho), e comecei a acompanhar…. Alguns eu conheço, outros não…. ainda estou entendendo a dinâmica das respostas, mas caso saia tudo bem, participarei mais!
    Pode to be?
    Abraços, e parabéns! Os textos são ótimos.

    • rcordani
      28 de junho de 2013

      Claro Ricardo, será um prazer. Imagino que você ganhava fácil do Jorge, correto?

      Sobre a dinâmica das respostas vou te dar uma dica: o Charlão só fala em modo Ironia on… 🙂

      • Ricardco Firpo
        28 de junho de 2013

        Ô, se ganhava! na verdade, o Jorge Fernandes sempre foi um ídolo…. Eu o conheci láááá´em 1978!
        O problema de deixar minhas memórias aqui é que, ás vezes, baixa um pouco de Forrest Gump, e tenho medo de ficar um tanto prolixo.
        Mas vamos lá: respondo para o Jorge, e sei que ele nunca ouviu isso….
        Naquela época, eu estava chegando ao Tijuca TC, vindo de um pequeno clube de bairro (o Grajaú CC). Era um tempo depois da Federação Metropolitana de Natação do Rio de Janeiro, e tínhamos dois grupos: grupo 1 – com os grandes clubes (CRFlamengo, Botafogo, Fluminense, Tijuca, Gama Filho….) e grupo 2 – com os clubes de bairro – teoricamente, uma segunda divisão da natação – com Grajaú, Olaria, AABB tijuca e outros pequenos… E como a natação acabou, se eu quisesse continuar, tinha que mudar de clube. Como o Tijuca era o mais perto, a maioria da euipe do clube mudou para lá. Novo clube, novo técnico, nova piscina – eu passaria a treinar numa piscina de 50m!!! E como grandes ídolos Jorge Fernandes e Ciro Delgado. Ciro era mais fechado, mas Jorge tinha uma imensa paciência para a criançada. Eu tinha onze anos, e o Jorge era enorme para mim. O vestiário era no subsolo e enorme – a equipe infantil jogava futebol com bolinha de tenis, e éramos vários correndo atrás da bolinha. A grande estrela daquele futebol era o Jorge, que por ser maior, driblava vários de uma vez. Até o dia que ele pisou em cima da bola e quase a escondeu! Virou sucesso! Joege é um cara alto e com pé grande, e ´so de farra, pisava na bola para sumir com ela. para a criançada, isso era sensacional….. E dois anos depois, foi medalhista em Moscou com o revezamento. Todos queriam ser como ele!
        Alguns anos depois, a natação no Tijuca teve problemas, e vários nadadores mudaram de clube. Fui para o Fluminense, e Jorge para o Flamengo. Mas para o Flu também foi o Ciro, onde o conheci, já que no Tijuca eu nunca falei com ele.
        No Flu, conheci o Julio Rebollal, o Cícero Tortelli, o Jean Shinzato, e vários outros…. E passei a conhecer os irmãos Vaccari, que continuavam na UGF.
        O resto, são outras históriass que conto outra hora…. Já falei demais! Se deixar, ocupo o espaço todo.
        Grande Abraço, e continuem trazendo esse material muito bacana. Estou acompanhando, e valeu!

    • charlaodudo
      28 de junho de 2013

      Bem vindo Ricardo!
      Quanto mais você participar, melhor para todos!
      Abraços e muito obrigado!

      • Maria Borowik
        5 de setembro de 2013

        Oi Ricardo,

        Meu nome é Maria Amelia, e nadei com você no Grajaú CC. Que legal te encontrar. Estive fora do Rio por muitos anos e voltei recentemente. Lembro bem dessa época e das histórias – Neto era um dos professores certo? Um grande abraço,

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Publicado em 20 de junho de 2013 por em Futebol, História da natação, Olimpíadas.
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