EPICHURUS

Natação e cia.

1989 – Coupe Latine de Natation – Nice, France

O patrocínio da Mesbla e da Kibon viabilizou a participação da Seleção na competição e lá fui eu,defender o Brasil junto com Jorge Fernandes, Cyro Delgado e os grandes nomes da nossa natação.

A CONVOCAÇÃO E O RETORNO AOS TREINOS

nice89-convocacaoFui convocado pela vitória nos 50m livre no Troféu Brasil que terminou no sábado de Carnaval. Férias até 4ª feira de cinzas e voltei às piscinas para 7 semanas de treinamentos até a viagem para a França.

Junto comigo, Celeste Moro, Leonardo Ribas Gomes e Carlos Becker Neto, convocados para o Sulamericano Juvenil, e Renato Ramalho, que apesar da desclassificação no Troféu Brasil, foi convidado pela CBDA para nadar os 400m medley, uma vez que era 4s mais rápido que o 2º do ranking, e os dirigentes entenderam que a seleção deveria ter força máxima na Europa.

 

MOVIMENTAÇÃO INTENSA NO CLUBE CURITIBANO

Após um ano competindo pelo Pinheiros de Curitiba (clube que ano seguinte fundiu-se ao Colorado formando o Paraná Clube), as campeãs brasileiras Ana Julia Borell, Patricia Koglin e Roberta Storelli, que haviam deixado o Clube do Golfinho em 1987, fizeram um movimento impensado durante o auge da rivalidade que mencionei ao longo de tantos posts como Nitroglicerina nas águas do Paraná e Um rival para chamar de seu. Vieram treinar conosco! – era a melhor opção para a natação delas, foi ótimo para o crescimento potencial da nossa equipe em termos de pontuação em campeonatos brasileiros, e melhor ainda para o grupo, já que éramos amigos e tínhamos um carinho grande pelas meninas, mas certamente não foi fácil nem para elas, nem para seus familiares. No início era bem estranho ouvir seus sobrenomes seguidos de “do Clube Curitibano” no balizamento das competições.

Também veio Katia Ruschel, jovem talento da Escola de Natação Amaral. E surgiram boatos de que Cristiano Michelena voltaria do Rio de Janeiro para morar em Curitiba e poderia vir treinar conosco. O super Castor na Equipe do CC??? Imaginamos o impulso nos treinos, nos revezamentos, nas pontuações e a companhia daquele sujeito fora de série. Parecia improvável, duvidei, mas as conversas evoluíram, as meninas já haviam quebrado o gelo da rivalidade e ele veio, junto com os irmãos Geleia e Guto.

castor-no-cc

A PREPARAÇÃO

Logo nos primeiros treinos para a Copa Latina senti fortes dores nos ombros, as lesões foram diagnosticadas como bursite. Sem poder parar de treinar para curá-la, o médico prescreveu Feldene e tratei diariamente com fisioterapia na Clínica do Dr Álvaro Wolff.

A Universidade Federal estava em greve, aliviado por não precisar treinar de madrugada naquele período, cumpri a rotina dos treinos duplos de manhã e à tarde. Eu ia nadar apenas 50m livre na Copa Latina, as estratégias eram bem diferentes das de hoje, e fiz minhas melhores séries de A2 (na época chamávamos de SUPERAERÓBICO) e A3 (Vo2 max) da minha carreira nesse período: 20x100m a cada 1’20” para 1’04” de média e 8x100m com 1’ de intervalo para 59” de média, tudo saindo de baixo em piscina longa (Nota do autor: com esses tempos não daria para ingressar na Animal Lane junto com Djan Madruga em Mision Viejo, mesmo assim, me orgulho delas).

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Para quem não conhece uma Rural

Duas semanas antes do embarque para a França, meu irmão Ricardo foi vítima de um grave acidente a caminho do trabalho. Pilotava sua Yamaha DT180 quando uma Rural Willys, dirigida por uma professora atrasada para dar sua aula, invadiu a contramão e bateu de frente com ele. Vi o carro depois, parecia que tinha dado num poste. Rico ficou todo quebrado: fratura exposta no fêmur, outras fraturas espalhadas pelos pulsos, clavícula, nariz e malar. Rosto desfigurado. Graças a Deus nenhuma lesão fatal. Após a primeira grande cirurgia não precisou ficar na UTI, mas os sustos não foram poucos nos primeiros dias. Dia a dia foi melhorando, cirurgias menores corrigiram problemas menores e quando embarquei, ele ainda estava no hospital, mas estabilizado e em gradual recuperação.

A SELEÇÃO

O único desfalque foi Patricia Amorim, que depois da realização do sonho olímpico em Seoul, resolveu se permitir férias como há anos e anos não tinha, e pediu dispensa da seleção. Sorte da Viviane Motti, baianinha arretada, que participava da sua primeira seleção principal e pôde nadar as provas individuais. Sorte dos seus colegas de seleção, já que Vivi fala o francês fluentemente e nos ajudou muito na Côte d’Azur, e sorte da Bia Lages, que foi convocada para o revezamento e em menos de um mês nadou Sulamericano e Copa Latina.

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Embarque no Galeão. Em pé: Coaracy Nunes, Dr. (como era mesmo? Acho que é meu xará), Adriana Salazar Lopes Pereira, David de Castro, Maria Cecilia Giacaglia, Cyro Delgado, Paula Marsiglia, Renato Ramalho, Cristiane Santos, Fernando Magalhães, Isabele Vieira, Rogerio Romero, Georgiana Magalhães, Jorge Fernandes, Julio Rebollal, Cristiano Michelena, Caminha (Presidente da Federação do Amazonas) e Mário Silva. Agachadas: Daniela Lavagnino, Bia Lages, Viviane Motti, Daniela Ishimaru, Tatiana Vaño Minguez, Monica Rezende, Ali, Eduardo Piccinini, Ricardo Moita da Silva e Paulo Fernando Almeida.

Em NICE

Chegamos em 1º de abril com ótima antecedência para a competição que começava no dia 7. Os técnicos Daltely Guimarães e William Urizzi de Lima conduziam algumas dinâmicas de integração da equipe e como calouro, não fui poupado do trote. Encarei o papel principal no Xou da Xuxa em frente aos atletas das seleções que estavam hospedadas no Fimotel. Com as calouras no papel de Paquitas e Alex Hermeto agarrado na minha perna no papel de Praga.

Efusivos aplausos ao final da apresentação e muito alívio ao ouvir as histórias que o Jorge e o Cyro contaram de trotes liderados pelo Carlos Ian Fontoura em seleções do início da década. Acreditem, o Xou da Xuxa foi pra lá de light.

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Em polimento, tínhamos treinos curtos pela manhã e à tarde. À noite um carteado. Nos intervalos, curtos, mas maravilhosos passeios por Nice, fábrica de perfumes e Principado de Mônaco, onde presenciamos o entusiasmado presidente Coaracy interecedendo junto a guarda do Palácio para tentar que o Princípe Rainier III recebesse a “Selécion Nacional de Natation do Brasil”, constrangido, guardei certa distância, mas fiquei por ali no “vai que rola o… Stephanie de Mônaco, aqui estou, inteiro ao seu dispor, princesa!” – não rolou.

Na piscina, me sentia como em outros polimentos, mas os tempos estavam fantásticos. Nunca havia feito aquelas marcas nos treinos, e depois fui saber com colegas paulistanos, que nem ali… explico: descobri que William tinha o hábito de dizer o tempo alguns décimos abaixo do que havia registrado no cronômetro, uma inusitada estratégia motivacional para que o atleta crescesse psicologicamente.

A COMPETIÇÃO

foi disputada por 7 países de língua latina. Havia um representante por país por prova e portanto, não havia eliminatória. Apenas finais no início da noite.

A piscina ficava num complexo esportivo fantástico, o Palais Jean Bouin.

No primeiro dia, excelentes provas: Castor abriu com um bronze e 3m57s nos 400m livre, Jorge voltou a nadar abaixo de 52s após vários anos, bronze com 51s70 – ficou eufórico. Romero conquistou a prata nos 200m costas com 2m03s18, atrás do medalhista olímpico Stefano Batistelli.

Julio Rebollal era nosso representante nos 200m medley e na prova seguinte teria o revezamento 4x100m livre. Passou mal durante a prova individual devido a  problemas digestivos, precisou ser amparado na borda da piscina.

Ao mesmo tempo em que lamentávamos o fato de depois de tanto treino, esse acidente de percurso tê-lo impedido de fazer sua melhor prova e lutar por uma medalha, também nos preocupamos com o revezamento, que tinha reais chances de uma ótima colocação.

Pediram para eu aquecer, mas enquanto eu levantava pensando em colocar a sunga, me questionava do porque havia deixado para raspar o corpo no dia seguinte e pensava o que iria aquecer nos poucos minutos que durariam a prova do revezamento feminino, o Dalty voltou dizendo que o regulamento da competição não autorizava a alteração da composição da equipe depois da ficha entregue. Julinho teve que ir para o sacrifício e ainda conseguiu segurar um 53s18. Com a performance inspirada do Castor, Jorge e o surpreendente 51s37 do Cyro, garantiram aquela medalhona que tinha uns 12cm de diâmetro. Equipe em festa!

No segundo dia, Julio estava escalado para o revezamento 4x200m livre, mas não melhorou durante a noite e não estava em condições de competir. Eu estava muito bem treinado e falhei em não chegar até a comissão técnica para me colocar a disposição para assumir a vaga. Durante o café da manhã, quando o Cyro e a esposa chegaram prestes para embarcar num passeio de bate e volta para uma estação de esqui, ele foi convidado para assumir a vaga do Julio, mesmo sem ter disputado a prova dos 200m livre no Troféu Brasil. A bagagem de um medalhista olímpico somada à performance da noite anterior eram indicativos suficientes para a decisão. Cyro adiou o passeio, e junto com Paulo Fernando Almeida, Jorge e Castor garantiu mais um pódio para o Brasil.

Nos 200m livre, Castor fez sua melhor prova na competição e conquistou a prata com 1m52s26 atrás do fantástico italiano Giorgio Lamberti que apenas 4 meses depois quebrou o recorde mundial dessa prova no campeonato europeu.

Ramalho fez 4m32s nos 400m medley e perdeu o bronze para um espanhol por 16 centésimos de segundo.

E nos 50m livre eu vacilei feio, uma pena… conto como foi: na primeira saída, após o sinal de partida, ouvi um segundo sinal do árbitro indicando a queimada, todos os 7 atletas pararam logo que mergulharam na água. De volta ao bloco de partida, nova largada e desta vez não ouvi nada de diferente, parti para fazer a prova da minha vida e na altura dos 15m fui parado pela corda de queimada. Olhei em volta e me dei conta que apenas eu havia nadado até ali, e foi nessa hora que faltou experiência. Ao invés de relaxar, voltar bem devagar até a escada, pegar a toalha, me secar um pouco e lentamente reiniciar a concentração para a prova, fiz tudo rapidinho, como se estivesse atrasando a competição e aquilo me causasse culpa… que erro! Caí fora das condições ideais, nadei mal e fiz um péssimo 24s46. Ao analisar os resultados no placar, ainda fiquei mais triste… não iria dar para levar o ouro que foi para o medalhista olímpico, o francês Stephan Caron com 23s47, mas a prata foi para um espanhol com 24s18, tempo que eu já havia superado várias e várias vezes, e estava em total condições de fazer naquela noite.

Não tinha outras provas e de tão chateado, até demorei dois ou três dias para ligar e dar notícias para um monte de gente querida – família, técnico e colegas de clube – que estava no Brasil torcendo por mim. Uma grosseria e falta de cuidado com as relações, possibilitada pelos tempos em que ainda não tínhamos a internet a nossa disposição.

Não tenho lembranças do último dia de competições. No domingo à noite, divertida festa de encerramento e na 2ª de manhã, Michelena, Ramalho, Hermeto, Isabele, Georgiana e eu nos separamos da equipe que retornou ao Brasil, para junto com o pai da Isabele, o Daniel partir para um passeio por Milão, Luzerna e Paris – uma semana de deleite com as maravilhas do Velho Continente antes de voltar para o Brasil e realizar uma sequência de semestre extraordinária até o Troféu José Finkel, no meio do ano.

Contarei em breve como foi.

Forte abraço aos amigos do Epichurus e em especial aos colegas daquela saudosa seleção.

Fernandô Magá

Mais algumas:

  1. Comprei um postal gigante em Monte Carlo. Quando estávamos no ônibus voltando para Nice, escrevemos aos colegas da equipe do Curitibano, o Renato assinou rindo, quando vimos estava Renatô Ramalhô, passou ao Castor que mandou um Cristianô Michelená e eu finalizei como acima;
  2. Um dia depois dos 50m livre, domingo dia 9 de abril, o LAM completou 20 anos. Durante vários anos a D.Helma, mãe do LAM, ofereceu um barreado em comemoração ao caçula. Casa cheia de amigos para celebrar o aniversariante e degustar a tradicional iguaria paranaense. Naquele ano, o barreado foi adiado por duas semanas para que nós pudéssemos participar… quanta consideração e carinho no gesto desse grande amigo;
  3. O avião pousou no retorno à Curitiba, taxiou e parou no meio do pátio, num tempo em que ainda não havia os fingers no Afonso Pena. Enquanto descia a escada olhei para o saguão de desembarque e através do vidro pude ver o Rico de pé, levantando uma das muletas lá em cima e sorrindo para saudar o meu retorno, em sua primeira saída após o acidente, me emocionei e constatei que havia coisas muito mais importantes que a medalha perdida.

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Gazeta do acervo da família Michelena: Mimimi no texto do jornalista em relação a minha prova e ao 4o lugar do Renato.

E agora a galeria, passeio com os amigos:

E a minha favorita:

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Curiosidade, as disputas das Copas Latinas até 1989:

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Curiosidade, recordes franceses, europeus e mundiais da época:

Propaganda da ARENA na publicação do evento.

Os franceses medalhistas em Seoul Caterine Plewinski e Stephan Caron aparacem, mas o grande destaque era para o americano Matt Biondi, maior medalhista na Coréia.

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Sobre Fernando Cunha Magalhães

Foi bi-campeão dos 50m livre no Troféu Brasil (87 e 89). Recordista brasileiro absoluto dos 100m livre e recordista sulamericano absoluto dos 4x100m livre. Competiu pelo Clube Curitibano (78 a 90) e pelo Pinheiros/SP (91 a 95). Defendeu o Brasil em duas Copas Latinas. Foi recordista sulamericano master. É conselheiro do Clube Curitibano.

19 comentários em “1989 – Coupe Latine de Natation – Nice, France

  1. Luiz Carvalho
    31 de outubro de 2016

    Muito legal!

  2. Ricardo Magalhães
    31 de outubro de 2016

    Sensacional o post!
    Fiquei emocionado com a participação especial!!!
    Rico

    • Fernando Cunha Magalhães
      1 de novembro de 2016

      Valeu RICO,
      Aquela porrada mexeu demais com todos nós… faz parte disso tudo., e sua superação foi espetacular!

  3. Lelo Menezes
    31 de outubro de 2016

    Excelente Esmaga. Eu nadei o sulamericano juvenil desse ano com a Viviane, Isabeli, Ishimaru, Bia e Paula. De homens só o Moita conseguiu a dobradinha, dificílima pra uma atleta juvenil.

    • Viviane Motti
      31 de outubro de 2016

      Esqueceu Tati Vano,ela tb foi aos dois!😊

      • Lelo Menezes
        1 de novembro de 2016

        Verdade, esqueci da Tati! Sorry 😉

    • Fernando Cunha Magalhães
      1 de novembro de 2016

      De fato, Lelo.
      Dificílima!

  4. rcordani
    31 de outubro de 2016

    Sensacional o relato Esmaga. Interessante como esse tipo de post serve ao próprio escriba (nesse caso, você) como um depositário de memórias, tipo um capítulo de livro que precisava ser escrito, e finamente é escrito, e (espero) fique aí para sempre!

    Uma pena você não ter integrado o(s) reveza(s).

    Se não estou enganado o Grangeiro estava nesse 4×200, correto?

    E realmente confirmo que Copa Latina era >> que Sulamericano.

    • Fernando Cunha Magalhães
      1 de novembro de 2016

      Errado!
      Grangeiro nadou o 4×200 na Copa Latin do México em 1990.
      Em relação ao depositário das memórias, é isso aí!
      Adoro escrever essas histórias.

  5. Rodrigo M. Munhoz
    31 de outubro de 2016

    Muuuuito legal esse relato. Nunca soube de tantos detalhes desta competição… O melhor 100 peito da minha vida no TB 89 me deixou até que perto desta…Demorou ainda uns 10 anos a mais para conhecer a Europa… Mas devo dizer que fiquei imensamente feliz com a “consolação” de ir pro Sula 🙂
    Valeu, Esmaga!

    • rcordani
      31 de outubro de 2016

      “até que perto” = quatro centésimos de segundo…

    • Fernando Cunha Magalhães
      1 de novembro de 2016

      Eu não lembrava que você havia ficado tão perto, Munhoz. Dureza, hein?!

  6. Viviane Motti
    31 de outubro de 2016

    Me classifiquei para essa copa latina com meus resultados do Julio delamare.nao fui ao TB.segundo Sérgio estava me poupando.classifiquei p o 4×200 e c a desistência de Patricia Amorim herdei os 400 livres q fui bronze e os 800 q fiquei em 4.os 200 l me convenceram q era melhor a Isabelle nadar.com, o bronze do 4x200m voltei p Salvador com2 brozes e um convite p nadar por um clube francês ,facilitado por ter dupla nacionalidade.Infelizmente não deu certo.Na epoca Coaraci deixou a entender q se eu nadasse por lá poderia não poder nadar mais pela seleção brasileira.Enfim ,lembro dos meus intermináveis treinos ,sempre a ultima a sair da piscina.acho q era lá q tinha um tobogã q eu nunca conseguia descer pq não dava tempo.lembro dos trotes e de ter q carregar as mochilas e fazer alongamentos nos veteranos.Pra mim uma das melhores viagens! E meus avós orgulhosos com o nome da neta nos jornais.A estrela feminia era a francesa Catherine Plewisk(acho q era assim o nome dela ).

  7. Fernando Cunha Magalhães
    1 de novembro de 2016

    Vivi,
    Sim, era lá que tinha o tobogã, no último dia desci várias vezes.
    Não sabia desse seu convite. Que bela oportunidade, hein?!
    Sobre a estrela, era ela mesma… Plewinski, medalhista em Seoul.
    Ali em cima tem duas fotos dela propaganda da ARENA: um com a Kristin Otto e a outra sozinha, na parte de baixo, entre o Biondi e o Caron.
    Beijo.

  8. LAM
    3 de novembro de 2016

    tenho este Cartão Postal em casa, só não sei aonde…

    • Fernando Cunha Magalhães
      3 de novembro de 2016

      O dia que cruzar com ele, peço que digitalize e envie para eu inserir post. Seria sensacional!

  9. Cristiano Michelena
    5 de novembro de 2016

    Muito show Smaga!
    Viagem que realmente deixou saudade. Se pudesse mudar uma coisa, não usaria a tal da pochete.

    • Fernando Cunha Magalhães
      11 de dezembro de 2016

      Hehe, relaxa Castorzinho… super prática a pochete!
      E a estética que se dane.

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